Você provavelmente conhece a fama de duráveis e robustos que os carros da Honda nos anos 1990 têm: bonitos, robustos e confortáveis. O Civic importado naquela época é o mais popular entre os entusiastas por sua personalidade esportiva. Mas o Accord, seu irmão maior, também tem tem seus fãs – maior, mais potente, mais confortável, ainda melhor acabado e muito bonito.
Sendo um carro mais caro, de um segmento superior, o Accord também é mais raro que o Civic. No GT40.com.br temos apenas estes dois – que, por acaso, são ambos de Minas Gerais e ambos da mesma geração, a quinta, fabricada entre 1994 e 1997. Um deles é um sedã, o outro é uma perua, os dois estão bem cuidados e pouco rodados, e nós vamos dar uma olhada neles agora!
O Honda Accord começou a desembarcar no Brasil logo que as importações foram liberadas, em 1990, vindo por empresas independentes. Vendo o sucesso que o modelo fazia, a Honda decidiu trazer a quinta geração, recém-lançada, em 1994, posicionando o modelo acima do Civic.
O Accord vinha em duas versões, a básica LX e a de topo EX, vindas dos Estados Unidos. Ambas eram equipadas com motores de 2,2 litros com potência de 130 cv e 145 cv, respectivamente – apenas o motor de 145 cv tinha comando viariável VTEC, só o Accord EX tinha de série equipamentos como teto solar e couro nos bancos.
Vamos ver o que estes dois carros têm em comum. São dois Honda Accord EX, ambos com motor 2.2 16v de 145 cv a 5.500 rpm e bons 20,3 mkgf a 4.600 rpm, com câmbio automático de quatro marchas. Ambos estão pouco rodados, parecem bem cuidados, e custam mais ou menos a mesma coisa.
O sedã verde metálico com interior bege foi fabricado em 1994. O carro pertence a Eduardo Godoy, de Belo Horizonte/MG e, segundo o dono, tem apenas 66.000 km rodados. Eduardo diz que comprou o carro de seu primeiro dono em 2015, quando o hodômetro marcava 56.000 km. Ele conta que o carro tinha apenas alguns retoques na pintura mas, fora isto, era todo original.
Tendo rodado cerca de 10.000 km desde então, ele conta que fez todos os serviços de manutenção de praxe, como a troca das correias de sincronização e do eixo balanceador, pastilhas de freio, velas e cabos, fluidos e filtros, além do retentores do motor e das juntas do cárter e das tampas de válvulas. Ele também mandou recarregar o gás do sistema de ar-condicionado. Os pneus também são praticamente novos.
O carro parece bem conservado por fora e por dentro. O dono mandou fazer um jogo de tapetes de couro, na mesma cor creme do revestimento dos bancos, enquanto os demais itens de acabamento são 100% originais, de acordo com Eduardo. O carro ainda acompanha o manual do proprietário, registros de serviços de manutenção realizados em concessionária e a chave reserva.
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Agora, se você gosta mesmo é de uma perua…
O Accord wagon branco é um exemplar de 1995 e também é pouco rodado, com apenas 44.000 km segundo o dono, Daniel Cruz. Ele também procurou um carro íntegro, e encontrou um exemplar que estava na mesma família havia 12 anos – e não rodava já fazia dois anos. O Accord estava sujo e com alguns ralados nos para-choques e passou por uma restauração completa nas mãos de Daniel, nos padrões originais. Uma das poucas concessões foi a troca dos piscas dianteiros, que agora são cristal em vez de âmbar.
O carro foi desmontado e lavado (processo durante o qual foi constatou-se que o Accord nunca foi batido, e nem apresentava sinais de corrosão), o interior revestido em tecido cinza foi higienizado por completo. Daniel comenta que qualquer peça que apresentasse sinal de desgaste foi trocada, o que inclui (mas não se limita) a buchas de suspensão; pastilhas e discos de freio; lâmpadas internas e externas; faróis, juntas e retentores do motor. O sistema de injeção também foi revisado, e Daniel diz que seu funcionamento é perfeito. Filtros e fluidos foram trocados, e o dono garante que tudo com componentes originais Honda.
Daniel diz que o carro foi montado sem poupar gastos, para ficar com ele por muito tempo. No entanto, uma mudança de apartamento com garagem menor lhe obriga a desfazer-se da perua. Ele acrescenta que há mais de 100 fotos que documentam todo o processo de restauração a quem se interessar.
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