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Car Culture

Mustang Mach 1 esgota no Brasil em 24 horas, Jeep Compass 2022 turbodiesel entra em pré-venda, Mercedes-AMG One dá as caras em Nürburgring e mais

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco!

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Mustang Mach 1 esgota no Brasil em 24 horas

O Ford Mustang Mach 1 foi apresentado oficialmente no Brasil na última sexta-feira (16) e já está esgotado. A Ford disponibilizou 80 exemplares do muscle car por R$ 499.900 cada uma, e todas foram vendidas em menos de 24 horas.

De acordo o diretor executivo da Ford, Antonio Baltar Jr. , o sucesso da série limitada se deve à “herança como ícone de esportividade e de performance”, que tem apelo mesmo no Brasil – onde os muscle cars americanos clássicos nunca foram vendidos oficialmente, mas têm grande prestígio entre os entusiastas daqui.

É válido notar que o Mustang Mach 1 substituiu, no Brasil, a versão Black Shadow, que era baseada no Mustang GT e custava R$ 396.900 – ou R$ 103.000 a menos, exatamente. O motor era o mesmo Coyote de cinco litros, porém com 466 cv e capacidade para levar o carro de zero a 100 km/h em 4,3 segundos.

No caso do Mach 1, além do motor mais potente com 483 cv, há modificações na suspensão e na aerodinâmica – com diversos itens vindos de versões mais caras, como peças do GT500 na suspensão traseira, o que pode justificar, em parte, o preço bem mais alto. Não que faça diferença no segmento dos esportivos no Brasil, que parece não ser afetado pela crise.

 

Jeep Compass 2022 turbodiesel entra em pré-venda

A Stellantis anunciou hoje (20) o início da pré-venda do Jeep Compass com motor turbodiesel TD350. O propulsor estará disponível nas versões Longitude, Limited e Trailhawk, além da série especial de 80 anos – que foi apresentada há poucos dias e usa como base o Compass Longitude.

O motor entrega 170 cv e 35,7 kgfm de torque, e é sempre associado à transmissão automática de nove marchas do grupo, com aletas atrás do volante, tração integral com reduzida e seletor de terreno. A Jeep lembra que ele também consegue garantir autonomia de até 800 km graças ao tanque de combustível com capacidade para 60 litros – o que dá uma média de 13,3 km/litro.

 

Todas as versões do Jeep Compass equipadas com o motor TD350 virão com faróis full-LED, central multimídia de 10,1 polegadas com Apple CarPlay e Android Auto e no mínimo seis airbags. Cada versão, porém, tem seus pacotes de equipamentos específicos. O Compass Longitude, por exemplo, traz rodas de 18 polegadas, bancos de couro, painel de instrumentos com tela colorida configurável de 7” e retrovisor interno eletrocrômico.

A série especial de 80 Anos traz os mesmos itens, mais o Pack Premium (com sistema de som Beats, partida remota e assistente de estacionamento), acabamento escurecido e emblemas “80th Anniversary”. Já a Limited vem com rodas de 19 polegadas, sete airbags, assistente de estacionamento, bancos de couro, partida remota, monitoramento de pontos cegos, banco do motorista com ajustes elétricos e teto pintado de preto.

Por fim, a versão Trailhawk TD350, tem novas rodas de 17” com pneus de uso misto, sete airbags, novo adesivo de capô, suspensão reforçada e proteção no assoalho, mais os itens tecnológicos das versões citadas acima.

Confira os preços de cada versão a seguir – que, frisa a Jeep, valem para todo o Brasil exceto os estados de São Paulo e Paraíba, que trazem um acréscimo por conta do aumento no ICMS.

Jeep Compass Longitude T350 Turbo Diesel 4×4 AT9 – R$ 196.990
Jeep Compass 80 Anos T350 Turbo Diesel 4×4 AT9 – R$ 204.990
Jeep Compass Limited T350 Turbo Diesel 4×4 AT9 – R$ 216.990
Jeep Compass Trailhawk T350 Turbo Diesel 4×4 AT9 – R$ 216.990

Todas as versões já podem ser encomendadas no hotsite dedicado, mediante um sinal de R$ 3.000.

 

Mercedes-AMG One aparece em Nürburging (e vai atrás do recorde)

O Mercedes-AMG One, hipercarro com motor híbrido de Fórmula 1 da Mercedes, às vezes parece que nunca vai sair do forno. Mas agora ele deu um passo adiante – foi flagrado em Nürburgring Nordschleife, com vídeo e tudo. E isto, para nós, só pode significar uma coisa: a AMG está atrás do recorde para carros de produção no circuito.

De acordo com o site Bridge to Gantry, do expert em Nürburgring Dale Lomas, o carro foi visto andando forte no Inferno Verde – como dá para ver no vídeo abaixo, aliás, feito pelo canal CarSpyMedia.

Relatos de quem estava no circuito no último fim de semana dizem que havia não apenas um, mas dois exemplares do AMG One em Nürburgring. E, além do Nordschleife, eles também fizeram alguns testes no circuito GP-Strecke, onde são realizadas as corridas de Fórmula 1.

