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Zero a 300

Os elétricos da GM no Brasil | o novo Bentley Flying Spur | a nova Ford Supervan e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Os novos elétricos da GM no Brasil

elétricos da GM

A Chevrolet anunciou nesta última segunda-feira (13) que irá incluir o Brasil e a América Latina em seus planos de vender somente veículos elétricos a partir de 2035 — e isso envolve também a fabricação de modelos elétricos no Brasil.

Antes disso, porém, a fabricante continuará trazendo modelos de fora e irá ampliar sua gama de veículos elétricos por aqui. O primeiro deles será o Bolt EUV, que não é o Bolt oferecido no Brasil até pouco tempo atrás, mas a versão crossover dele — daí o nome EUV: electric utility vehicle. A marca ainda não confirmou a data específica, mas adiantou que ele chegará em 2023.

Depois, em 2024, virão o Equinox e o Blazer elétricos. O Equinox EV teve suas primeiras imagens reveladas nesta semana e será lançado nos EUA em julho. Entre 2022 e 2023 a produção do elétrico irá atender o mercado norte-americano. A partir de 2024 ele começará a ser exportado e o Brasil está entre os destinos. O Blazer EV será o terceiro modelo e terá o mesmo roteiro do Equinox EV: primeiro o lançamento nos EUA, previsto para o fim do ano, depois atender a demanda interna e, por último, as exportações.

Mais adiante a GM também planeja produzir carros elétricos no Brasil. Quais? Ainda não foi dito. O que se sabe é que os planos da GM nessa jornada da eletrificação incluem a produção de veículos elétricos em todas as suas plantas. Como a GM produz carros em duas unidades no Brasil, uma delas irá produzir veículos elétricos em um futuro próximo.

Além disso, segundo o presidente regional da GM, Santiago Chamorro, a América do Sul é um polo importante para o desenvolvimento e produção de veículos elétricos devido à combinação de “grandes reservas de minérios para fabricação das baterias, centros de engenharia super qualificados e um dos maiores e mais modernos parques industriais automotivos do mundo”. O ritmo de eletrificação da linha, contudo, será diferente do restante do mundo por razões que não foram explicadas, mas são evidentes. (Leo Contesini)

 

Produção de motos tem o melhor resultado desde 2012

“Cuidado com o que você deseja, pois você pode conseguir”, diz o famoso ditado popular. E uma coisa que o público brasileiro desejou muito eram carros mais seguros, mais tecnológicos, menos poluentes e melhor equipados. Em resumo: um produto melhor. E produtos melhores têm uma pequena particularidade: eles custam mais caro. E o fato de conseguirmos um meio de assinar a compra, não significa que temos capacidade de pagar por ela.

Foi isso que iniciou a crise no setor automobilístico que se iniciou em 2013-2014 e quase terminou em 2020, não fosse uma pandemia que paralisou o planeta e virou do avesso a economia. Como resultado, tivemos os piores anos de vendas da década entre 2014 e 2016 e, apesar da retomada tímida entre 2017 e 2019, voltamos ao caos em 2020, 2021 e 2022.

Uma série de outros fatores também tornaram os combustíveis mais caros e, para resumir a história, comprar, pagar e usar um carro ficou mais caro. Como as pessoas precisam se locomover de forma ágil e rápida, as motos se tornaram uma solução prática. Elas podem não ter airbags, ar-condicionado, motor turbo eficiente e tudo aquilo que, para o público, os carros têm a obrigação de ter em 2022, mas elas são baratas, econômicas e ainda mais ágeis e rápidas que os carros.

O resultado: entre janeiro e maio de 2022 a indústria de motos teve seu melhor resultado mensal e semestral desde 2015. Segundo a Abraciclo, associação que reúne as fabricantes e montadoras de motos no Polo de Manaus, divulgou que a produção de motos em maio foi 15,2% maior que em abril, e que a produção de janeiro a maio aumentou 22,9% em relação ao mesmo período de 2021 — o que fez desse volume o melhor resultado desde 2015.

O desempenho positivo do mercado de motocicletas também tem relação com o boom dos serviços de entrega, que foram um pequeno oásis nestes tempos de crise, proporcionando uma atividade econômica quase que imediata a quem ficou desempregado ou se viu impedido de trabalhar por qualquer motivo.

A Abraciclo espera encerrar 2022 com 1.290.000 motocicletas produzidas, o que significa que a expectativa é superar a produção de 2015, que foi de 1.260.000 motos. O número, contudo, ainda é menor que o de 2014, quando se produziram 1.517.000 motos. (Leo Contesini)

 

Bentley lança Flying Spur S

O sedã Bentley, antes o carro chefe da marca, hoje fica um pouco atrás dos cupês continental e do SUV Bentayga. Mas não quer dizer que seja irrelevante: ainda é parte integrante de seu portfolio, e o único real competidor dos Rolls-Royce em prestígio e luxo.

A geração corrente do Flying Spur ( espora voadora, o que quer que isso signifique), o sedã Bentley corrente, foi lançado em 2019, e é baseado na plataforma MSB do grupo VW, criada para carros de motor dianteiro e tração traseira pela Porsche. O Panamera da Bentley? Não sejam cínicos; está mais para um sedã do Continental.

