FlatOut!
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Sessão da manhã Vídeo

Este vídeo é a prova de que o Mercedes-Benz G63 AMG 6×6 topa quase todo terreno. Quase…

Com um motor V8 de 5,5 litros biturbo e tração integral, o Mercedes-Benz G63 AMG 6×6 seria o carro perfeito para um circuito… se não pesasse 3.775 kg e não tivesse mais de 2,2 metros de altura. Mas aparentemente isto não incomodou o cara que resolveu colocá-lo na pista junto com vários supercarros — nos permitindo uma das combinações de veículo e local mais curiosas que já vimos.

O G63 AMG 6×6 é a versão mais extrema do veterano utilitário — ele é praticamente o mesmo desde 1979, passando por apenas uma atualização em 1990 e divide o panteão dos utilitários mais valentes com o Jeep Wrangler e o Land Rover Defender — mesmo que, na maioria dos mercados, acabe sendo comprado por famílias urbanas que querem um SUV com visual mais parrudo… para ir ao shopping (ou ao menos é isto o que o estereótipo diz).

g63

Em 2013, a versão mais potente do Classe G (ou Geländewagen), o G63 AMG, ganhou uma versão gigantesca, com seis rodas e tração em todas elas. Além do V8 de 5,5 litros — capaz de entregar 544 cv a 5.500 rpm e 77,5 mkgf de torque entre 2.000 e 5.000 rpm, o G63 AMG 6×6 tem eixos do tipo portal, entre-eixos de 3,1 metros, ângulo de ataque de 52° e pneus de 37 polegadas de diâmetro — características que lhe garantem a capacidade de enfrentar quase qualquer coisa, de ladeiras íngremes a passagens de água de até um metro de altura. Mas um autódromo não é uma delas, como prova este vídeo feito no circuito de Zandvoort, na Holanda.

O vídeo foi publicado pelo canal Marchettino no YouTube, mais do que especializado em filmar carros exóticos nas ruas, nas pistas e em eventos. E ele pode testemunhar como um leviatã de quase quatro toneladas se comporta em meio um aglomerado de Ferrari 458 Italia, Dodge Viper, McLaren 650S e até mesmo um clássico Mercedes-Benz 300SL Gullwing.

Se formos pelo que dá para ver no vídeo, até que ele não se sai mal nas retas — mérito todo do V8 5.5 biturbo. Por outro lado, as curvas são todas convites a um tombamento, e não queremos nem imaginar o que aconteceria caso um dos supercarros estivesse ao lado do enorme Mercedes na hora.