De acordo com a própria AMG, o One tem total capacidade de quebrar o recorde absoluto de Nürburgring – atualmente com o Porsche 919, que virou 5:19 em dezembro de 2018 – com redução de peso e os pneus certos, mas a ideia é correr atrás do recorde para carros produzidos em série com um tempo abaixo de seis minutos, o que também é perfeitamente viável aos olhos da fabricante.

O AMG One usa uma versão modificada do motor V6 turbo de 1,6 litro do monoposto W07 – o mesmo que ajudou Nico Rosberg a conquistar seu título de 2016. Além do propulsor a combustão, o carro tem quatro motores elétricos – um ligado ao virabrequim, com 163 cv, outro ligado ao turbo, com mais 122 cv, e dois motores elétricos de 163 cv cada no eixo dianteiro. No total, a potência deve ficar na casa dos 1.100 cv (no mínimo) – o bastante para levar o AMG One de zero a 100 km/h em 2,5 segundos com máxima superior a 350 km/h.

 

Porsche Taycan já empata com o 911 em número de vendas

A Porsche é daquelas fabricantes que dificilmente dão ponto sem nó – se eles fazem algo, é porque sabem que vai dar certo. E o sedã elétrico Taycan é um perfeito exemplo: completamente distinto de qualquer outro Porsche que veio antes por usar propulsão elétrica, ele poderia ter sido recebido com vários narizes torcidos, mesmo que entregue uma experiência ao volante indiscutivelmente Porsche (como o Juliano Barata pode comprovar pessoalmente).

Mas não foi isso que aconteceu: a fabricante divulgou seus números do primeiro trimestre de 2021 e, surpreendentemente, o Taycan vendeu quase o mesmo que o Porsche 911 até 31 de março – cerca de 9.000 unidades no mundo todo.

Está certo que o Porsche 911 não é o modelo mais vendido do portfólio – o Macan, campeão de vendas praticamente desde que foi lançado em 2013, emplacou 23.000 exemplares nos três primeiros meses do ano. Mas isto só mostra que, se bem feitos, os carros elétricos podem fazer tanto quanto modelos mais tradicionais – ao menos nos segmentos mais caros, por enquanto.

 

Fabricante chinesa apresenta cópia elétrica do Fusca

Se você é uma fabricante de automóveis, tenha uma certeza: sempre haverá chineses dispostos a copiar seus carros, mesmo os que já saíram de linha há tempos. Quer um exemplo perfeito: esse “Fusca” elétrico apresentado no Salão de Xangai.

Seu nome é Ora Punk Cat, e ele lembra um daqueles Fuscas totalmente transformados que ainda se vê bastante no Brasil, com elementos modernizados de outros carros e modificações radicais na carroceria. Para começar, ele tem quatro portas, faróis e lanternas de LED e para-choques que imitam peças cromadas separadas, embora sejam integrados à carroceria. Por dentro o mix de retrô e moderno continua – o volante de aro fino tem buzina do tipo “cálice” (como era nos Fusca da década de 1960), mas o painel tem uma enorme tela sensível ao toque no centro e quadro de instrumentos digital.

O Ora Punk Cat ainda não tem data de lançamento e nem as especificações técnicas foram reveladas, mas tudo leva a crer que ele utiliza a mesma plataforma de outros carros elétricos da fabricante Ora, que têm motor e tração dianteira. Caso ele faça sucesso, porém, talvez a Volkswagen se inspire e comece a produzir seu Fusca convertido para rodar com eletricidade, o e-Käfer, em maior quantidade – ele tem um visual mais fiel ao Fusca original, apesar de também usar motor e tração na dianteira (emprestados do e-Up) . Ora essa, não custa sonhar, custa?

 

Elon Musk diz que acidente fatal envolvendo Tesla Model S não é culpa do Autopilot

No início da semana, no Texas, um Tesla Model S com duas pessoas a bordo bateu em uma árvore e pegou fogo, matando seus dois ocupantes. Após analisar o cenário, a perícia chegou à conclusão de que nenhuma das pessoas estava no banco do motorista – uma delas estava no banco do carona e a outra, no banco de trás. Com isto, a suspeita é de que o carro estava no modo Autopilot quando entrou em uma rua sem saída em alta velocidade e não conseguiu fazer a manobra de retorno.

Após a repercussão do caso, Elon Musk veio a público no Twitter, como de costume. Ele nega que o carro envolvido no acidente tivesse o sistema Autopilot ligado, dizendo que o sistema é desativado dez segundos após detectar que o motorista não está a postos, que ele só funciona quando a via tem faixas pintadas no asfalto, e que um Tesla equipado com o assistente semi-autônomo não ultrapassa limites de velocidade por conta própria.

Musk também cita o data logger do próprio carro, mencionando que os dados coletados “até agora” mostram que em nenhum momento o Autopilot foi acionado.

Embora os defensores ferrenhos da Tesla (que são raros no Brasil, mas são muitos nos Estados Unidos) se posicionem ao lado de Musk, também sobram nas redes sociais evidências de que o Autopilot funciona em estradas sem sinalização de solo – e que o sistema não detecta a ausência de alguém no banco do motorista, mas apenas confere se o cinto de segurança está afivelado e confirma a cada 30 segundos se há movimentos (mesmo os mais leves) no volante.

O acidente ainda está sob investigação das autoridades no Texas, e o caso aguarda a liberação de todas as informações registradas no data logger para que se chegue a uma conclusão.