Agora a marca está lançando uma versão mais esportiva do enorme sedã. O Bentley Flying Spur S será lançado no Goodwood Festival of Speed, que acontecerá de quinta-feira, 23 de junho, a domingo, 26 de junho, mas foi mostrado esta semana em antecipação.

O Flying Spur S apresenta acabamento em preto para todo o exterior, em substituição ao tradicional cromado. Os faróis e lanternas traseiras também têm lentes escurecidas. Um emblema S decora os para-lamas dianteiros.

O carro está disponível com dois motores. Há um V8 biturbo de 4,0 litros que produz 543 cv e 770 mkgf, que permite um 0-100 km/h em 4 segundos e máxima de 319 km/h. O trem de força inclui o sistema Bentley Dynamic Ride que neutraliza o rolamento da carroceria, e tração nas quatro rodas. Por mais que dê notícias assim todo dia, não falho de ficar bobo com o estado da arte de hoje: quase 320 km/h, em um sedã de luxo. Barrabás. E a gente ainda aturando limites de 60 km/h…

Mas divago; a outra opção de motor é um V6 biturbo de 2,9 litros com assistência híbrida, produzindo 536 cv e 75 mkgf, que permite um 0-100 km/h em 4,1 segundos. É basicamente a mesma coisa, mas permite que o carro ande até 41 km em modo elétrico, o que deve ser importante na Europa para driblar restrições aos motores à combustão.

Além do Flying Spur S, o Bentley Continental GT S e o GT Convertible S estarão em exibição no Goodwood Festival of Speed. Os três modelos também participarão da subida de montanha do evento. (MAO)

 

Nova Ford Supervan vai ser lançada em Goodwood.

Ford Supervan. Uma tradição da Ford inglesa na era “Total Performance” que era simplesmente sensacional. A primeira, nos anos 1960, era um van Transit de primeira geração com motor e transmissão central-traseira do Ford GT 40! A segunda é a que mais gosto por ter sido mostrada em minha infância: era uma Transit de segunda geração com um Ford Cosworth DFV de fórmula 1! Tá, na verdade era um DFL, versão aumentada para 3,9 litros e 598 cv, mas você entendeu o espírito da coisa.

Existiu mais uma Supervan, mas essas duas são as que ficaram realmente fixadas na mente de todos, e são simplesmente inesquecíveis. Mas agora a Ford quer reviver o senso de embasbacamento que tivemos em 1970 e 1984: a empresa prometeu que: “Algo eletrizante está chegando ao @fosgoodwood em 23.06.22.” O evento do dia 23 de junho, é claro, é o Goodwood Festival of Speed.

Sim, será uma nova Supervan. E sim, será elétrica. Não tenho duvidas que será divertida e, bem… não há como escapar disso, eletrizante. Mas o melhor mesmo é que permitiu a todos os meios de comunicação veicularem fotos da Supervan do passado e lembrar delas. Obrigado? (MAO)

 

Morreu Fred Simeone, famoso historiador e colecionador americano

Antes de Frederick Simeone, só havia uma forma de se restaurar um carro antigo: desmontando tudo e tentando revertê-lo ao estado de novo, zero km. Na verdade, quando o bom Dr. Fred começou na atividade nos anos 1970, os americanos já estavam fazendo os carros ficarem melhores do que zero km. Cromo mega-profundo e brilhante, 28734293 demãos de tinta moderna, materiais e componentes que nunca existiram quando o carro era novo. É o que chamamos hoje de over-restoration, um exagero em nome da beleza em exposições.

Para mudar qualquer coisa no mundo é necessário um pioneiro que vê as coisas de forma diferentes. O Dr. Fred Simeone era uma dessas pessoas. Acreditava que os sobreviventes de época, carros que ainda andavam com um pouco de trato e cuidado, mereciam ser preservados como são. Mesmo que o estofado esteja rasgado ou a tinta fosca em alguns lugares. Hoje, normal e entendido; nos anos 1970 deixar um, sei lá, Duesenberg J, com pintura gasta era um sacrilégio imperdoável!

Mas o Dr Fred persistiu, e conseguiu amealhar uma incrível quantidade de sobreviventes desse tipo. Mercedes-Benz SSK, Duesenbergs, Ford GT 40. Seu acervo de 75 carros e sua incrível biblioteca se tornaram um museu na Filadélfia, administrado por uma fundação filantrópica que leva seu nome. E Fred Simeone nos ensinou como preservar história de verdade. Diz-se que cerca de 90% de seus carros estão andando; a originalidade é preservada em parte por eles regularmente saírem andando para eventos.

E hoje chega a notícia que Dr Fred nos deixou. Sua família confirma que ele faleceu neste fim de semana, durante as 24 Horas de Le Mans, que está tão intimamente ligada a grande parte de sua coleção. Ele tinha 86 anos. Neurocirurgião por profissão, foi diretor de um hospital na Filadélfia até 2008, quando se aposentou para se dedicar ao museu que abriu naquele ano. RIP, Dr. Fred. (MAO)

 


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