FlatOut!
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Zero a 300

O novo Jeep Commander, Fórmula 1 terá Sprint Race em Interlagos, Glickenhaus supera Toyota em Le Mans e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.


O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!


 

Este é o novo Jeep Commander, o “Compass de sete lugares”

Nunca tivemos tantos carros de sete lugares a venda no Brasil — são 20 modelos que inspiraram uma série de guias de compra com as melhores opções de R$ 100.000 a R$ 600.000. Agora, a Jeep apresenta sua aposta neste nicho que está em alta ultimamente: o Commander.

Apesar do nome, que até agora era usado por um modelo maior que o Grand Cherokee, o novo Commander é baseado no Compass (antes da confirmação do nome ele era chamado informalmente de “Compass de sete lugares), o que significa que ele não deverá (nem poderá) se distanciar muito do irmão de plataforma em termos de motorização e transmissão. Apesar de a Jeep não ter confirmado os dados, é certo que ele terá uma versão 2.0 diesel e o novo 1.3 turbo já adotados na linha Compass — resta saber como será a calibragem dos motores em termos de potência e torque. Nos dois casos o câmbio será automático, porém com nove marchas na versão diesel e seis marchas na versão turbo flex.

Quanto ao visual, acho que a Jeep conseguiu manter as referências dos Commander anteriores, embora em alguns ângulos as bitolas/largura das rodas entregue a origem compacta do modelo. Apesar disso, o acabamento apresentado no vídeo — tanto externamente quanto internamente — é esmerado, em especial os materiais usados no painel, que passam uma impressão de refinamento que falta ao Compass mesmo em suas versões superiores.

Note, por exemplo, o emblema com o nome do carro na lateral, o friso cromado que ele compartilha com o Compass ou o tecido na parte frontal do painel, e você verá o refinamento ao qual me refiro.

O vídeo ainda mostra que o conjunto óptico é de LED, e que há sensores e o não-muito-discreto protetor do radar, que é usado para o sistema de cruise control adaptativo — algo que pode ser notado também pelos comandos no volante. Ali dentro, bancos e painel combinam couro e camurça, o quadro de instrumentos é digital, e se nota também os botões do sistema de assistência de permanência em faixa de rodagem, estacionamento autônomo e, claro, o seletor dos modos de condução, presente nos modelos 4×4 da marca.

O modelo será lançado oficialmente no dia 26 de agosto, e será produzido na fábrica da Jeep em Goiana/PE, que abastecerá o mercado brasileiro e outros países da América Latina. Ainda não há preços, mas considerando que a Jeep irá posicioná-lo entre o Grand Cherokee e o Compass, e que seus rivais diretos custam entre R$ 230.000 e R$ 290.000, é bem provável que o novo Commander comece na faixa dos R$ 250.000 e chegue aos R$ 320.000.

 

Fórmula 1 em SP terá 100% da capacidade de Interlagos e Sprint Race para classificação

Outrora colocado em dúvida devido às restrições da pandemia, o GP do Brasil em Interlagos não apenas está confirmado para novembro, como também terá 100% de sua capacidade de público liberada e terá sua classificação por meio de uma Sprint Race.

O anúncio foi feito nesta última segunda-feira (16) pelo governador do estado, João Dória. Segundo Dória, o atual estágio das vacinações permitiu a liberação da capacidade total de público no Grande Prêmio. A prova, aliás, mudou de nome: ela deixa de ser Grande Prêmio do Brasil para se chamar Grande Prêmio de São Paulo.

A data ainda não está confirmada, mas o governo estadual e a prefeitura da capital trabalham para realizar a corrida no final de semana dos dias 13 e 14 de novembro, visando aproveitar o feriado da Proclamação da República, que neste ano cai numa segunda-feira.

 

Toyota deixa de oferecer Camry e Prius no Brasil

Reparou que o número de Toyota Prius nas ruas diminuiu muito depois que a atual geração do Corolla foi lançado? Pois é… estava na cara que isso aconteceria, afinal, os dois carros têm praticamente o mesmo powertrain e não faria sentido a Toyota oferecer um modelo menos popular e muito mais “controverso” como o Prius enquanto o Corolla pode oferecer o mesmo, porém com uma cara que sempre gostamos.

Perdido no mercado e com as vendas em queda, o Prius deixou de ser vendido no Brasil “por questões estratégicas comerciais”, segundo a Toyota. Além dele, o Camry, que andou apagado no mercado nestes últimos anos e já beirava os R$ 320.000, também deixou de ser importado por questões estratégicas. Coincidência ou não, o anúncio foi feito logo após do lançamento do Accord Hybrid no Brasil por R$ 299.900.

Segundo a Toyota, a importação foi suspensa apenas temporariamente, e a retomada está sendo avaliada para o início de 2022. Na prática, é possível que o Camry retorne em uma configuração híbrida para competir com o Accord, mas não esperaríamos pelo retorno do Prius com RAV4, Corolla Cross e o próprio Corolla oferecendo powertrains híbridos e com bom desempenho de vendas.

 

Scuderia Glickenhaus lidera tempos no test day de Le Mans

Quando Jim Glickenhaus anunciou que estaria na 24 Horas de Le Mans de 2021, a primeira coisa que nos veio à mente é que, finalmente, a Toyota teria um competidor à sua altura. Os japoneses continuam os favoritos, mas a concorrência neste ano poderá ser mais forte. Isso, porque o único rival da Toyota na categoria Hypercar, a Scuderia Cameron Glickenhaus, liderou os tempos no test day deste ano.

Com o carro #708, Oliver Pla cravou 3:29,115, e ficou 0,2 segundo à frente do Toyota GR010 #7 de Mike Conway. Kazuki Nakajima foi o terceiro no Toyota #08, seguido por Nicolas Lapierre no Alpine A480 com 3.30,111.

O Alpine, apesar de ser um LMP1, foi incluído na Hypercar pelo Automobile Club de l’Ouest. Já o SCG 007 foi construído do zero para atender às regras da categoria Hypercar, e é equipado com um V8 biturbo de 3,5 litros da Pipo Moteurs, com 670 cv.

A Toyota manteve o powertrain híbrido do TS-050 em seu “novo” hypercar: um 3.5 V6 com um conjunto elétrico no eixo dianteiro, também produzindo 670 cv, conforme o regulamento.

Apesar do bom desempenho da SCG no primeiro dia de testes, a Toyota tradicionalmente não explora todo o potencial do carro logo na primeira ida à pista em Le Mans, e normalmente parece mais lenta nos testes. Ainda assim, a 24 Horas de Le Mans não é apenas uma questão de velocidade pura, mas de regularidade e confiabilidade — um desafio para homens e máquinas ao longo do mais longo dos dias.

Ainda que a Toyota seja uma mega-corporação com orçamento praticamente infinito (quando comparada aos atuais rivais), dizem que Le Mans escolhe seus vencedores. Quem sabe não seja hora de ver uma nova surpresa em La Sarthe?