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Os carros com os nomes mais fodásticos já fabricados

Um grande carro precisa de um grande nome. Algo que consiga expressar suas virtudes ou estimular a imaginação e o lado emocional dos motoristas, ou ainda representar todo o seu potencial contido. Por isso perguntamos aos nossos leitores quais são os carros com os nomes mais fodásticos já feitos. Depois de quase 700 sugestões, aqui estão as melhores.

 

De Tomaso Pantera

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Em 1971 Alejandro De Tomaso criou um substituto para o Mangusta, seu esportivo V8 com nome de Predador de cobras. Sendo um carro maior e mais potente que o pequeno mamífero do deserto, ele precisava de um nome que fizesse jus à fúria do V8 Cleveland de 351 pol³ (5,8 litros) que despejava quase 400 cv nos imensos pneus traseiros. Algo que deixasse claro a natureza de uma máquina capaz de ir de zero a 100 km/h em 5,5 segundos e passar dos 250 km/h. Algo como “Pantera”, o gênero dos felinos mais ferozes e velozes do planeta.

 

Lamborghini Diablo

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Além de signficar “diabo” espanhol, a Lamborghini batizou o carro inspirado em um dos touros criados pelo Duque de Veragua no século XIX e que resistiu por longas horas às estocadas da espada de El Chicorro, em uma lendária tourada realizada em 11 de julho de 1869 em Madrid. Nome mais do que adequado para batizar um supercarro V12 com perfil em cunha, capaz de despejar de 499 cv a 603 cv nas rodas traseiras sem qualquer tipo de auxílio eletrônico.

 

Fiat Mefistofele

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Embora batize um carro italiano, Mefistofele é uma das encarnações do demônio no folclore alemão. Foi ele quem apareceu para Fausto, o velho sábio desiludido com o conhecimento de seu tempo que troca sua alma por 24 anos de juventude e no fim acaba levado para o inferno.

É mais ou menos o que acontece quando um bravo piloto, desiludido com os demais carros de sua época decide acelerar um carro com um motor de 21,7 litros deslocados por seis cilindros para produzir 320 cv e chegar a 235 km/h em 1924. Se isso não soa como um pacto com o demônio que te levará direto para o inferno…

 

Nissan Skyline / Godzilla

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Alguns carros não precisam apelar a entidades ferozes ou maléficas para ter um nome fodástico. No caso do Nissan Skyline, o que torna seu nome um excelente nome é a sonoridade da palavra. “Nissan Skyline” além de ter uma certa conotação aeronáutica, dá a impressão de que ele é capaz de chegar àquela linha horizontal, sempre distante e infinita e continuar lá acelerando para sempre.

E se você acha esse papo todo muito filosófico, ele também tem um apelido mais brutal em sua versão esportiva. Quando o Skyline GT-R faturou as edições de 1991 e 1992 da Bathurst 1000 a imprensa australiana passou a se referir a ele como Godzilla, pelo fato de ser um monstro vindo do Japão. O apelido pegou e ele é chamado dessa forma até hoje.

 

Dodge Viper

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A releitura moderna do Shelby Cobra não poderia ter outro nome. As víboras (vipers, em inglês) são as cobras com o aparelho venenoso mais eficiente de todos os répteis, e como se não bastasse, elas são sensíveis à radiação infra-vermelha, o que significa que elas sentem a presença do inimigo/presa mesmo sem enxergá-lo.

Tal como os animais que o batizaram, o Viper era um bicho assim perigoso para seus rivais e para o próprio motorista. Durante toda a primeira geração o Viper sempre foi um carro simples e mortal — como uma… víbora —, sem auxílios eletrônicos e nenhum tipo de assistência além do hidrovácuo dos freios e da bomba hidráulica da direção inicialmente. Com um V10 de oito litros e 406 cv em sua primeira iteração, domar esse carro era realmente como dançar com cobras.

 

Rolls-Royce Phantom

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Uma antiga propaganda da Rolls, dizia que a bordo de um dos seus carros a 100 km/h tudo o que se ouvia era o tic-tac do relógio. Embora seja um pouco exagerado, o slogan resume bem as maiores qualidades do Rolls-Royce: o silêncio a bordo e a discrição do funcionamento. O Phantom, por exemplo, tem um motor V12 de 460 cv e 6,75 litros, mas diferentemente de boa parte dos V12 do planeta, ele não ruge algo como um leão botando ordem na savana.

Ele é discreto e silencioso, como um fantasma (Phantom, em inglês). Você não percebe seus movimentos e só nota sua chegada quando ele já está cara a cara com você. Outro nome que combina perfeitamente com os carros da Rolls é “shadow”, a palavra inglesa para sombra, que se move sempre com você e completamente em silêncio.

 

Chevrolet Comodoro e Diplomata

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A origem dos nomes inspirados em patentes militares e cargos de prestígio vem da Opel. Foram os alemães que batizaram sua linha de veículos com os nomes Cadete (Kadett), Capitão (Kapitän), Comodoro (Commodore), Diplomata (Diplomat) e Admiral (Almirante).

