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Zero a 300

Mercedes AMG GT R Black Series flagrado, Chiron pode chegar a 500 km/h, Placa Preta poderá ser solicitada online e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Mercedes-AMG GT R Black Series flagrado em testes

Depois de uma série de “alarmes falsos” o Mercedes-AMG GT R Black Series finalmente deu as caras. O modelo foi flagrado pelo pessoal do Motor1.com em testes, ainda camuflado, mas com a carroceria claramente modificada de forma radical.

Até agora dois protótipos diferentes foram chamados de Black Series pela imprensa, mas o primeiro acabou se revelando o AMG GT R Pro e o segundo, aparentemente, é uma mula de testes para a próxima geração do SL, que irá compartilhar plataforma com a segunda geração do GT.

Este protótipo, contudo, não deixa dúvidas de que se trata do Black Series. Apesar de ser muito parecido com o GT R Pro visto de lado e pela traseira, a dianteira tem dutos de escoamento aerodinâmico no capô.

Sob o capô ele evidentemente terá uma variação do V8 4.0 biturbo da AMG, porém ainda não se sabe se ele ficará no patamar do AMG GT 4 portas, de 639 cv ou se ele será retrabalhado para atingir os 700 cv que Tobias Moers disse ser “perfeitamente possível” há alguns meses.

O que sabemos é que a AMG pretende colocá-lo como uma alternativa ao McLaren 720S  e ao Porsche 911 GT2 RS, mencionados diretamente por Moers. Considerando esta afirmação da própria AMG, parece que ele terá mesmo a versão mais potente do motor. Resta saber se ele será o último super-AMG movido a combustão ou se ele será o primeiro a usar a versão esportiva do powertrain  híbrido V8, lançado em versão amansada no GLS 580.

A estreia do Black Series deverá acontecer no fim deste ano no Salão de Frankfurt. O modelo será a versão de despedida desta geração do AMG GT, e será produzido até 2021. (LC)

 

Bugatti já tem projeto de SUV e diz que Chiron pode chegar aos 500 km/h

Nem mesmo a Bugatti deverá escapar da SUVização do universo. O CEO da marca, Stephan Winkelmann, revelou em uma entrevista à AutomobileMag que o projeto do SUV já está pronto e resta apenas ao conselho administrativo decidir se ele será produzido ou não.

Segundo Winkelmann, a aprovação não depende apenas da estratégia da marca e da receptividade dos clientes em potencial (que aprovaram o modelo), mas também de orçamento, que parece ser o maior impedimento atualmente. Ainda de acordo com o CEO, a Bugatti provou com o Galibier que um carro de quatro portas é compatível com a marca, porém um sedã dificilmente atingiria o volume de vendas necessário para viabilizar o modelo. Winkelmann cita um volume de 600 a 800 carros por ano.

Além do SUV, Winkelmann disse que a Bugatti ainda considera uma versão mais radical do Chiron, mais leve e mais aerodinâmica, e mencionou que o recorde de velocidade — e até mesmo a barreira dos 500 km/h são “uma possibilidade”, porém ressaltou que isso depende de fornecedores de pneus e da viabilidade econômica de se produzir e vender tais pneus. (LC)

 

Airbags de joelho podem aumentar risco de lesões, diz estudo

Considerados muito eficazes, e obrigatórios em todos os carros novos, os airbags aumentam as chances de uma pessoa sair ilesa de um acidente de carro. No entanto, de acordo com um estudo realizado pela Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), isto pode não ser verdade para um tipo muito específico de airbag: os que são feitos para os joelhos.

A organização, que dedica-se a analisar o nível de segurança das rodovias dos EUA e dos carros que circulam nelas, diz que a eficácia dos airbags de joelho é pequena. Ao analisar dados de mais de 400 crash tests realizados nos EUA, somados às informações dos relatórios de acidentes em 14 estados dos EUA, a IIHS verificou que as chances de ferimentos caem de 7,9% para 7,4% – uma queda de apenas 0,5%, considerada estatisticamente insignificante.

E mais: em um tipo específico de colisão frontal, em que apenas parte da dianteira do veículo é atingida, os airbags para os joelhos podem aumentar as chances de lesões na canela e no fêmur, por impedirem a movimentação dos mesmos.

