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Project Cars Project Cars #155

Chevrolet Caravan 1977: relembre a história do Project Cars #155

Estamos de volta com mais uma edição do Best of Project Cars, e hoje vamos relembrar a história da Chevrolet Caravan do leitor Caio Fernandes.

 

O início

A história desta Caravan começa ainda na adolescência de Caio, quando ele ficou intrigado por seu amigo ter comprado um carro antigo em vez de um zero-quilômetro. O carro em questão? Um Opala cupê 1975 que impressionou o jovem Caio com seu espaço interno, seus bancos estilosos e para-choques cromados.

Anos mais tarde, aos 18, Caio decidiu que iria comprar um Opala, mas não poderia ser um carro pronto. Ele queria um carro para restaurar, um projeto que o envolvesse com o carro. Em sua busca, Caio encontrou apenas carros muito detonados até que soube de uma Caravan relativamente bem conservada… que não estava à venda.

Foi preciso muita conversa para convencer o proprietário a se desfazer no carro, mas no fim das contas a perua foi para a garagem de Caio. O estado geral da carroceria era típico dos Opalas: pontos de ferrugem nas caixas de ar, no porta-malas e assoalho. O motor 151, contudo, estava muito bom. Tão bom que Caio decidiu usar o carro assim mesmo por algum tempo.

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Usando o carro Caio percebeu que ele tinha mais problemas que imaginava: os bancos estavam desmontando, havia muitas peças soltas e buracos por toda a carroceria. Nesse momento surgiram várias dúvidas, e Caio se perguntou se deveria mesmo ter comprado este carro ou se deveria ter esperado mais para comprar um em estado melhor. Tarde demais: era melhor seguir em frente e restaurar a perua.

 

A restauração

Sem nenhum conhecimento em mecânica e funilaria, Caio decidiu mergulhar no mundo do antigomobilismo. Estabeleceu a meta do seu projeto: pintura preta, interior clássico marrom e motor original. Encontrou um funileiro de confiança e começou o projeto.

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Logo na primeira etapa, Caio deparou com um problema muito comum em restaurações: prazos. Ou melhor: a falta do cumprimento deles. Caio pediu que o funileiro fizesse o trabalho sem pressa, porém depois de um mês o carro sequer havia sido desmontado. Foi combinado então que o trabalho ficaria pronto em dois meses. Ao final do prazo o carro só havia sido desmontado. Caio deu mais um mês ao funileiro, mas no quarto mês o carro sequer estava lixado e ele percebeu que precisaria tirá-lo de lá rapidamente.

Em dois dias encontrou outro funileiro que prometeu concluir o trabalho em duas semanas. Dito e feito: em duas semanas o carro estava pronto.

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Do funileiro a Caravan foi de caminhão até a tapeçaria, onde recebeu seu novo interior. O prazo foi cumprido normalmente e o trabalho, todo feito em curvim marrom, ficou acima das expectativas de Caio.

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Em seguida veio o processo mais complicado da restauração: frisos, maçanetas, borrachas, vidros, chicotes e afins. O carro tinha muitas peças faltando, porta-malas e portas desalinhados. Foi preciso garimpar tudo na internet, ferros-velhos em várias cidades, lojas de antigos e muitas viagens e idas aos Correios para receber as peças compradas pela internet.

O motor, como dito anteriormente, estava em bom estado, então bastou limpá-lo e pintá-lo de verde, sua cor original.

 

A conclusão do projeto

Com o carro todo montado, Caio precisaria refazer os documentos da Caravan, uma vez que sua cor fora alterada. Surpreendentemente o processo foi rápido, considerando a típica burocracia brasileira. O único problema foi a demora no recebimento do documento, quase dois meses!

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Por último, o carro precisou apenas de alguns ajustes finos, uma pintura na grade e ainda recebeu pneus Cooper Cobra 235/60 na traseira e uma leve redução na altura da suspensão. Agora é só curtir!

 

Não deixe de ler os posts completos do Project Cars #155

Parte 1 – a história da Caravan
Parte 2 – a restauração
Parte 3 – os detalhes finais e a conclusão