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Zero a 300

A moto GWM de 8 cilindros | O Nissan Versa SR | Fiat Pulse e Fastback híbridos e mais!

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GWM mostra sua moto de oito cilindros

A chinesa GWM mostrou imagens da sua primeira motocicleta, a Souo 8. Ao contrário da maioria dos fabricantes que fazem automóveis e motos, a GMW começou com automóveis, e agora fez uma motocicleta; o inverso é mais usual. Também é raro alguma empresa começar com a maior moto possível, e ainda por cima com oito cilindros.

Sim, oito cilindros. A moto Touring no idioma das Honda GoldWing vai um degrau acima da japonesa: se a Honda tem um seis cilindros contraposto de 1,8 litro, a moto chinesa tem oito cilindros contrapostos, duplo comando de válvulas (a Honda é SOHC) e 2 litros. Dados de potência e torque ainda não foram divulgados, mas o moderno motor arrefecido à líquido vem acoplado à uma caixa automática DCT de oito velocidades. A moto pesa 400 kg.

Na China, as motocicletas não são permitidas em muitas rodovias e, onde são permitidas, normalmente são limitadas a 80 km/h. Não é exatamente terreno fértil para motocicletas potentes. Na apresentação da moto, o o presidente da Great Wall, Wei Jianjun, explicou o motivo para se fazer ela: porque ele quer. Disse que adora motocicletas, e este projeto é um que está perto de seu coração. O melhor motivo para se fazer qualquer coisa.

O oito cilindros promete baixo centro de gravidade, alta potência e torque, e uma suavidade ímpar. Uma moto de luxo, com assento aquecido, para-brisa que sobe com o toque de um botão, monitoramento de ponto cego e tela sensível ao toque de 12,3 polegadas controlada por voz, alta capacidade computacional, e atualização over-the-air.

Existem várias formas de começar em um segmento antes inexplorado por uma empresa; este realmente é uma forma radical e impressionante de se fazer isso: ir direto ao topo. Mostra uma característica que faz parte da trajetória vitoriosa da China: não ter medo de nada, nem de ninguém. No mínimo, um produto corajoso. (MAO)

 

Conheça o “esportivo” Nissan Versa SR 2025

A Nissan anunciou a linha 2025 do sedã barato Versa no Brasil. O carro é fabricado no México, e agora vem com uma nova versão: o esportivo SR. Vem com motor aspirado de dois litros e câmbio manual de seis velocidades close-ratio? Calma Bete; claro que não. É o mesmo 1.6 litro com CVT do resto da linha, na antiga e imortal estratégia do esportivo só de decoração. O “esportivo de faixa” ainda que não existam faixas aqui.

É uma pena, pois podia pelo menos retornar o câmbio manual à linha Versa, disponível até pouco tempo atrás. Esta é uma modificação que realmente “esportiva” qualquer carro por aumentar o envolvimento no ato de direção imediatamente. E o motor do Versa, um 1.6 de 16 válvulas, aspirado e flex de 113 cv e 15,3 mkgf com etanol e 110 cv e 15,2 mkgf com gasolina, é até bem alegre e divertido. Seria, na verdade, se não viesse com o calmo, pacato e as vezes irritante CVT. Ajuda que é um carro leve, aos 1130 kg.

Mas não importa; reclamamos por ser nossa sagrada função tentar melhorar todo carro para quem gosta deles; obviamente não somos o público alvo deste SR. O carro é posicionado mercadologicamente logo abaixo da topo de linha Exclusive, tem visual com apelo esportivo e chega às concessionárias com preço sugerido de R$ 123.990.

Há um aerofólio sobre a tampa do porta-malas, grade frontal escurecida, emblemas ‘SR’ gravados na carroceria, retrovisores na cor preta e bancos em tecido com detalhes em laranja. As rodas são de liga-leve de 16 polegadas.

Vem de série com carregador de celular por indução, 6 airbags, multimídia com tela de 7 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay, apoio de braço frontal, piloto automático, visão 360º com detector de objetos em movimento (MOD), alerta de colisão frontal (FCW), assistente inteligente de frenagem (FEB), alerta de objetos no banco traseiro, entre outros.

