FlatOut!
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Zero a 300

RAM 2500 confirmada para o Brasil, Recall de Ford Ka com risco de incêndio, Glickenhaus acusa De Tomaso de plágio, GT-R Nismo 2020 e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Ram 2500 será vendida no Brasil com motor turbodiesel de 365 cv

Apostando no crescente segmento das picapes no Brasil, a FCA anunciou no último sábado (6) a chegada da nova Ram 2500 ao Brasil. A picape começará a ser vendida no último trimestre de 2019, provavelmente em novembro, com um motor turbodiesel Cummins, de seis cilindros em linha e 6,7 litros. São 365 cv e 110,6 kgfm de torque – um bom ganho ante os 330 cv e 104 kgfm do modelo atual. O motor é acoplado a uma transmissão automática Aisin de seis marchas.

A picape é equipada com câmera de ré com visão em 360°, cruise control adaptativo, câmera para a caçamba, frenagem autônoma de emergência, monitor de pressão dos pneus e central multimídia vertical com 12 polegadas. O preço ainda não foi informado, mas o modelo atual custa R$ 265.000. Vale lembrar que, como pesa mais de 2.500 kg, a Ram 2500 exige habilitação de categoria “C” e segue as mesmas leis de trânsito que os caminhões.

Falando nisso, sua irmã menor, a Ram 1500, também deverá chegar ao Brasil. De acordo com os colegas da Quatro Rodas, a picape será vendida com motor V8 Hemi de 5,7 litros e 395 cv e 56,7 kgfm de torque. A versão com motor V6 turbodiesel de 264 cv, cotada para o Brasil, não deverá ser vendida antes de abril de 2020. (DH)

 

Ford anuncia recall para Ka e Ka Sedan por risco de incêndio

A Ford anunciou nesta semana um recall para 143.514 unidades do Ka e do Ka Sedan por risco de incêndio. Segundo a fabricante foi identificado um problema chicote do sistema de monitoramento da bateria destes carros, todos fabricados entre 2018 e 2019. A Ford diz que, por instalação incorreta, o chicote pode ficar preso entre a bateria e o suporte, danificando a fiação. Com isto, há o risco de curto-circuito e incêndio.

O reparo consiste na instalação de material isolante e um clipe de retenção no chicote e, caso necessário, o chicote poderá ser substituído. É um serviço rápido, de 20 minutos e totalmente gratuito. Para obter mais informações, verificar se seu veículo está envolvido no chamado e, se for o caso, agendar o atendimento, os clientes devem ligar para o telefone 0800 703 3673, ou ir até uma concessionária. (DH)

 

James Glickenhaus acusa De Tomaso P72 de plágio

Um dos carros mais comentados e admirados do Goodwood Festival of Speed foi o De Tomaso P72 – e ontem, quem comentou a respeito do P72, mas sem um traço de admiração, foi o diretor de cinema, chefe de equipe e empresário James Glickenhaus. Ele viu similaridades demais com a Ferrari histórica P3/4 de 1967 e especialmente com a sua P4/5 Pininfarina, uma Ferrari taylor made baseada na plataforma e mecânica da Ferrari Enzo.

No Twitter de sua equipe Scuderia Cameron Glickenhaus, ele acusou informalmente: “Eles colocaram papel manteiga sobre o nosso P3/4, copiaram muito de nosso P4/5, roubaram um interior do Horacio, bombaram ele como uma garota (Pin-Up do ilustrador Alberto) Vargas e transformaram ele em um Anime. Eu vejo Koons, não um Caravaggio – Jim Glickenhaus”. A mesma mensagem é complementada por Jesse Glickenhaus “Cópia: algo feito para ser similar ou idêntico a outro”.

Vale lembrar que muitos carros da época compartilhavam essa filosofia de design: Lola T70, Porsche 908, McLaren M6 GT, dentre outros. Ao transpor este design para uma versão contemporânea, nosso pitaco é de que seria difícil de se evitar o caminho tomado tanto por Pininfarina para o P4/5 quanto para o P72. Mas Glickenhaus aparentemente sentiu que o caminho ficou similar demais para deixar passar. (JB)

 

Nissan GT-R Nismo 2020 é lançado pelo equivalente a 800 mil reais nos EUA

A Nissan North America apresentou ontem a sua linha 2020 do GT-R, rompendo duas barreiras: a do aniversário de dez anos da plataforma R35 e a da marca dos 200 mil dólares, fazendo da versão Nismo um carro mais caro que o Porsche 911 GT3 RS e que o McLaren 570S nos EUA. O carro, que agora traz os mesmos turbos da versão de GT3 e novos elementos em fibra de carbono (canards, capô, teto, tampa e asa traseira) ficou nada menos que 35.200 dólares mais caro que o modelo 2019. O veículo perdeu 30 kg, passando para 1.744 kg – ainda uma massa muito alta para um superesportivo. O valor exato do GT-R Nismo nos EUA é de US$ 212.435, cerca de 807 mil reais em conversão direta.

