FlatOut!
Image default
Car Culture

Nürburgring muda nome de curva em homenagem a Sabine Schmitz, novo Dodge Charger pode ser rival para Tesla Model S, Audi pode lançar seu último motor a combustão em 2026 e mais

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco!

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Nürburgring anuncia curva “Sabine Schmitz” em homenagem à pilota

Sabine Schmitz, que nos deixou cedo demais no último mês de março em decorrência de um câncer, acaba de receber uma bonita homenagem. A administração de Nürburgring anunciou que a primeira das 73 curvas do Norschleife agora se chama Sabine-Schmitz-Kurve – “Curva Sabine Schmitz”.

A ideia para a homenagem ganhou força na Internet logo após a morte de Sabine – e com razão: a pilota nasceu e cresceu nos arredores do Inferno Verde, deu mais de 20.000 voltas no circuito, foi a primeira mulher a vencer as 24 Horas de Nürburgring em 1996, venceu novamente em 1997, trabalhou como condutora do “Ring Taxi” (que leva pessoas para dar uma volta no circuito no banco do carona) e acabou tornando-se embaixadora do circuito para o mundo todo. Além disso, apareceu no Top Gear algumas vezes quando o trio Clarkson-Hammond-May ia para Nürburgring.

Motivada por uma petição na Internet que colheu mais de 32.000 assinaturas, a mudança de nome foi anunciada por Mirco Markfort, diretor administrativo de Nürburgring. A cerimônia de batismo da curva acontecerá no próximo dia 11 de setembro, quando serão realizadas as 6 Horas de Nürburgring.

 

Novo Dodge Challenger pode virar elétrico para brigar com Tesla Model S

Os fãs da Dodge e de seus V8 estupidamente potentes andam meio apreensivos com o futuro da marca. As declarações recentes do CEO Tim Kuniskis, sempre falando que devemos aproveitar os motores enquanto ainda estão por aí, e que o futuro é elétrico, realmente abrem margem para que se pense muita coisa – como a adoção de um powertrain elétrico para carros como o Challenger e o Charger. Que, atualmente, são os únicos carros de passeio da Dodge além do Durango.

Sob o controle do grupo Stellantis, a Dodge é mais uma das marcas que terão dez anos para traçar um plano, executá-lo e fazer dar certo – ou seja, para mostrar que merecem ser mantidas. E, no caso da tradicional fabricante americana, esse plano pode mesmo incluir um Challenger elétrico.

E mais: de acordo com o site The Detroit Bureau, que conversou com fontes ligadas à marca, o desenvolvimento de uma variante elétrica do Challenger já começou. De acordo com a publicação, um dos executivos da marca chegou a dizer que o carro será “o Dodge mais rápido de todos os tempos” – algo viabilizado, em grande parte, pelo torque instantâneo de um motor elétrico extremamente forte.

Parte da motivação, segundo a apuração do Detroit Bureau, tem a ver com a recente apresentação do Tesla Model S Plaid, que segundo Elon Musk já é o carro produzido em série mais rápido do planeta, capaz de ir de zero a 100 km/h em menos de dois segundos. O mínimo que a Dodge quer é igualar essa marca.

É claro que, por ora, não há confirmação oficial. Mas ficaremos atentos – até porque a nova geração dos muscle cars da Dodge já está demorando demais para chegar.

 

Audi pode lançar seu último motor a combustão em 2026

Mais notícias sobre elétricos – porque é assim que o mundo anda girando atualmente. E tem a ver com a Audi: a marca das quatro argolas pode ter seu último motor a combustão lançado em 2026. Depois disso, todos os novos modelos da Audi serão elétricos.

Quem dá a notícia é o jornal alemão Süddeutsche Zeitung. A reportagem do noticiário diz que o CEO da Audi, Markus Duesmann, até já comunicou os mais altos executivos da empresa sobre a decisão.

Em contrapartida, o jornal especifica que a mudança não será tão drástica quanto soa: pelo que diz o relato, embora o ano de 2026 vá marcar o lançamento do último motor a combustão da Audi, é bem possível que modelos já existentes continuem à venda depois disso – certamente com tecnologia híbrida plug-in.

Vale lembrar, porém, que não se trata de um pronunciamento oficial. A indústria, apesar de traçar planos com bastante antecedência, costuma ser bastante imprevisível.

 

Volkswagen diz que não adianta ter carros elétricos sem abandonar o carvão

Falando em elétricos e no grupo Volkswagen, o próprio CEO da empresa, Herbert Diess, tem suas reservas quanto à transição da combustão para a eletricidade. Em seu perfil no Twitter, Diess criticou os líderes mundiais por não definirem uma data para abandonar o uso do carvão como fonte de energia.