No Brasil, eles chegaram como versões do Opala no fim dos anos 1970 e foram por toda a década de 80 símbolo de poder e status — especialmente em um período onde o país foi governado por militares. A simples menção dos nomes Diplomata e Comodoro soava como uma espécie de carteiraço em forma de carro.

 

TVR Cerbera

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Se você é fã de Top Gear já sabe que os TVR são carros que existem com o único propósito de tentar matar seus motoristas. Por isso nada mais apropriado do que batizar um deles como Cerbera, um nome derivado de Cérbero, o cão raivoso de três cabeças que guarda a entrada do mundo dos mortos da mitologia grega, também conhecido como “inferno”.

O Cerbera era equipado com motores seis-em-linha de quatro litros ou V8 de 4,2 e 4,5 litros. A versão mais potente pesava só 1.030 kg e tinha 446 cv para empurrá-lo aos 311 km/h. Isso se você tivesse coragem de desafiar o guardião do inferno — de verdade.

 

Suzuki Samurai

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Os samurais eram os antigos guerreiros japoneses conhecidos por sua habilidade com armas, disciplina e retidão moral. Eles não eram os mais fortes, nem os maiores guerreiros, mas obtinham vantagem por meio dessas qualidades citadas.

O jipinho da Suzuki honra o nome que recebeu ao sair da prancheta e entrar na linha de produção. Com medidas diminutas, ele não é exatamente o tipo de carro que você pensa em usar na hora de cair na lama, mas seu talento com as armas e sua robustez fazem dele um dos melhores para o serviço.

 

Plymouth Fury

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Embora não tenha nascido como o carro assassino do cinema, o nome parece ter sido feito sob medida: fury é a palavra inglesa para fúria, que deriva das personificações gregas da vingança, as Fúrias. O nome não tem muito a ver com a personalidade do carro em si — a menos que você acredite no potencial assassino do modelo em Holywood. Ele era uma versão esportiva em uma época em que versões esportivas se diferenciavam apenas pelo visual e por uns cavalos a mais no motor.

 

Tempo Matador

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A julgar pelo nome você talvez imagine um supercarro, ou no mínimo um esportivo clássico. Mas em qualquer caso você estaria errado. Na verdade, o último carro que você imaginaria é algo como o Tempo Matador: um furgão (ou picape) com mecânica Volkswagen “a ar”, porém com o motor embaixo da cabine, tração dianteira e tanque de combustível na dianteira, entre o motorista e os faróis — algo que faria jus ao nome em caso de colisão.

 

Ducati Diavel

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Na Bolonha, onde nascem as Ducati, a palavra diavel significa “diabo”. Foi essa a inspiração da fabricante para batizar a segunda cruiser de sua história, equipada com um motor de dois cilindros e 1.199 cm³ que produz 162 cv a 9.000 rpm. Ela vai de zero a 100 km/h em menos de três segundos e pode passar dos 250 km/h.

 

Volvo Globetrotter

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Globetrotter é o nome dado pela Volvo aos seus caminhões com cabine tipo leito, aquelas que têm cama atrás dos bancos e uma ergonomia mais relaxada, geralmente usada para longas viagens. O nome sintetiza exatamente a capacidade do caminhão: basta olhar para eles que você já imagina que esses caras são capazes de girar o mundo se for preciso. Globetrotter é a palavra inglesa para designar pessoas que viajam com frequência e em longas distâncias.

 

Daimler Majestic Major

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Seja sincero: você consegue pensar em um nome melhor para esse carro? O grande e majestoso sedã era literalmente uma sala de estar sobre rodas, feita para transportar as pessoas mais ricas e importantes do Reino Unido nos anos 1960.

 

Mustang Boss

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Boss é o termo em inglês que designa o chefão, o cara que manda na bagaça. A origem do nome Boss no Mustang é exatamente essa. Não que ele tenha a pretensão de entrar na pista e detonar todo mundo — isso foi só uma coincidência. O nome surgiu quando alguém da Ford perguntou ao designer Larry Shinoda em qual projeto ele estava trabalhando, e ele respondeu — em um trocadilho intraduzível — que era “o carro do chefe” (boss’s car), uma vez que o projeto era secreto e usaria o motor Boss 302.

 

Jensen Interceptor

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Repita comigo: Interceptor. Tem como um carro com esse nome não ser, no mínimo, muito rápido? Pois é exatamente isso o que interceptadores fazem: vão de um lugar a outro e impedem o avanço de alguma coisa. Pegaram a ideia? Com esse nome, a Jensen dizia que seu carro era mais veloz que os rivais. Com um V8 americano de 7,2 litros e 330 cv para ir de zero a 100 km/h em 6,5 segundos e à máxima de 240 km/h, a suposição é bem plausível.