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Zero a 300

O novo Maserati de 1.200 cv | Aston Martin de volta ao Brasil | Lamborghini reativa produção do Aventador e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Aston Martin volta ao Brasil – 5 Valhalla já estão confirmados

A Aston Martin está de volta ao Brasil. A marca, que anunciou seu retorno há exatamente um ano, abriu as portas de sua nova concessionária nesta semana, em São Paulo, onde irá oferecer sua linha completa de produtos, incluindo os modelos de produção limitada, que poderão ser encomendados na concessionária.

A operação, desta vez, está por conta dos sócios Henry Visconde, do grupo Eurobike, e Marcel Visconde, do grupo Stuttgart — nomes bem-estabelecidos no segmento de modelos esportivos premium e supercarros. Sendo uma representação oficial, a loja segue o padrão internacional da marca em termos de identidade visual e de serviços de vendas e assistência. Atualmente a linha da Aston é composta pelo DBX, Vantage, DB11 e DBS, além do Valhalla e do Valkyrie. Sobre eles, aliás, a marca confirmou que cinco unidades do Valhalla já foram encomendadas por clientes brasileiros.

Sobre o Valhalla, o sinal de interesse de compra foi de nada menos que US$ 200.000, que deverão ser complementados por mais US$ 200.000 quando o processo de configuração do carro for liberado. O valor final do carro não foi divulgado, mas ele deverá custar mais de US$ 1.000.000 (R$ 5.000.000).

Falando em preços, eles são tabelados em dólar. O Vantage parte de US$ 430.000 (R$ 2.175.000 na cotação de hoje), o Vantage F1 parte de US$ 500.000 (R$ 2.500.000), o DBX começa em US$ 535.000 (R$2.700.000), o DB11 vai aos US$ 650.000 (R$ 3.290.000) e o DBS começa em US$ 950.000 (R$ 4.800.000). Da encomenda até a entrega a Aston estima um prazo aproximado de 120 dias. A loja da Aston Martin fica na rua Clodomiro Amazonas, 1020, Itaim Bibi, em São Paulo/SP. (Leo Contesini)

 

Pursang oferece mais um carro do passado, zero km: Amilcar C6

Escondida numa cidadezinha perdida no interior da Argentina chamada Paraná, existe uma réplica da Bugatti. Não uma réplica de um carro Bugatti, mas uma réplica da fábrica. Não do prédio onde esta fábrica se aloja, mas sim os métodos de fabricação usados pela Bugatti de Ettore na Alsácia, há cem anos atrás. Fica em um ambiente bucólico como a de Ettore: uma antiga fazenda chamada “Villa Lolla”. A empresa, porém, é conhecida mundialmente como “Pursang”.

Seu principal produto é o Bugatti tipo 35B, o carro de Grand-Prix que é a obra prima de Ettore. A Pursang os fabrica sob encomenda, zero km, exatamente igual era o carro feito na França nos anos 1920. Se você pedir, o motor oito em linha de 2,3 litros e compressor é ligeiramente melhorado (bronzinas ao invés de rolamentos de esferas para maior durabilidade, distribuidor ao invés de magneto, ordem de ignição alterada) para 180 cv, mas se você quer um Bugatti como era em 1927, eles fazem um para você que mesmo um especialista não conseguiria diferenciar de um novo, se não fosse o número de chassi e o estado de zero km.

A empresa não faz apenas os Bugatti; sob encomenda qualquer coisa pré-guerra é possível de reproduzir: o que foi feito a mão continua possível de reproduzir à mão. Mas agora a empresa anuncia mais um modelo de sua gama de ofertas de “produção normal”: o Amilcar C6.

Trata-se de um carro de Grand-Prix de 1927 também, mas numa categoria inferior ao tipo 35B. Chamada de “voiturette”, esta categoria era limitada a 1100 cm³. O Amilcar (uma empresa francesa de carros pequenos que não sobreviveu à guerra) era uma pequena fera, e com um motor mais avançado que o Bugatti: seis em linha, DOHC, compressor mecânico, 1,1 litro.

E agora, você pode comprar um zero km novamente. Diz a Pursang: “Estamos orgulhosos de anunciar a mais nova adição às nossas ofertas de produção sob medida: o lendário Amilcar C6. Esses formidáveis ​​carros “voiturette” de GP foram produzidos no final da década de 1920 e, apesar de pequenos, eram desafiantes formidáveis para seus contemporâneos. O C6 tornou-se conhecido pelo excelente comportamento em curvas e a força de seu pequeno seis em linha.”

Quanto custa? Não foi divulgado, mas sabe-se que um tipo 35B sai ao redor dos trezentos mil dólares nos EUA; o Amilcar não deve ser muito diferente. Parece caro, mas não é: é muito mais barato que um original, e é novo, zero, como se o tempo tivesse voltado cem anos. Não é maravilhoso existirem? (MAO)

 

70% dos compradores de Acura Integra querem câmbio manual

Sabemos que para o público em geral, cada vez menos interessado no maravilhoso e interativo ato de dirigir um automóvel de verdade, o câmbio manual devia acabar. Mas isso não quer dizer que eles vão sumir  realmente. Além de continuarem mais leves e baratos que os AT, fazendo continuarem em carros onde baixo preço é importante, também em carros esportivos, o público alvo continua pedindo carros com câmbio manual.

