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Zero a 300

Novo Classe C chega por R$ 350.000 | o Aston Valkyrie em ação nas ruas | CEO da Stellantis critica eletrificação e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Mercedes-Benz lança o Classe C no Brasil

Lançada no início do ano na Europa, e com as vendas iniciadas em dezembro, a Mercedes-Benz acaba de lançar oficialmente a nova geração do Classe C (W206) no Brasil. O modelo foi lançado nesta última quarta-feira (19) por R$ 349.900 na versão de entrada C200 e R$ 399.900 na versão de topo C300.

Nesta geração a Mercedes optou por reposicionar a Classe C devido às condições atuais do mercado — tanto no Brasil quanto no exterior. Começando pela origem do carro, que é fabricado na Alemanha e não mais em São Paulo, pois a Mercedes desativou sua fábrica em Iracemápolis/SP e a vendeu aos chineses da Great Wall Motors. O modelo inicialmente virá da Alemanha e, a partir de algum momento de 2022, passará a ser trazido da África do Sul, onde a Mercedes já fabrica carros e motores há 50 anos.

O reposicionamento é evidente não apenas pelo preço, que é sutilmente mais alto que o dos rivais diretos,  mas também pela oferta unicamente nas versões AMG Line. Apesar do sobrenome, as versões têm apenas um pacote estético assinado pela divisão esportiva. Lembra daquela história de agregar mais valor aos carros para compensar a redução no volume de vendas? Pois é exatamente isso o que a assinatura da AMG faz.

O modelo é oferecido nas versões C200 AMG Line (o carro preto com interior branco das fotos) e C300 (o carro branco com interior vermelho das fotos). No C200, o conjunto mecânico é composto pelo 1.5 turbo M264, o mesmo da geração anterior, porém agora combinado a um motor elétrico de 48 volts ensanduichado entre o bloco e o câmbio, que é automático de nove marchas. O conjunto tem 204 cv mais 20 cv da assistência do sistema EQ Boost — que é como a Mercedes chama o lado elétrico do powertrain.

No C300, o motor é é o novo M254, uma evolução do M274 usado na geração anterior, que mantém os dois litros de deslocamento, a sobrealimentação por turbo e a parceria com um motor elétrico Mitsubishi de 48 volts entre seu bloco e o câmbio. O modelo tem à disposição 258 cv e 40,8 kgfm, levados às rodas traseiras pelo câmbio automático de nove marchas, mais 20 cv fornecidos pelo EQ Boost. Com o conjunto, o C300 AMG Line vai de zero a 100 km/h em 6 segundos.

As duas versões são equipadas com um sistema multimídia que tem uma tela vertical de 11,9 polegadas ocupando toda a porção central do painel, muito semelhante ao interior do novo Classe S — aquele polêmico do podcast. Isso significa que a Mercedes realmente colocou todos os comandos na tela, até mesmo os mais básicos como o ajuste da ventilação.

E para facilitar a vida do motorista, que não tem mais o feedback tátil dos comandos físicos, os carros têm o sistema de “inteligência artificial” MBUX de sétima geração, que atende a comandos de voz. Tomara que agora você possa mencionar a palavra “Mercedes” ou dizer que estamos “à mercê dos comandos de voz…” sem ativar alguma função acidentalmente.

Por R$ 350.000 o C200 AMG Line traz rodas de 18 polegadas,  bancos de couro sintético, sistema de manutenção em faixa ativo, assistente de ponto cego, frenagem emergencial ativa, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo.

