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Zero a 300

Chevrolet confirma quatro lançamentos para 2021, Mercedes-Benz terá uma opção elétrica para cada modelo em 2025, o último Bugatti Divo e mais

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco!

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Chevrolet confirma quatro novos lançamentos no Brasil em 2021

A Chevrolet anda em uma situação delicada no Brasil por conta da pandemia e as consequentes paralisações nas linhas de produção – no momento, Onix, Onix Plus e Tracker não estão sendo fabricados, o que já custou à Chevrolet a liderança do mercado.

Para tentar contornar a situação, a fabricante anuncia agora quatro novos lançamentos para 2021. O anúncio veio acompanhado de um teaser nada discreto dos quatro modelos – eles estão ocultos nas sombras, mas podem ser identificados com relativa facilidade.

Se os lançamentos seguirem a ordem que aparece na imagem, o primeiro a vir será o Chevrolet Bolt renovado. O elétrico foi lançado em 2018, durante o Salão do Automóvel, e agora será reestilizado – algo que deveria ter acontecido no ano passado, mas também atrasou por causa da pandemia. Ao que parece, ele ganhará os faróis mais finos já empregados na versão norte-americana – mas trará uma grade falsa que o carro não tem nos Estados Unidos. É provável que a decisão estilística tenha a ver com o gosto do cosnumidor brasileiro, que procura algo mais parecido com um carro convencional.

O segundo modelo, na foto, é o Chevrolet Equinox – que será restilizado para ficar igual ao modelo apresentado nos EUA no ano passado, com um estilo mais próximo do crossover Blazer. O desenho dos faróis e da grade é o que entrega.

O terceiro modelo é visivelmente a Chevrolet S10. A novidade deve ficar por conta da versão Z71 – uma versão com pegada off-road mais branda que a High Country e visual mais esportivo. Certamente ela será dotada do motor turbodiesel de 2,8 litros e 200 cv já presente em outras variantes.

O último modelo apresentado no teaser é o Chevrolet Cruze – mas, diferentemente dos outros carros, ele não aparenta ter nada de especial. Havia planos para uma versão Midnight, que acabou cancelada depois, mas pode ser que a Chevrolet tenha decidido lançá-la agora. Ou então, pode ser uma versão RS diferente da que se tem nos Estados Unidos. De todo modo, não precisaremos esperar muito mais: os quatro carros serão revelados a partir de setembro, possivelmente um por mês até dezembro.

 

Mercedes-Benz promete uma alternativa elétrica para cada modelo até 2025

A Mercedes-Benz publicou hoje (22) um vídeo no qual detalha sua estratégia de eletrificação para os próximos anos. Anteriormente, a fabricante havia divulgado seu plano “Ambition 2039”, no qual estabelecia o ano de 2039 como meta para a eletrificação completa. Agora, a Mercedes diz que pretende realizar a transição até 2030 nos países “onde o mercado permitir”.

De acordo com a nova estratégia, a Mercedes-Benz terá uma opção de carro elétrico em cada segmento entre 2022 e 2025. A partir de 2025, a ideia é ter uma alternativa elétrica para cada modelo da linha. Para ajudar, em 2024 será lançada a nova arquitetura MMA EV para veículos compactos. No ano seguinte, três novas arquiteturas com a mesma capacidade permitirão que a Mercedes-Benz tenha veículos elétricos em todo o portfólio.

Essas três novas plataformas já têm até nome e função bem demarcados: a primeira, chamada MB.EA, será utilizada em modelos médios e grandes – principalmente SUVs. A AMG.EA, por sua vez, será empregada nos modelos de alto desempenho da divisão AMG. Por fim, a plataforma Van.EA será utilizada em comerciais leves – vans como a Vito, a Viano e a Sprinter.

A Mercedes-Benz também diz que, em 2016, prevê que os investimentos em modelos de combustão interna serão reduzidos em 80%. Nos quatro anos seguintes, é prevista a extinção dos modelos novos de combustão interna nos países onde houver infraestrutura para tal. Contudo, uma data exata não foi divulgada para acabar de vez com os automóveis movidos a combustível.

 

O último Bugatti Divo acaba de ser entregue

A Bugatti revelou ao mundo a última unidade do Divo, seu hipercarro ainda mais exclusivo que o Chiron. O último dos 40 exemplares previstos foi entregue cerca de um ano após o lançamento – até que rápido para um hipercarro fabricado artesanalmente, sob a exata especificação de seu dono.

