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Zero a 300

O novo AMG GT | o plano elétrico da Lamborghini | um novo Bugatti em breve e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

O plano elétrico da Lamborghini

No Zero a 300 de ontem (25) vimos que a Lamborghini está prestes a iniciar a eletrificação de sua linha, uma transição que irá durar dois anos e estará concluída em 2024. No primeiro anúncio do dia, o CEO da marca, Stephan Winkelmann mencionou quatro novos modelos que chegariam a partir da linha 2023 e já fazem parte deste processo.

Mais tarde, em entrevista aos britânicos do site Autocar, Winkelmann revelou que dois destes novos carros serão um crossover de quatro lugares, uma versão híbrida plug-in do Urus e a versão 100% elétrica do SUV. Sobre o modelo de quatro lugares, Winkelmann mencionou que “será um carro completamente novo”, o “quarto modelo” da marca, algo que vem sendo especulado pela imprensa há alguns anos. O CEO mencionou que o carro entrará em um segmento no qual a Lamborghini esteve ausente por décadas. Será um “2+2 ou quatro-lugares” e “talvez com altura de rodagem elevada”.

O último 2+2 da Lamborghini foi o Urraco, encerrado em 1979 e que, apesar do motor central-traseiro, tinha espaço para duas crianças nos dois assentos posteriores. Desde então, somente os SUV da Lamborghini tiveram espaço para mais de dois ocupantes.

Sobre o Urus, Winkelmann mencionou dois estágios de atualização: primeiro ele será reestilizado, ganhará mais potência e perderá peso, o que significa que ele terá menos que seus 2.200 kg e mais que os atuais 650 cv, o mesmo tipo de abordagem usado na reestilização do Huracán. Da mesma forma, o Urus deverá ser rebatizado como Urus Evo. Depois desta reestilização, virá a hibridização e o modelo elétrico. O primeiro possivelmente terá o powertrain do Porsche Cayenne Turbo S E-Hybrid, que produz 680 cv e é capaz de rodar até 30 km usando apenas as baterias. O outro, totalmente elétrico, está previsto para 2028, mas ainda não há detalhes sobre potência, peso e baterias.

Haverá ainda um modelo elétrico que deverá ser baseado na plataforma Artemis da Bentley. Segundo Winkelmann, este carro ainda não teve seu posicionamento definido: “Ainda não sabemos que tipo de carro ele será, não apenas em volume de produção, tipo de carroceria e preços, mas também o conteúdo do carro”, explicou.

Agora… não sei quanto a vocês, mas não soa um pouco preocupante o fato de a Lamborghini ter mencionado crossovers, SUV, 2+2 e nada sobre os sucessores de Huracán e Aventador? (Leo Contesini)

 

Novo AMG GT flagrado em testes

Se ainda restava alguma dúvida de que o AMG GT e o SL seriam relacionados diretamente, estes flagras do AMG GT em testes acabam com elas de uma vez por todas. Apesar da camuflagem, o carro claramente mantém as proporções da geração anterior, embora agora modernizadas e claramente relacionadas ao SL lançado no final de 2021, que compartilha o chassi, motor e transmissão com o AMG GT.

O modelo já foi visto com dois tipos de saídas de escape diferentes, uma delas tem duas saídas simples e outra tem duas saídas duplas. No SL, estas são as diferenças externas entre o modelo V8 e o modelo seis-cilindros. Isso significa que o AMG GT também terá uma versão 53 com o seis-em-linha, outra 55 e outra 63, ambas com o V8 4.0 biturbo. Outra novidade é a adoção do sistema de tração integral, que até agora era exclusivo do SL, mas será adotado no AMG GT também.

O que ainda não sabemos é se a AMG irá manter mesmo o nome AMG GT para o cupê, ou se ele será rebatizado como SLC ou mesmo CL, como os cupês anteriores da classe SL. Seria, no mínimo, coerente. (Leo Contesini)

 

Mate Rimac confirma futuro à combustão para Bugatti

O croata Tom Mate Rimac parece ser um genuíno entusiasta, e é realmente admirável chegar aonde chegou, especialmente sem produzir quase nenhum carro, apenas vendendo tecnologia. Impulsionado pelo seu trabalho com a Porsche, hoje é o CEO da nova Bugatti Rimac, e durante a apresentação dos resultados de 2021 na semana passada, confirmou que a Bugatti está trabalhando em um novo modelo com motor à combustão interna, um sucessor do Chiron, que deve chegar em 2024.

