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Zero a 300

As novidades da sprint race da F1 | o nascimento do Clio V6 | Filme de Enzo Ferrari aprovado e mais!

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O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Fórmula 1 mantém Sprint Races, porém com nova pontuação

As Sprint Races trouxeram um pouco de agito para a Fórmula 1 em 2021 e, por isso, serão mantidas nesta temporada de 2022. Serão três finais de semana com esta corrida prévia e um deles será novamente no Brasil — os outros dois serão em Ímola e na Áustria.

A principal diferença é que, agora, as corridas terão mais peso. Em vez da distribuição de pontos para os três primeiros, agora os oito primeiros irão pontuar. O vencedor leva oito pontos, o segundo colocado fica com sete, o terceiro fica com seis e assim sucessivamente até a oitava posição, que leva um ponto.

Outra mudança é que o piloto que for o mais rápido nos treinos de classificação da sexta-feira é quem ficará com a pole position para efeitos estatísticos, porém o grid de domingo continuará sendo definido pela Sprint Race.

As mudanças, à primeira vista, devem trazer mais imprevisibilidade para a disputa ao longo do ano. Infelizmente, como você deve ter percebido, a Liberty Media reduziu o número de Sprint Races pela metade em relação ao ano passado — eram seis, agora serão três. Isso se deveu à redução do teto orçamentário das equipes, que exigiram uma maior compensação em caso de acidentes na sprint race. Para contornar o problema em flexibilizar os gastos, a Liberty decidiu fazer apenas três Sprint Races — o que, no fim das contas, ajuda a não banalizar e traz ainda mais imprevisibilidade à disputa.

 

Filme sobre Enzo Ferrari é aprovado

Finalmente. Depois de quase 20 anos de especulação e negociações, a cinebiografia de Enzo Ferrari — ao menos a versão hollywoodiana — foi aprovada e, enfim, será produzida. Intitulado “Ferrari”, o filme terá Adam Driver no papel de Enzo Ferrari, Penelope Cruz como a esposa de Enzo, Laura Garello, e Shailene Woodley como Lina Lardi, a amante de Enzo. A direção será de Michael Mann, que também dirigiu Ford vs. Ferrari — ou seja, é um cara que entende um pouco de carros.

O roteiro será baseado no livro “Ferrari – O Homem Por Trás das Máquinas”, do lendário jornalista americano Brock Yates, e terá como peça-chave o filho de Enzo, Piero Ferrari. A história irá envolver a morte do primogênito de Enzo, Dino Ferrari, a crise matrimonial que sucedeu a perda do filho, o romance com Lina Lardi, a decisão de Enzo em participar da Mille Miglia de 1957.

Considerando o momento da vida de Enzo escolhido para o roteiro, o filme terá um foco sobre a personalidade do comendador, e irá explorar seus dramas pessoais, especificamente a perda do filho legítimo e a impossibilidade de reconhecer legalmente seu segundo filho, Piero, devido às idiossincrasias da legislação italiana da época, além da situação em que a Ferrari se encontrava naquele final dos anos 1950. Um filme de época sobre Ferrari, na Itália. Quais as chances de isso dar errado?

 

Alfa Romeo irá se reposicionar como resposta italiana à BMW

Que coincidência… outro dia me perguntaram na caixinha de perguntas do instagram (já viu?) se a BMW era a “mais italiana” das fabricantes alemãs. Pensando sobre algumas características mais marcantes dela, respondi que sim. A confiabilidade e a dinâmica são muito parecidas. E, pelo jeito, o pessoal da Alfa Romeo também pensa assim.

De acordo com o CEO da Alfa, Jean-Philippe Imparato, a marca não tem interesse em grandes volumes de produção e que, em vez disso, prefere aumentar a lucratividade agregando valor aos produtos. A estratégia é exatamente a mesma proposta pela BMW ao longo do ano passado, quando os efeitos colaterais da pandemia forçaram a indústria a reduzir o volume de produção e, como resultado, algumas fabricantes se concentraram nos modelos de maior valor agregado.

Entre as mudanças na Alfa Romeo, a principal é o retorno aos EUA, que é um mercado fundamental para a marca, segundo Imparato, e também o possível retorno do hatchback Giulietta para ampliar a oferta de modelos.

 

O Renault Clio V6 nasceu de um Twingo com motor de Ferrari

Na conversa que tive com Anísio Campos em 2012, ele salientou mais de uma vez sua admiração pelo design automobilístico francês. Segundo ele, os franceses “fazem o que querem” em um carro e isso é o que torna seus carros tão interessantes. Lembrei dessa conversa ao ver este pequeno vídeo acima, sobre o nascimento do Clio V6. Como não lembrar?

Afinal, o Clio V6 foi um hot hatch de motor central traseiro produzido em série sem a necessidade de homologar nada. Já tivemos esse tipo de hot hatch anteriormente, mas todos eles eram um pretexto para fazer um carro do Grupo B do WRC. O Clio V6 não foi nada disso. Foi apenas a excentricidade de se colocar um motor V6 no lugar do banco traseiro e do porta-malas de um Clio.

E tudo começou quando alguém teve uma ideia ainda mais absurda: um Twingo com motor central-traseiro de Ferrari. A história é contada por Axel Breum, diretor de design da Renault.

Ele era apaixonado pelo Twingo, mas não se conformava com o motor Cléon-Fonte dos anos 1960 debaixo do capô do carro. Ele começou a pensar em um swap e chegou ao motor turbo de três cilindros do Daihatsu Charade GTTi, mas descobriu que o problema seria integrar os módulos eletrônicos. Daí, em vez de voar mais baixo e procurar algo mais mundano, ele foi atrás de algo ainda maior, e começou a procurar um arro com 2.345 mm de entre-eixos — o mesmo do Twingo. Por acaso, ele encontrou esta medida na Ferrari 308, que tem 2.340 mm de entre-eixos e que, por acaso, tinha chassi separado da carroceria, o que facilitaria o projeto.

Depois de convencer a Renault a doar um monobloco de Twingo e de comprar uma Ferrari 308 acidentada, ele acabou atraindo a atenção dos colegas de trabalho e, como a Renault queria divulgar uma imagem esportiva para o Clio, o projeto pessoal de Breum acabou se transformando em um modelo produzido em série pela Renault.


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