De acordo com a IIHS, a principal razão para que os airbags de joelho sejam colocados nos carros é aumentar a nota atribuída pelos órgãos do governo nos crash tests obrigatórios – mais do que um benefício prático para a segurança dos ocupantes do veículo. Eles ainda dizem que um dos problemas é a variedade de projetos de airbags para a região das pernas: alguns são mais eficazes do que outros, o que influencia nos índices do estudo. (DH)

 

FBVA introduz serviço online para requerimento de placa preta

A Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) introduziu nesta semana um serviço online para requerimento do Certificado de Originalidade, documento que dá direito ao uso da placa preta para veículos de coleção. Segundo a FBVA, o objetivo é tornar o processo mais ágil e barato, além de reduzir o consumo de papel pelo envio de pedidos impressos.

O Certificado de Originalidade, emitido pela FBVA, é uma das etapas do processo de obtenção da placa preta, à qual têm direito veículos fabricados há pelo menos trinta anos e que possuam ao menos 80% de originalidade. Com o documento reconhecido pelo Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), os proprietários podem requerer a placa preta junto ao Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN). Ainda que, nos Estados que já adotaram o padrão Mercosul, a placa não mais seja preta. (DH)

 

Audi R8 poderá ter sucessor elétrico com tecnologia Rimac

No que depender da maior parte dos entusiastas, a combustão interna continuará fazendo parte dos esportivos para sempre. Mas não são apenas os desejos dos entusiastas que as fabricantes atendem – e, para algumas delas, a eletrificação completa parece inevitável.

A bola da vez é o Audi R8. Ao lado de seu “primo”, o Lamborghini Huracán, ele ainda é um dos últimos superesportivos com motor V10 naturalmente aspirado – e só por isso já merece aplausos. Seu futuro, no entanto, é incerto: no início do ano, o presidente da Audi, Bram Schot, questionou a necessidade de um motor a combustão interna em suposto sucessor do R8.

Agora, de acordo com os britânicos da revista Car, a Audi está dando passos em direção a este futuro. Eles dizem que a fabricante alemã procurou a Rimac, empresa croata que, em 2018, apresentou o C_Two, hipercarro elétrico com potência equivalente a 2.000 cv.

Segundo a Rimac, o C_Two vai de zero a 100 km/h em menos de dois segundos e tem velocidade máxima de 400 km/h – o que ajudaria a explicar por que a Audi foi procurá-los. Segundo a fonte da Car em Ingolstadt, o sucessor do Audi R8 terá quatro motores elétricos fornecidos pela Rimac, baterias do tipo solid state com carga rápica, e potência de 700 kW – pouco mais de 950 cv. Com isto, ele terá tração integral e deverá ser capaz de ir de zero a 100 km/h em 2,5 segundos.

Embora a Audi recuse-se a comentar qualquer tipo de especulação, podemos notar que este tipo de colaboração entre empresas vem se tornando cada vez mais comum com a chegada dos carros elétricos – é uma boa forma de manter os custos de desenvolvimento mais baixos nesta transição. (DH)

 

BMW acaba com a linha Gran Turismo e com o Série 6 Grand Coupé

A BMW tirou três modelos de linha ao mesmo tempo: o Série 3 Gran Turismo, o Série 6 Gran Turismo e o Série 6 Grand Coupé. Os Série 3 GT e Série 6 Grand Coupé já estavam no fim de vida, o Série 3 recebeu nova geração e um executivo do fabricante confirmou que não terá sucessor devido a baixa popularidade.

O Série 6 Grand Coupé será substituído em breve pelo Série 8 Grand Coupé, ele era o último carro da BMW a usar a arquitetura do Série 5 F10, que estreou em 2010. A surpresa nesse anuncio foi o fim do Série 6 GT, o hatchback grande foi lançado em 2017 e sai de linha com apenas dois anos de mercado.

Os modelos Gran Turismo da BMW foram criados como uma opção mais prática que os sedãs, mas sem a imagem familiar e conservadora das peruas. As proporções questionáveis do desenho desses hatches grandes e a popularização dos SUV fizeram eles perderem o sentido para o consumidor. (ER)