Isso significa que a Bugatti honrará que disse o CEO anterior, Stephan Winkelmann, que em 2020 afirmou que o motor W16 da Bugatti duraria mais uma década, tornando-se o último de seu tipo, e assim, altamente colecionável. Como se um Chiron de 1500 cv, custando 3,5 milhões de dólares, e feito sob medida não fosse colecionável o suficiente…

Mas é muito interessante ouvir o que Rimac tem a dizer: “Ainda não quero falar muito sobre planos futuros, mas posso dizer que vocês ficarão surpresos. Você ficará especialmente surpreso com os recursos que ainda não foram vistos em nenhum outro carro. E estou pressionando também por um motor à combustão. Há um futuro para os motores à combustão na Bugatti.”  E encerrou dizendo: “Sou um entusiasta de automóveis. Conheço tecnologia, motores e não ficarei satisfeito com nada menos que o melhor, com algo que inspire as novas gerações”.

Portanto, podemos dormir tranquilos que teremos um futuro a combustão. Tá vendo? E vocês preocupados. O quê? Bugatti é caro? Mas que gente difícil de agradar…(MAO)

 

GM anuncia investimento de US $ 7 bilhões em veículos elétricos

Em mais um passo do seu plano de se tornar líder em carros elétricos, a General Motors anunciou hoje um investimento de US$ 7 bilhões para aumentar a produção de veículos elétricos, e a fabricação de baterias, no estado do Michigan, EUA. É o maior investimento na história da empresa, criando 4.000 empregos, e mantendo mais 1.000 no processo.

“Hoje estamos dando o próximo passo em nosso trabalho contínuo para estabelecer a liderança da GM em veículos elétricos, fazendo investimentos em nossa produção de baterias verticalmente integradas nos EUA e nossa capacidade de produção de veículos elétricos na América do Norte”, disse a CEO da GM, Mary Barra.

O investimento concentra-se em dois locais, a Orion Assembly Plant, ao norte de Detroit, e uma nova fábrica em Lansing dedicada à fabricação de baterias. A Orion Assembly Plant já fabrica o Chevrolet Bolt e Bolt EUV; a montagem continuará à medida que a fábrica é preparada para também construir o Chevrolet Silverado EV e o próximo GMC Sierra EV. A produção deles deve começar em 2024 e se tornará a terceira fábrica do portfólio da GM para a fabricação de elétricos. Uma vez em funcionamento, a GM espera ter capacidade para fabricar 1 milhão de carros elétricos por ano a partir de 2025.

Quanto à nova fábrica de baterias, é uma joint venture entre a GM e a LG Energy Solution e será lançada no verão de 2022. Da mesma forma, será a terceira instalação da GM dedicada à produção de baterias Ultium. Espera-se que esteja funcionando em 2024. Duas outras instalações baseadas em Lansing não conectadas ao desenvolvimento de veículos elétricos também verão investimentos sob o plano atual. (MAO)

 

Último Passat produzido nos EUA é fabricado

O venerável Passat, um carro com uma tradição de quase 50 anos, vai aos poucos desaparecendo. Primeiro, a versão sedã parou de ser fabricada na Europa. Agora chega a notícia que a produção do carro nos EUA também chegou ao fim. O último dos 800.000 Passat fabricados em Chattanooga, Tennessee foi produzido esta semana.

O Passat é um carro emblemático da nova VW que emergiu nos anos 1970, e que abandonou suas origens de motor traseiro refrigerado a ar. Junto com o Golf, se tornaram os novos símbolos da marca. O Golf foi projetado pela VW; o Passat era na verdade uma versão VW do Audi 80, um carro com sua própria história de evolução, que começou nos DKW. Como o Golf, o primeiro Passat tinha desenho de Giugiaro.

Aqui no Brasil não tivemos Golf inicialmente; foi o Passat que trouxe esta nova VW moderna para nós. Gostamos tanto dele que quando fomos fazer nosso próprio substituto do Fusca, nos baseamos no Passat e o chamamos de “Gol”. Para nós, o Passat foi muito importante. Parece impensável para um europeu o fim do Golf; aqui vemos o fim do Passat, e talvez do Gol em breve, e pensamos: nada mais é sagrado?

É na verdade inevitável; nada é para sempre, e a única coisa constante na história é a mudança; o mundo não é mais amigável à sedãs e peruas, e muito menos sedãs de marcas que não sejam premium. Ainda que existam peruas Passat em alguns mercados, parece apenas questão de tempo para que também acabem. Que descanse em paz. (MAO)

 


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