Embora seja baseado no Chiron, o Divo tem visual mais elaborado e agressivo, com faróis verticais, conjunto aerodinâmico mais complexo e a maior parte dos painéis da carroceria diferentes do que se vê no Chiron. A mecânica é a mesma: o famoso W16 da Bugatti, com oito litros de deslocamento, quatro turbocompressores, 1.500 cv a 6.700 rpm e 163,1 kgfm de torque entre 2.000 e 6.000 rpm. Com câmbio de dupla embreagem e sete marchas e tração nas quatro rodas, o Bugatti Divo é capaz de ir de zero a 100 km/h em 2,4 segundos, com máxima de 380 km/h – diferentemente do Chiron, ele o Divo não possui o modo “Top Speed”, que aumenta a velocidade máxima para 420 km/h.

Em compensação, o Divo possui um acerto de chassi diferente, e a Bugatti garante que seu comportamento em curvas é superior ao do Chiron.

O último carro foi encomendado por um cliente anônimo (esse tipo de informação só vem a público se o cliente fizer questão) e recebeu um esquema de cores todo azul. A cor principal se chama “EB110 Blue” em homenagem ao antecessor do Veyron, e é combinada a fibra de carbono tingida de azul escuro na parte inferior. As rodas são douradas – proporcionando forte contraste com a carroceria, mas sem ficar chamativo demais.

O interior também é azul, com acabamento em couro e Alcantara com duas tonalidades diferentes. Há um pouco de fibra de carbono exposta no console central, e os detalhes de alumínio receberam acabamento anodizado escurecido e textura fosca.

Por tudo isso, o felizardo cliente pagou pelo menos €5 milhões, o que dá por volta de R$ 30,1 milhões em conversão direta (julho de 2021). Sem contar a personalização, que com certeza acrescentou mais alguns milhares de euros à soma final.

 

Haojue confirma nova custom de baixa cilindrada no Brasil, a Master Ride 150

A Haojue anunciou nesta semana a chegada de uma nova moto custom de baixa cilindrada ao Brasil: a TR 150, que por aqui vai se chamar Master Ride. Trata-se, aparentemente, de uma alternativa maior e mais sofisticada à Chopper Road 150.

Para quem não lembra, a chinesa Haojue é representada no Brasil pela J Toledo, que também é responsável pela venda das motos Suzuki no Brasil. A Chopper Road 150 é a sucessora da famosa Intruder 125, que fez bastante sucesso no Brasil por oferecer visual clássico a preço de Honda CG e por sua robustez mecânica – ela até foi a moto usada pelos Correios há alguns anos.

O anúncio vem poucos dias após o lançamento da Royal Enfield Meteor 350, que tem tudo para reinar sozinha no segmento das custom intermediárias no Brasil. E, de fato, a Haojue TR 150 aparenta ser uma moto maior e mais sofisticada que a Chopper Road, ainda que continue usando um monocilíndrico de baixa cilindrada.

O motor de 149 cm³ a gasolina é o mesmo da Chopper Road, com carburador (em pleno 2021…), 11,3 cv e 1,16 kgfm de torque. O que muda é o estilo, bem mais imponente e moderno, com farol menor e melhor integrado à carenagem, tanque maior, painel em dois níveis (com o mostrador principal no guidão e uma tela digital no tanque, com hodômetro e marcador de combustível) e bauletosnas laterais.

A Haojue ainda não fala em preço, e nem deu uma data de lançamento para a Master Ride – a previsão inicial era que ela começasse a ser vendida em junho passado, mas os planos foram adiados por conta da pandemia. O preço deve ficar acima da Chopper Road 150, que atualmente custa R$ 12.195.

 

Novo Maserati GranTurismo não será apenas elétrico

Meses depois dos primeiros teasers oficiais e da sugestão de que o novo Maserati GranTurismo contaria apenas com powertrains elétricos, surgem novas fotos do carro em testes na Itália. E elas revelam que, por enquanto, o cupê manterá o motor a combustão interna – repare nas saídas de escape.

Por ora a Maserati não fala nada sobre o motor usado pelo carro, mas as possibilidades pairam sobre o V6 Nettuno, revelado recentemente, que será usado no supercarro MC20; e também sobre o V8 de origem Ferrari que já é empregado no Quattroporte. Qualquer que seja o motor, é muito provável que ele traga algum tipo de hibridização.

Enquanto isso, a Maserati divulgou um clipe de áudio com o “ronco” do GranTurismo elétrico – que sem dúvida será a variante mais cara e veloz do cupê.