Por mais R$ 40.000, você leva o C300 AMG Line (R$ 399.900), com rodas de 19 polegadas, bancos de couro com aquecimento nos dianteiros, faróis digital light do Classe S, com  1,3 milhão de pixels por farol, função adaptativa e até 600 metros de alcance, spoiler traseiro. O modelo ainda vem com o pacote Night, que inclui detalhes em preto nas janelas e retrovisores, ar-condicionado de quatro zonas, HUD no para-brisa com simulação de profundidade, e dois air bags adicionais nas laterais dos bancos dianteiros; além do pacote Driving Assistant Plus, com assistente de manobras de evasão, troca de faixa e alerta de tráfego cruzado, bem como o uso de realidade aumentada no navegador MBUX. (Leo Contesini)

 

Aston Martin Valkyrie já está nas mãos de clientes

 

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A Aston Martin diz que já entregou 10 Valkyries para compradores até agora. Um deles apareceu nas ruas e estradas perto de Munique, na Alemanha, onde foi filmado por um car spotter anônimo, que enviou o vídeo para o site Motor 1.

Uma rápida recapitulada no que é o Valkyrie: A Aston Martin anunciou o Valkyrie como AM-RB001, um desenvolvimento conjunto com a equipe Red Bull Racing Fórmula 1, em 2016. Projetado com a contribuição do lendário designer de F1 Adrian Newey, o chefe da equipe RBR Christian Horner chamou o Valkyrie de “um difusor sobre rodas”. Além da aerodinâmica derivada da F1, o Valkyrie possui um sistema de recuperação de energia cinética da Rimac para complementar seu motor V12 de 6,5 litros de origem Cosworth, numa potência combinada de 1160 cv. Apenas 150 deles serão feitos, a um preço acima de três milhões de dólares cada.

Ver este carro na rua dividindo espaços com caminhões e Golfs é incrível. A partir de hoje, nenhum outro carro poderá mais usar o termo “carro de corrida para as ruas” sem nos fazer rir. É realmente um difusor sobre rodas, e parece um monoposto de fórmula modificado, com rodas precariamente cobertas.

Isso sem falar do berro de F1 da era aspirada V12 que por algum motivo escapou da pista e acabou nas ruas. É simplesmente algo inacreditavelmente maluco. Parabéns ao felizardo dono desta peça de arte ambulante. (MAO)

 

CEO da Stellantis diz que a eletrificação é política, não técnica.

No mundo atual ir contra eletrificação já virou tabu. Imediatamente, por mais antenado e pró-mudança que você seja, se não embarcou no trem da eletrificação, és um dinossauro. Esse tipo de fenômeno comportamental não é novidade na história da humanidade, mas toda vez que aconteceu, não teve bons resultados. De qualquer forma, a maioria dos fabricantes desistiu de brigar e faz o que a legislação pretende exigir, e se enxerga os erros dela, fica quieto. Ninguém gosta de ser um dinossauro que não tem visão e não está pronto para mudança, afinal.

Mas parece que Carlos Tavares, CEO da Stellantis, não gosta desse tipo de atitude. Mesmo sua companhia investindo bilhões na eletrificação, ele é fiel à sua obrigação como líder dela, e diz o que pensa, criticando-a veementemente. De acordo com ele, a corrida para a eletrificação não vem dos fabricantes, mas de políticos, o que pode vir com riscos. Leiam de novo isso que é importante: vem de políticos. Sim, eles mesmo.

O Automotive News relata que Tavares disse que “a brutalidade” da proibição da Europa em 2035 aos motores de combustão interna poderá criar “risco social”. O prazo está forçando as montadoras a transformar rapidamente suas fábricas e cadeias de suprimentos para atender às novas regulamentações governamentais. Ele havia prometido anteriormente não fechar nenhuma fábrica na Europa, mas também observou que a Stellantis “precisará permanecer competitiva” na entrevista recente. A tradução mais provável desta declaração: não prometo mais nada quanto a fechar fábricas, cabeças provavelmente vão rolar, e com elétricos, menor volume de produção é inevitável.

Tavares também observou que existem maneiras melhores de reduzir as emissões de carbono que são mais baratas e mais rápidas do que a transição para veículos elétricos. Tavares disse que um EV precisaria percorrer 70.000 quilômetros para começar a compensar sua pegada de carbono. Citou veículos híbridos leves como opção para reduzir significativamente as emissões de carbono, sendo mais baratos para os clientes comprarem e para as montadoras projetarem e fabricarem.

