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Zero a 300

Jeep Gladiator chega por R$ 500.000 | Oscar Piastri pode substituir Ricciardo | próximo RS6 será híbrido e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Jeep Gladiator Rubicon chega ao Brasil por R$ 500.000

Depois de três anos desde o lançamento, a Jeep Gladiator finalmente desembarca no Brasil. O modelo vem na versão de topo Rubicon, a mais preparada para o uso off-roader e equipada com motor V6 de 3,6 litros, 284 cv e 35,4 kgfm combinado ao câmbio automático de oito marchas.

Quanto ao equipamento para uso fora-de-estrada, a picape tem diferenciais Dana 44, rodas de 17 polegadas com pneus de uso misto, sistema de bloqueio independente dos diferenciais (Tru-Lok) — que também permite o desacoplamento eletrônico da barra estabilizadora dianteira —, sistema de tração com modo 4×2 traseiro, 4×4 automático (transfere o torque para o eixo com mais tração), 4×4 Part-Time, com distribuição de 50% para cada eixo, e 4×4 com relação encurtada/reduzida.

A picape roda com vão livre de 282 mm e é capaz de atravessar alagamentos de até 76 cm de profundidade. Os ângulos de ataque, transposição e saída são, respectivamente, 43,6º, 20,3º e 26º.

Além da aparelhagem fora-de-estrada, a Gladiator Rubicon vem com airbags laterais, controle de estabilidade, assistente de partida em rampa e declive, sensores de estacionamento traseiros, monitoramento da pressão dos pneus, sistema multimídia com tela de 8,4 polegadas, sistema de áudio com caixa de som portátil, quadro de instrumentos com tela de 7 polegadas para controle das funções auxiliares de direção e computador de bordo, câmera de ré e câmera frontal, detector de tráfego cruzado, cruise control adaptativo, frenagem de emergência automática, monitoramento de pontos cegos, conjunto óptico de LED e ganchos de reboque na dianteira e na traseira.

O interior do Gladiator é o mesmo do Jeep Wrangler, com o painel curto e verticalizado, porém com as modernidades já mencionadas na lista de equipamentos. E como um Jeep dedicado ao uso fora de estrada, ele tem portas e teto removíveis e para-brisa rebatível, além de um sistema de escoamento de água e porta-objetos protegido por chave sob o banco traseiro — o que permite usar o carro aberto sem se preocupar com furtos.

E sendo uma picape, o Jeep Gladiator tem caçamba de 1.000 litros, tampa com abertura em três posições, ganchos para amarração de cargas e tomada de 115 volts. (Leo Contesini)

 

Oscar Piastri pode substituir Daniel Ricciardo na McLaren

Sim. É o que dizem os britânicos do site Autosport. Segundo a apuração da publicação, a McLaren irá encerrar o contrato de Daniel Ricciardo para substituí-lo por Oscar Piastri — o que abre a possibilidade para Ricciardo voltar à Renault/Alpine.

O contrato de Ricciardo com a McLaren ainda está vigente; em 2020, ainda na Renault, ele assinou um acordo de três anos com a equipe inglesa e já tinha vaga garantida para 2023, o que significa que o contrato de Piastri com a McLaren prevê um ano como piloto reserva da equipe até que o contrato de Ricciardo seja encerrado ao fim da próxima temporada. Contudo, a McLaren aparentemente está disposta a pagar a multa rescisória para Ricciardo deixar a equipe ao fim deste ano, já que ele não demonstrou interesse em ir para a Fórmula E pela McLaren (o que diz muito sobre a categoria, diga-se de passagem…).

Claro, há a questão do contrato de Piastri com a Alpine, que ainda está em vigor e deverá ser objeto de uma disputa judicial. Novamente segundo o Autosport, a segurança de Piastri em negociar com a McLaren vem do fato de o contrato com os franceses para 2023 nunca ter sido formalizado — daí a declaração de Piastri sobre não ter assinado nada.

A discussão sobre a validade do acordo foi levada ao Conselho de Reconhecimento de Contratos (CRB na sigla inglesa), uma entidade da FIA formada por advogados independentes a quem os contratos entre equipes e pilotos são apresentados e que, por essa razão, julga disputas como esta que está ocorrendo entre Piastri e a Alpine. O Conselho afirmou que o contrato de Piastri com a McLaren se sobrepõe ao acordo com a Alpine, o que libera o novato australiano para substituir o veterano australiano na equipe inglesa. Apesar da decisão do CRB, ainda não está claro se o contrato da Alpine com Piastri cobria o ano de 2023.

Apesar de não haver nenhuma informação oficial, o Ricciardo é o mais cotado para substituir Fernando Alonso na Alpine, já que a equipe montou uma estratégia com Alonso e Piastri e, pelo jeito, vai acabar sem nenhum dos dois. Há rumores sobre uma possível ida de Ricciardo para a Haas, caso Mick Schumacher não tenha seu contrato renovado, contudo, isso é pouco provável pois a Ferrari tem prioridade na escolha do piloto da equipe americana devido ao acordo sobre o fornecimento de motores. (Leo Contesini)

 

Porsche mostra protótipo do passado: Cayenne conversível

Como parte das comemorações de 20 anos do modelo, a Porsche mostra um carro conceito do passado que não chegou ao mercado: o Cayenne conversível. Uma ideia que foi abortada, mas chegaria  ao mercado junto com o Nissan Murano CrossCabriolet, segundo a Porsche.