A prova está aqui: Há apenas uma semana, a Acura, marca de luxo da Honda nos EUA, apresentou o novo Integra com um preço inicial de “cerca de US$ 30.000”. No carro básico, o motor turbo de 1,5 litro é acoplado a um CVT. No pacote de alto desempenho A-Spec opcional, porém, um câmbio manual de seis marchas está disponível. Acontece que a demanda pela configuração de três pedais foi muito alta, muito maior do que a empresa inicialmente antecipou. Quão maior? Andrew Quillin, da equipe de relações públicas da Acura, anunciou recentemente no Twitter que as reservas para o novo Integra estão acima de 70% para a opção de caixa de câmbio manual.

Parece que realmente, as notícias da morte do câmbio manual foram exageradas. Existe até, na indústria, um movimento de se fazer carros esporte elétricos com câmbio manual, para retornar alguma agência ao volante nesses veículos notadamente sem gosto. Ou seja; o câmbio manual poderia até sobreviver à morte do motor à combustão, se um dia acontecer. Quem diria… (MAO)

 

Projeto de Lei quer dispensar autorização do Detran para modificação dos carros

Todos que têm um hot rod, estão restaurando um clássico ou têm um projeto de preparação conhecem bem a legislação brasileira: as alterações de características originais do carro têm de ser autorizadas pelo Detran — o que é um conceito bem abrangente e vago, mas que serve para evitar exageros e abusos.

Um projeto de lei, contudo, pretende mudar isso. Apresentado na Câmara dos Deputados nesta semana, o Projeto de Lei 410/2022 propõe a mudança do artigo 98 do Código de Trânsito da seguinte forma:

“Art. 98. As modificações das características de fábrica do veículo não dependem de prévia autorização, mas devem ser comunicadas aos órgãos competentes antes de seu retorno à circulação em vias públicas.”

Ou seja: a proposta é que todos possam modificar seus carros e, posteriormente, informar a autoridade de trânsito sobre a modificação para fins de regularização/documentação do carro de acordo com as novas características. O objetivo é claro: evitar que motoristas interessados em modificar seus carros sejam impedidos pela legislação.

A proposta é polêmica, uma vez que envolve segurança viária e veicular, contudo, a legislação atual é vaga, e depende da percepção do agente para ser plenamente aplicada — por exemplo: um Golf com kit Oettinger tecnicamente é um carro modificado, mas para que ele possa ser autuado pela modificação, o agente precisa conhecer as características do carro original. Na prática, portanto, somente carros mais populares com modificações extensas é que são enquadrados na infração.

Em países como os EUA, Reino Unido e Alemanha, as modificações são permitidas livremente. Na Alemanha, por exemplo, basta que os componentes da modificação tenham o certificado do instituto de metrologia local para que ela seja autorizada, sem a necessidade de solicitar previamente a autorização de modificação, tampouco realizar uma vistoria ou laudo técnico.

Como o projeto foi apresentado neste mês de março, ainda há um longo caminho pela frente até que ele seja colocado em pauta. Caso a mesa diretora decida discuti-lo, ele passará pelas comissões da Câmara, depois pelas comissões do Senado e só então será votado ou sancionado, dependendo do caráter da tramitação. Não espere que tudo isso dure menos de quatro anos. (Leo Contesini)

Lamborghini coloca o Aventador temporariamente de volta em produção.

Quinze compradores americanos compraram Lamborghini Aventador Ultimae, pagaram por eles (pelo menos, uma parte do preço total), e estavam alegremente esperando a entrega de seus carros, que eram os últimos Aventador produzidos. A Lamborghini os terminou, empacotou-os, mandou para os EUA, e fechou a linha de montagem do Aventador para sempre. Ou, pelo menos, é o que imaginava.

O problema é que estes 15 carros foram embarcados num navio chamado Felicity Ace. Como sabemos, este navio pegou fogo, foi abandonado perto dos Açores, e hoje está no fundo do oceano Atlântico, com toda sua carga de 4000 carros novinhos. Incluindo aí os 15 Aventador.

O que fazer? Como nenhum comprador parecia disposto a mudar seu pedido, a Lamborghini tem que, por lei, entregar o que vendeu. Ou seja: a linha vai ser ligada novamente, para fazer mais 15 Lamborghini Aventador. Não sei vocês, mas eu pagaria extra para receber o meu via aérea desta vez. (MAO)

 

Maserati GranTurismo Folgore é apresentado, com 1200 cv

Pouco antes e durante a segunda grande guerra, a Maserati era uma produtora de velas de ignição e baterias automotivas. Chegou a produzir furgões comerciais elétricos durante a guerra, época de petróleo escasso. Agora, está pronta para juntar esta tradição àquela mais conhecida sua: os carros esporte.

A Maserati lançará uma série de modelos elétricos que usarão o nome Folgore – a palavra italiana para relâmpago. Para enfatizar o foco desses EVs no desempenho, a Maserati diz que o próximo GranTurismo Folgore oferecerá mais de 1200 cv a partir de três motores elétricos, e afirma que acelerará até 100 km/h partindo da imobilidade em menos de 3 segundos, a caminho de uma velocidade máxima de 300 km/h.

Também haverá versões Folgore do próximo Grecale SUV e do supercarro MC20 chegando no próximo ano, juntamente com uma versão conversível GranCabrio do GranTurismo. A próxima geração do sedã Quattroporte e do SUV Levante serão oferecidos apenas como EVs e estão programados para chegar em 2025. A Maserati não mencionou o sedã Ghibli como parte de seu plano de produto futuro e confirmou que ele acabará desaparecendo da linha.

Esses modelos Folgore rodarão em várias plataformas e nem todos esses próximos EVs adotarão a gama de novas plataformas específicas para EV da Stellantis. O Grecale, por exemplo, roda na mesma plataforma Giorgio que o Alfa Romeo Stelvio e o modelo elétrico Folgore usará uma versão modificada dessa arquitetura. (MAO)

 

 


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