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Zero a 300

O novo (e incrível) motor elétrico da Koenigsegg | Ferrari Purosangue chega no próximo ano | O Toyota Shelby e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

O novo motor elétrico da Koenigsegg

Enquanto celebrávamos a revolução tecnológica discreta da Koenigsegg, a fabricante revelava mais uma peça deste acervo modernista: uma unidade propulsora elétrica que cabe em uma mochila e é capaz de produzir até 680 cv.

A doideira do negócio está na nomenclatura: a unidade se chama Terrier, os motores elétricos que a compõem se chamam Quark, o diferencial é o David e o tipo de fluxo energético se chama “Raxial”. Felizmente, o negócio é fácil de entender: motores elétricos axiais produzem mais torque, motores radiais produzem mais potência. Para equilibrar as coisas, a Koenigsegg combinou dois motores Quark (um radial e outro axial) para criar a Terrier. O nome é evidente: os cães terrier são pequenos e cheios de energia.

Com a combinação do motor radial ao axial, a Koenigsegg conseguiu uma unidade com fluxo “raxial” (não preciso explicar, certo?). Com o controle eletrônico, é possível vetorizar o torque de saída do conjunto. Cada um dos motores Quark pode produzir 340 cv e 61 kgfm. Combinados, eles produzem 680 cv e 112 kgfm o que, segundo Christian von Koenigsegg, faz do Terrier a unidade propulsora com a “maior densidade de torque e potência na indústria de veículos elétricos”.

Note que, para destacar o porte da unidade, ela foi fotografada ao lado de uma lata de energético de 330 ml, um toque bem humorado de uma empresa que não tem medo de ser irreverente quando possível.

O motor será adotado no Gemera, que também tem aquele incrível 2.0 de três cilindros e seiscentos e muitos cavalos-vapor, e será usado para otimizar o desempenho do carro em velocidades mais baixas, enquanto o 2.0 fornecerá a força extra para ultrapassar os 400 km/h.

Além do Gemera, a Koenigsegg também espera fornecê-lo para aplicações náuticas e aeronáuticas, especialmente em aeronaves de pouso/decolagem vertical. Ainda sobre a tecnologia, a Koenigsegg diz que essa unidade “revisa os fundamentos do magnetismo, dos materiais, do arrefecimento e do packaging, em vez de apenas seguir a norma”. Alguém duvida que isso vai além do marketing pessoal? (Leo Contesini)

 

Ferrari Purosangue confirmado para 2023

A Ferrari permanece firme no propósito de lançar o seu primeiro “SUV”, o Purosangue. É inevitável: é a última marca de luxo, além da Bugatti, a fazer somente carros esporte. A produção do carro está confirmada para 2022, com entregas previstas em 2023.

A Ferrari ainda não revelou detalhes específicos sobre o Purosangue. E embora alguns protótipos tenham sido flagrados, o desenho do carro ainda é uma grande incógnita, bem como o tanto de “SUV” que será imposto à marca do Cavallino Rampante. Ultimamente, o carro foi visto com formas semelhantes às do Maserati Levante, que foi a base para uma de suas mulas de testes. Contudo, temos um palpite de que o SUV da Ferrari pode ser mais próximo de um “cross”-GT do que um SUV propriamente dito.

Um desenho da Autocar especulando o Purosangue

E na verdade, o carro nem parece tão importante assim. A Ferrari estabeleceu um novo recorde de vendas em 2021, entregando mais de 11.000 carros em todo o mundo e superando os números de vendas de 2020 em 22,3%. O Purosangue certamente será mais um impulso nas vendas, como em todas as outras marcas de carros de luxo hoje em dia. Nunca teve um SUV? Também é uma questão de tempo. Além disso, se é para ter um SUV, por que não um da Ferrari? (MAO/Leo Contesini)

 

Toyota 2000GT de corrida, feito por Shelby, vai a leilão.