A empresa pensou em fazer diferentes estilos de carroceria do Cayenne logo após o lançamento do modelo em 2002. As três versões consideradas eram um cupê, um veículo maior com três fileiras de assentos, e o conversível.

O conversível deve ter sido baseado no cupê; tem duas portas só, maiores, e um teto fechado que lhe dá forma de cupê. Este protótipo mostrado tem uma capota removível manualmente, mas obviamente, em 2002 isso já era démodée; a versão final certamente usaria algo automatizado diferente, como no 991 Targa da mesma época.

Obviamente, muito estranho para ser produzido, este conversível. O cancelamento deve ter demorado poucos segundos depois da apresentação. “Um SUV conversível é um desafio tanto estética quanto formalmente”, disse o chefe de design da Porsche, Michael Mauer, que não trabalhou no projeto Cayenne conversível. Não há como negar a afirmação. (MAO)

 

Audi confirma que próximo RS6 será híbrido plug-in.

O RS6 sempre foi um dos mais fantásticos Audi existentes. Junte uma carroceria perua grande com um motor, suspensão e rodas de supercarro, e tração nas quatro rodas, e se tem uma receita matadora.

A notícia de hoje é que a geração atual do RS6 Avant será aposentada em breve, com o seu sucessor chegando no final de 2025 ou início de 2026. O atual chefe de P&D da Audi, Stephan Reil, confirmou que esta nova perua será um híbrido; uma afirmação que causa surpresa a ninguém. “É claro que a hibridização é o caminho a seguir, e na próxima geração posso dizer que haverá mais hibridização”, disse Reil à revista Wheels. “Este é o nosso caminho para carros totalmente eletrificados.”

O RS6 Avant de hoje tem um sistema híbrido “mild” em seu V8 biturbo, mas esta nova geração deve ter um pacote de baterias mais sério e um sistema plug-in, que permitirá uso somente elétrico em percursos pequenos. Não há como saber se o V8 permanece, ou com a ajuda do motor elétrico, ele diminuirá para um V6 biturbo. Ou até, improvavelmente, algo menor. O sucessor deste híbrido, bem mais adiante, obviamente será totalmente elétrico.

Este ano, a Audi celebra o 20º aniversário do RS6 Avant. Uma história rica em modelos diferentes, constante a carroceria perua, a tração nas quatro rodas, e o desempenho incrível. A maioria deles teve V8 biturbo debaixo do capô, como a geração atual, mas de 2008 a 2011, um incrível V10 Biturbo de 5 litro e 580 cv foi o motor do RS6. Pena que coisas assim não aparecem mais. (MAO)

 

Nissan Maxima deixará de ser fabricado

Já era algo esperado, mas é sempre triste quando um carro com alguma tradição acaba. Agora é a vez do Nissan Maxima: o site Motor 1 recebeu notícia oficial de que a produção do Nissan Maxima terminará no meio de 2023. Disse a Nissan no comunicado:

“Maxima é um dos carros mais famosos da Nissan na América do Norte. Na quarta-feira, 3 de agosto, anunciamos aos nossos funcionários, fornecedores e revendedores que a atual geração Maxima encerrará a produção em meados de 2023.

Como parte do plano Ambição 2030 da Nissan, a empresa está priorizando veículos elétricos e tecnologias avançadas e, até 2030, 40% das vendas de veículos da Nissan serão totalmente elétricas, com mais unidades a serem eletrificadas. Além disso, no início deste ano, a Nissan anunciou dois modelos totalmente novos e totalmente elétricos na fábrica de montagem de Canton, no Mississippi.”

O Maxima sempre foi um sedã seis cilindros da Nissan; mas existe até antes de se chamar Nissan: estreou como um Datsun, com um seis em linha e tração traseira, no ano de 1980. Já na geração seguinte, de 1985, assumiu a configuração que o fez famoso: V6 e tração dianteira.

1985: tração dianteira

Em 1995, a quarta geração do modelo inaugura a família mais famosa de V6 da marca, a VQ. Este primeiro deles, o VQ30DE de 3,0 litros, produzia 190 cv e 28 mkgf. Com a transmissão manual, fazia do carro familiar algo realmente veloz: 0-96 km/h em 6,6 segundos, e quarto de milha em 15,2 segundos a 149 km/h, a caminho de 228 km/h de final, o mais veloz sedã japonês de seu tempo. E foi exportado para o Brasil também, em pequenas quantidades.

1995: VQ

O atual, de oitava geração, ainda carga um V6 VQ, agora com 3,5 litros e 300 cv, que o faz fazer o 0-100 km/h em menos de seis segundos, mesmo agora sendo apenas automático. Quando deixar de ser fabricado, acabam 42 anos de história do modelo. Ainda que um retorno, agora elétrico, não seja impossível. (MAO)


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