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Zero a 300

Preços dos combustíveis seguem em queda, as possibilidades da F1 para 2020, novidades sobre o BMW Série 4 e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Preços dos combustíveis seguem em queda

A redução no consumo de combustíveis e a permanência da cotação do petróleo na casa dos US$ 25,00 fez com o que o preço médio dos combustíveis para o consumidor continuasse caindo nas bombas.

A gasolina caiu quase R$ 0,11 entre a semana anterior e a última semana, passando de R$ 3,929 para R$ 3,823, enquanto o etanol teve uma redução semelhante, passando de R$ 2,667 para R$ 2,579 — o etanol, embora não seja afetado diretamente pela cotação do petróleo, tem seus preços regulados pela demanda de gasolina por causa de sua eficiência.

Já o diesel foi o combustível com a maior redução de preços nas últimas semanas, passando de R$ 3,203 para R$ 3,077 — uma queda de R$ 0,126. É importante mencionar que estamos falando do preço médio nacional, formado pela tomada de preços em mais de 2.000 postos nas cinco regiões do Brasil.

A sequência de quedas, contudo, deve ser interrompida nesta semana, depois do aumento anunciado pela Petrobras nas refinarias na última quinta-feira (7), motivado pela alta do dólar e pelo aumento sutil do barril de petróleo, ainda abaixo do patamar “padrão” do mercado, mas US$ 10 mais caro que nas semanas anteriores. Além disso, com a flexibilização da quarentena em algumas cidades, é possível que a demanda interna por combustíveis também acabe sutilmente elevada. (Leo Contesini)

 

Metade dos domicílios brasileiros têm carro de uso pessoal, diz pesquisa do IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última quarta-feira (6) os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) sobre a propriedade de carros e motocicletas no Brasil. A pesquisa colheu dados de uma amostra de aproximadamente 168.000 residências em todo o País durante o ano de 2019.

Segundo a pesquisa, 49,2% das casas brasileiras possuem ao menos um carro para uso pessoal dos moradores, enquanto 22,9% contam com ao menos uma moto. Em 2018, os índices eram de 48,8% para os carros e 22,2% para as motos.

O estudo também revelou que, de todas as caras pesquisadas, 11,7% tinham ao menos um carro e uma moto. Este índice, porém, varia de acordo com a região – no Centro-Oeste, por exemplo, 16,9% das casas possuem os dois veículos, sendo esta a região com maior concentração de casas com carro e moto. Em comparação, no Norte são 9% das casas que têm um carro e uma moto. No Sudeste, 56,7% das casas possuem carro, 17% possuem moto, e 11,7% possuem ambos os veículos. (Dalmo Hernandes)

 

Fórmula 1 comenta planos para 2020 e fala em ano sem corridas

A Fórmula 1 passa por uma crise sem precedentes durante esta pandemia. Até agora não houve corridas – as dez primeiras etapas do campeonato foram adiadas – e o Grande Prêmio de Mônaco foi cancelado pela primeira vez em 66 anos.

Agora a Liberty Media, dona da Fórmula 1, precisa encontrar uma forma de aproveitar o restante do ano com uma receita bem mais baixa e um calendário reduzido. Segundo o grupo, no primeiro trimestre de 2020 os lucros da F1 foram de US$ 39 milhões – uma queda enorme em comparação aos US$ 246 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. O principal motivo é a falta de corridas, pois sem corridas não há venda de tickets ou recebimento de direitos sobre transmissões na TV.

Segundo Chase Carey, o presidente da Fórmula 1, os planos para a retomada do calendário a partir de julho, com um cronograma mais rápido, sem grandes pausas entre as corridas, seguem em discussão. Fala-se em um retorno no fim de semana do dia 4 de julho, com os treinos para o GP da Áustria e a corrida na semana seguinte, e também em uma agenda de corridas na Europa em setembro – incluindo circuitos que atualmente não estão no calendário e podem viabilizar uma temporada mais cheia, como Hockenheim, na Alemanha, e Portimão, em Portugal.