O Toyota 2000GT é um dos mais raros e cobiçados carros japoneses. Exemplos normais, em boas condições. podem chegar a um valor na casa das centenas de milhares de dólares. Mas agora, aparece para venda uma versão com o potencial de ser o mais caro 2000GT de todos: um dos três carros preparados por Carrol Shelby para competir no SCCA, nos anos 1960. Além disso, é o chassi número 1 de produção, o primeiro 2000GT a sair da linha de montagem. Mais que apenas o mais valioso 2000GT, tem gente apostando que será o carro japonês mais caro da história.

Este carro em particular, chassis MF10-10001, foi pilotado por Ronnie Bucknum e Dave Jordan em corridas quando novo. É propriedade da mesma pessoa desde 1980 e apareceu em vários eventos históricos, incluindo o Goodwood Festival of Speed e no Monterey Historic. Ganhou também o prêmio de melhor na sua classe no Amelia Island Concours.

O carro será leiloado pela Gooding & Co. em seu evento na Amelia Island, em 4 de março de 2022. (MAO)

 

Outlander Sport e Jimny têm produção interrompida temporariamente no Brasil

As consequências de dois anos de pandemia continuam a causar problemas para a indústria brasileira. Dessa vez, o Mitsubishi Outlander Sport (antigo ASX) e o Suzuki Jimny estão tendo interrupções na sua produção, na sua fábrica em Catalão (GO), onde são fabricados pelo grupo HPE Automotores. A produção se encontra intermitente, parando e retomando conforme a disponibilidade de componentes.

Hoje com versões partindo de R$ 167.990 na versão 4×2 e indo a R$ 174.990 pela opção de tração integral, o Outlander Sport ex-ASX é sempre equipado com um motor 2.0 16V flex e aspirado, com 170 cv de potência a 6.000 rpm e 23 kgfm de torque a 4.250 rpm, atingidos com etanol. A única opção de câmbio é automática CVT.

O Jimny fabricado no Brasil não é o atual de visual quadrado também disponível como Jimny Sierra ; é uma geração anterior, ainda viável aqui. Ao contrário do Jimny Sierra, que tem câmbio automático e é importado, o Jimny de entrada é sempre equipado com câmbio manual de 5 marchas, contando com tração 4×4 com reduzida. Equipado com um 1.3 aspirado a gasolina de 85 cv de potência a 6.000 rpm e 11,2 kgfm de torque a 4.100 rpm, hoje, possui versões variando entre R$ 114.621 e R$ 129.014.

Se você ficou triste com essa notícia não tema: você pode comprar um Jimny usado também, bem mais em conta e disponível: basta aprender como no nosso guia de compra. (MAO)

A marca que não entra na garagem de Jay Leno

Você certamente já perdeu alguns minutos (talvez horas) do seu dia deslumbrado com a incrível coleção de Jay Leno. O cara parece ter absolutamente tudo o que há de legal no universo automobilístico, desde o McLaren F1 a hot rods com motores aeronáuticos da Segunda Guerra. Mas… você já percebeu que não há nenhuma Ferrari recente na garagem?

Jay Leno tem alguns clássicos da marca, mas ele não comprou nenhuma Ferrari moderna para fazer par com seus Porsche e McLaren. E a razão ele explicou em um videocast com o americano Jason Stein: Jay não gosta da experiência de compra da Ferrari. “É como uma dominatrix. O cara sai dizendo ‘ela me espancou mas eu adorei’. Tem gente que gosta disso, tudo bem. Mas eu não”, completou.

Jay ainda explicou que quando comprou seu McLaren, a comissão do vendedor já estava embutida no preço e ainda foi aconselhado a não pagar mais pelos freios de carbono-cerâmica, já que não usaria o carro na pista. Sobre a Porsche, Jay disse que seu Carrera foi entregue na garagem, a foi feita por dois técnicos que apresentaram todos os aspectos do carro. O problema, segundo o apresentador/comediante/colecionador, é que a Ferrari não te trata como um cliente, mas ela te concede a honra de ter uma Ferrari. E é por isso que Jay recusa a compra dos carros de Maranello. (Leo Contesini)


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