Há também outras novidades na linha GT-R: o modelo 2020 do GT-R dispensou a versão de entrada Pure, permanecendo somente com a Premium, que ficou US$ 3.000 mais cara, custando 130 mil dólares – e recebeu novas rodas Rays de 20 polegadas, uma nova programação no motor e uma ou outra diferença estética. A Nissan também apresentou o preço da série limitada 50th Anniversary, com a cor Bayside Blue do Skyline GT-R R34 combinada a faixas brancas e interior diferenciado com detalhes em Alcantara, bancos, volante e manopla exclusivos – 138.500 dólares. A versão Track Edition também estará disponível para o modelo 2020, por US$ 147.235, com o mesmo motor da versão Nismo, mas sem os componentes aerodinâmicos, peças de fibra de carbono, rodas e setup de suspensão utilizados no Nismo. (JB)

 

Mini Electric é lançado na Europa

A Mini apresentou ontem (8) o seu primeiro modelo elétrico. Batizado simplesmente Mini Electric no Reino Unido e Mini Cooper S E em outros mercados, o carro tem a proposta de ser um carro elétrico mais acessível para o público europeu, ao mesmo tempo em que tem um visual mais próximo de um carro convencional. A Mini fez questão de ressaltar este último quesito, dizendo que parte da rejeição aos elétricos tem a ver com o visual avant garde demais para o público em geral.

É claro que não fica difícil identificar o Mini Electric. Nele, a grade tradicional dá lugar a uma peça plástica fechada, que também é 1,7 cm mais protuberante que a grade tradicional por questões de segurança dos pedestres. Os detalhes em amarelo brilhante, apropriadamente batizado “Energetic Yellow”, são opcionais para a moldura da grade, as capas dos retrovisores e os aros das rodas, sendo que estas, de todo modo, têm visual exclusivo da versão.

No interior, as mudanças foram ainda mais discretas – apenas mudanças na iluminação, animações específicas para o cluster de instrumentos e a central multimídia, e um detalhe em amarelo estampado no painel. A Mini diz que a ideia é conter custos e também não afastar muito o carro do que os compradores tradicionais esperam de um modelo da marca.

O conjunto propulsor é exatamente o mesmo do BMW i3: um motor elétrico de 181 cv e 27,5 kgfm de torque, ligado a uma bateria de 32,6 kWh em formato de T, montada embaixo do banco do carona. Movendo apenas as rodas dianteiras, o motor é capaz de levar o Mini Electric de 7,3 segundos, com velocidade máxima limitada em 150 km/h. De acordo com a fabricante, o carro é capaz de atingir até 80% da recarga em 35 minutos usando um carregador público de 50kW. Com uma unidade de recarga doméstica de 11 kW, são 150 minutos para recarregar a bateria até 80%, e 210 minutos para uma recarga completa.

O preço do carro na Inglaterra é de £ 24.400 – segundo a Mini, menos do que um Cooper S tradicional, e sem perder nenhuma capacidade de divertir o motorista. Resta esperar para ver. (DH)

 

Volkswagen e Ford compartilharão a plataforma MEB

A nova aliança formada entre a Volkswagen e a Ford começa a ficar concreta e mais abrangente. Segundo a agência Reuters, a Volkswagen irá compartilhar a sua plataforma MEB (matriz de acionamento elétrico modular), desenvolvida especificamente para carros elétricos, com a Ford. O primeiro veículo a utilizar a MEB será o VW ID (foto acima), cuja produção deve começar ainda este ano. O acordo para o desenvolvimento em conjunto da nova Ranger e da nova Amarok já estava feito.

A direção da VW ainda não comentou a respeito do compartilhamento de tecnologia autônoma, o que poderá acontecer após a reunião planejada para o dia 11 de julho. A Ford é dona da Argo AI, uma startup que trabalha com inteligência artificial e já faz testes com tecnologia autônoma. (ER)

 

Executivo da FCA diz que eletrificação é o futuro para os Dodge Charger e Challenger

Os Dodge Charger e Challenger representam atualmente o último bastião dos muscle cars tradicionais, preservando plataformas antigas e buscando se diferenciar pela força bruta, pelo estilo e pela atitude rebelde, ignorando os padrões atuais da indústria, uma atitude que muito resgata o espírito dos anos dourados. Nós chegamos até a escrever uma matéria comentando essa postura da marca em relação ao Challenger.

2020 Dodge Charger Scat Pack Widebody (Left) and 2020 Dodge Charger SRT Hellcat Widebody (Right)

Mas Tim Kuniskis, chefe da área de carros de passageiros da FCA, acredita que esses muscle cars vão precisar se render a eletrificação para sobreviver.

Durante o lançamento do Charger SRT Hellcat Widebody, Kuniskis disse que a eletrificação é o futuro absoluto desses carros, tendo usado o Acura NSX, o Porsche 918 Spyder e a LaFerrari como referências. Ele não revelou que tipo de eletrificação estão estudando para a dupla da Dodge, mas garantiu que o ponto-chave será obter um custo acessível.

Essa declaração é conveniente com o anúncio recente do pedido da FCA das novas transmissões com sistema híbrido integrado, que terão a produção iniciada próxima ao final previsto do ciclo de vida dos Charge e Challenger atuais, em 2022. (ER)