A Stellantis anunciou no ano passado que investiria mais de 30 bilhões em veículos elétricos até 2025, com todas as 14 marcas do portfólio da Stellantis planejadas para oferecer veículos totalmente elétricos. (MAO)

 

Scuderia Cameron Glickenhaus vai competir na Baja 1000 com Boot a hidrogênio

A Scuderia Cameron Glickenhaus irá competir na corrida off-road Baja 1000 com uma versão movida a hidrogênio do seu Boot. O Boot, como se sabe, é um projeto moderno da empresa de James Glickenhaus com o espírito dos Baja Boot com que Steve McQueen participou da famosa prova nos anos 1960.

Apresentado como “o início do futuro do transporte”, o Hydrogen Boot apresenta uma longa lista de mudanças. A maioria dos painéis da carroceria na frente do para-brisa foram removidos e substituídos por uma roda sobressalente presa a uma estrutura tubular. A forma distinta da cabine não mudou muito, mas a traseira apresenta enormes entradas de ar, ventiladores e um enorme tanque de armazenamento de hidrogênio.

Glickenhaus publicou um divertido press-release para explicar o pensamento por trás do seu carro. A empresa diz que os powertrains elétricos são mais adequados para “pequenas coisas” como telefones celulares, bicicletas, scooters e pequenos carros de passeio; em contraste, ele disse que as células de combustível funcionam melhor para veículos maiores, em parte devido a razões relacionadas à densidade de energia e em parte porque reabastecer um tanque de hidrogênio leva menos tempo do que carregar uma bateria. Disse também: “Não há um veículo elétrico a bateria no mundo que possa completar com sucesso o Baja 1000”. Lembre-se que o SCG Boot a gasolina venceu sua classe em sua estreia no evento em 2019.

Ainda não há detalhes de engenharia sobre o modelo, mas Glickenhaus descreve o Boot como um “veículo de corrida elétrico para o Baja 1000 com célula de combustível supercrítica criogênica”. Se você não está começando a ficar preocupado com o rumo das coisas ultimamente, uma célula criogênica supercrítica deveria ser um alarme.

A empresa também confirmou que está criando sua própria infraestrutura de abastecimento para seu veículo de célula de combustível. Glickenhaus agora não é mais um rico construtor de carros, mas alguém engajado em mudar o mundo. Disse ele: “Quando as pessoas virem este veículo participar o Baja 1000 e terminar, com zero emissões, e podendo ser reabastecido facilmente no meio do deserto, com nossa própria infraestrutura, isso mudará o mundo.”

Não gosto de ser supercrítico (nem muito menos criogênico), mas vamos esperar isso realmente acontecer antes de sair mudando o mundo, ok, Mr. G.? Não sei vocês, mas acho que já temos bilionários demais tentando salvar o mundo. Já estou pedindo socorro; alguém por favor nos salve desse monte de salvadores! (MAO)

 

Fiat Mobi perde potência mas fica mais econômico

Com a chegada do Proconve L7, o Fiat Mobi passou por mudanças na calibragem do motor para atender às novas normas de emissões. As mudanças reduziram a potência do motor Fire EVO, como aconteceu com os motores FireFly dos outros modelos da marca. Com isso, o Mobi agora tem 74 cv e 9,7 kgfm em vez dos 75 cv e 9,9 kgfm. Apesar da redução sensível de potência, a Fiat diz que o modelo agora faz 700 km com um tanque, o que é 8% a mais que a versão anterior.

Ainda de acordo com os dados da fabricante, o carro pode rodar até 9,6 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada com etanol e até 13,5 km/l na cidade e 15 km/l na estrada com gasolina. Um consumo 8% menor é um número notável quando se perde menos de 1,5% de potência — e nos parece uma troca vantajosa. (Leo Contesini)


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