Ainda assim, Carey observa que tem conversado com investidores e que eles têm sido bastante compreensivos, incluindo na “remota possibilidade de um ano sem corridas”. Chega a ser irônico, considerando que a temporada de 2020 tinha 22 corridas marcadas e seria a maior da história da F1.

De todo modo, medidas para reduzir custos vêm sendo tomadas. O limite de orçamento por equipe já havia sido reduzido para US$ 175 milhões, e agora fala-se em abaixá-lo ainda mais, para US$ 145 milhões. Além disso, os carros projetados para 2020 serão utilizados em 2021, adiando por um ano a adoção do novo regulamento. (Dalmo Hernandes)

 

BMW M4 terá três opções de carroceria, e i4 será mais potente

Projeção: Autocar

Quando a BMW anunciou em 2013 que o Série 3 cupê passaria a se chamar Série 4, muita gente estranhou e achou a mudança desnecessária. Agora, sete anos depois, a fabricante alemã segue se esforçando para diferenciar as duas famílias: o novo Série 4, apesar de usar a mesma plataforma do sedã, será um carro de visual mais agressivo e personalidade mais esportiva. E a versão esportiva M4 ganhará, além das esperadas versões cupê e cabriolet, uma variante de quatro portas: o M4 Gran Coupé.

Quem diz são os britânicos da Autocar, citando “pessoas bem posicionadas dentro da BMW” como fontes. Segundo eles, a decisão pelo M4 Gran Goupé tem a ver com a demanda do mercado – a carroceria de quatro portas corresponde a 50% das vendas, com cupê e conversível dividindo os outros 50%. Sendo assim, é natural que a BMW ofereça uma versão esportiva de fato do Série 4 Gran Coupé. Especialmente agora que a distância entre Série 3 e Série 4 será maior em termos de design (leia-se: com a grade enorme que o Série 4 vai ganhar).

Projeção: Autocar

Mas não é só isto: ainda que o M4 vá continuar no topo da linha dos modelos com motor a combustão, ele não será o mais potente Série 4. Esta posição vai ficar com o futuro elétrico i4: enquanto o M4 terá opções de 480 cv e 510 cv, o i4 contará com ao menos 530 cv em seus motores elétricos, além de aproximadamente 83 kgfm. Ele será o segundo elétrico da BMW a adotar uma plataforma originalmente concebida para combustão interna (o primeiro foi a versão elétrica do X3) e será encarregado de “acostumar” os fãs da BMW com a ideia de um esportivo elétrico. Ainda não é certa, porém, a possibilidade de ele ter mais de uma versão de carroceria – a princípio ele será vendido apenas como cupê de quatro portas.

A BMW espera poder mostrar o novo Série 4 e o M4 antes do fim de 2020, com as vendas começando em 2021 – quando também será apresentado o i4. (Dalmo Hernandes)

 

Movimento nas rodovias brasileiras teve queda de quase 45% em abril

Mais acima falamos sobre a redução no consumo de combustíveis em todo o Brasil e como isso influenciou os preços nas bombas. Um dado que evidencia esta redução do consumo é o Índice de atividade da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), que mede o movimento nas rodovias concedidas de todo o Brasil.

Segundo a ABCR, o fluxo de veículos caiu 43,8% em abril de 2020 em relação a abril de 2019. Se considerarmos apenas o fluxo de veículos leves, a redução foi de 51,5%. E como evidência da influência da quarentena sobre a economia, está a redução do fluxo de veículos pesados em 20,5%.

Quando se considera a movimentação relativa ao mês anterior, março de 2020, a redução foi pouco menor, mas ainda uma redução drástica de 31,7%. O fluxo de veículos leves caiu 36,7%, e o de pesados recuou 19,1%. (Leo Contesini)