A crítica vem dias depois da reunião do G7 – grupo formado pelas sete maiores economias do planeta – para definir, entre outros tópicos, metas ambientais. O encontro contou com a participação de líderes políticos de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.

“Não é o suficiente, G7! O resultado é decepcionante. Precisamos abandonar o carvão muito mais cedo! Os veículos elétricos são cruciais para atingir as metas climáticas para 2030. Mas eles só fazem sentido com energia limpa. Continuar usando carvão é um absurdo regulamentar.”

No frigir dos ovos, o chefão da Volks acredita que a reunião perdeu uma grande oportunidade de justificar a mudança para os carros elétricos com benefícios reais – afinal, de nada adianta fabricar e vender veículos de emissão zero se a energia elétrica utilizada por eles continuar sendo gerada por meios poluentes. É como ter um gerador a diesel em casa e utilizá-lo para carregar as baterias do seu Tesla, porém em escala global.

Para se ter ideia, só nos EUA, 19,3% da energia elétrica produzida vem das usinas de carvão – bem mais que os 8,4% que correspondem à energia eólica, ou os 7,3% das usinas hidrelétricas.

 

Brabus 900 Rocket Edition é um Classe G com mais de 900 cv

Tão certo como o céu é azul e a água é molhada é o fato de que, se um Mercedes-Benz existe, a Brabus fará uma versão ainda mais potente dele. E o exemplo mais recente é o Brabus 900 Rocket Edition, versão anabolizada do já nada anênico Mercedes-AMG G63.

O jipe de luxo originalmente vem equipado com um V8 biturbo de quatro litros e 585 cv – o que, sinceramente, é mais do que o suficiente para a maioria das pessoas. Mas a Brabus, bem, é a Brabus. E, como tal, para eles 585 cv é pouco. Assim, eles decidiram aumentar o deslocamento do motor para 4,5 litros, além de trocar os turbos originais por dois caracóis maiores e substituir a maior parte dos componentes internos por peças mais resistentes. O resultado: 912 cv e 127,4 kgfm de torque.

Com isso, em vez de ir de zero a 100 km/h em 4,4 segundos, o Brabus 900 Rocket é leva apenas 3,7 segundos para atingir a mesma velocidade. A velocidade máxima é limitada em 280 km/h.

A aparência do G-Wagen também recebeu atenção: a Brabus instalou nele seu bodykit Widestar, que também recebeu um novo splitter frontal de fibra de carbono, uma asa traseira nada discreta no teto, e aletas nas laterais – peças que, segundo a Brabus, são importantes para que o jipe atinja sua velocidade máxima de forma segura.

O interior do Brabus 900 Rocket é a parte que provavelmente vai dividir opiniões, porque o restante é praticamente unânime: por dentro, o carro recebeu acabamento vermelho no volante, nos bancos, no painel e nos revestimentos das portas – e não é um vermelho qualquer, mas uma tonalidade cintilante/acetinada que até combina com a proposta, mas pode ser chamativa demais para alguns. Ao menos essa parte pode ser suprimida.

 

Novo Renault Captur com motor 1.3 turbo será lançado em julho

A Renault começou a fabricar há poucos dias o Captur 2022, que traz como principal novidade o motor 1.3 turbo – que já começou a ser fabricado, conforme noticiamos há alguns dias. A novidade vem substituir a versão com motor 2.0 aspirado como alternativa ao 1.6 flex SCe. Agora, a data de lançamento foi revelada: o crossover com o novo motor fará sua estreia em 7 de julho.

Desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz, o motor TCe 1.3 turbo entrega até 163 cv – potência no Mercedes-Benz Classe A, por exemplo. Usado pelo Renault Duster colombiano, ele tem 154 cv. O torque, porém, é maior no Duster que no Classe A: 27,5 kgfm contra 25,5 kgfm. No caso do Captur, independemente do acerto, o motor deverá ser acoplado a uma transmissão CVT, levando a força para as rodas dianteiras.

Também é esperado um facelift no crossover – provavelmente seguindo as linhas da versão russa (abaixo), com faróis levemente redesenhados e para-choque dianteiro com entradas de ar maiores. Da mesma forma, o interior deve passar por uma atualização, com materiais de melhor qualidade, acabamento mais caprichado e ergonomia revista – os comandos do cruise control, por exemplo, devem ser reposicionados para o painel (atualmente eles ficam abaixo do freio de estacionamento, local de acesso difícil). Fora isso, a central multimídia Easy Link com tela de 8 polegadas deverá ser adotada.