O versa é espaçoso por dentro, e tem porta-malas com capacidade para até 482 litros de bagagem, mais que muito SUVzinho mais popular por aí. A linha começa nos R$ 110.590, com a versão básica Sense, já bem equipadinha. (MAO)

 

Pulse e Fastback serão os primeiros híbridos da Fiat feitos no Brasil

A Stellantis divulgou um investimento histórico de R$ 32 bilhões no Brasil, distribuindo essa quantia entre suas fábricas em Goiana (PE) e Betim (MG). Desse montante, R$ 13 bilhões serão alocados em Goiana, enquanto Betim receberá R$ 14 bilhões, marcando assim o maior aporte já feito na planta mineira.

Esse investimento está programado para ocorrer entre 2025 e 2030, visando principalmente o início da produção de motores híbridos-flexíveis e o desenvolvimento de novas estruturas, com a meta de lançar 40 novos veículos até o final da década. Além dos investimentos planejados para o futuro, a empresa também tem em vista sete lançamentos para o ano de 2024, incluindo o Citroën Basalt e a nova geração do Peugeot 2008.

A empresa está concluindo um ciclo de investimentos anterior, utilizando os R$ 454 milhões remanescentes para expandir a capacidade de produção de motores em Betim. Para isso, parte do equipamento será importada da Europa, contando com apoio financeiro do governo para atividades de inovação e redução de carbono. A capacidade de produção de motores em Betim aumentará de 750 mil para 1,1 milhão por ano.

A Stellantis pretende iniciar a produção de motores híbridos-flexíveis, denominados Bio-Hybrid, com lançamento previsto ainda em 2024. Embora tenha sido mencionado anteriormente que o primeiro modelo híbrido seria produzido em Goiana, a Stellantis deu a entender que os carros devem ser produzidos em Betim/MG. Segundo o pessoal do Autos Segredos, os modelos serão o Fiat Pulse e o Fiat Fastback. Além disso, a empresa confirmou que a fábrica mineira também irá produzir modelos sobre a plataforma CMP, vinda da PSA.

Ainda segundo o Autos Segredos, o primeiro produto baseado na plataforma CMP mineira será a próxima geração do Argo, conhecida internamente como “Projeto 328” e ainda sem nome definido. Depois dele, virá a nova geração do Pulse, prevista para 2027, que será sucedida pela segunda geração do Fastback, seguindo o mesmo cronograma de lançamento da atual geração dos modelos. (Leo Contesini)

 

Supercarros elétricos estão longe de se tornar realidade

O primeiro modelo elétrico da Lamborghini não chegará antes de 2028, mas já sabemos que ele não será um supercarro. Em vez disso, o modelo, antecipado como Lanzador, terá a forma de um GT elevado de quatro lugares — algo como uma Ferrari Purosangue da Lamborghini. Os supercarros elétricos não estão nos planos, pois para a Lamborghini, não há demanda para isso.

Em uma entrevista à Automotive News Europe, o CEO da Lamborghini, Stephan Winkelmann, disse que os supercarros elétricos “não estão vendendo”, segundo ele, talvez nunca vendam a ponto de serem viáveis por não terem apelo aos compradores. É por isso que o Revuelto ainda usa um V12 aspirado híbrido e o sucessor do Huracán vá usar um V8 biturbo também eletrificado.

A percepção de que o público dos supercarros não se interessa pelos elétricos é corroborada por Maté Rimac, CEO da Bugatti e fundador da Rimac, que recentemente admitiu que os clientes de modelos esportivos premium não querem saber de modelos elétricos — e este é o motivo de o Rimac Nevera ainda não ter esgotado suas 150 unidades, apesar dos recordes estabelecidos e do desempenho superlativo.

Por esse motivo, também, a Bugatti irá manter o motor de 16 cilindros no sucessor do Veyron. Ele terá uma nova configuração em V no lugar do W, mas será aspirado e auxiliado por motores elétricos. Além deles, a Pagani também é outra fabricante de supercarros que desistiu dos elétricos, por ora. Segundo o fundador da marca, as baterias ainda são muito pesadas, o que afeta a experiência de condução. (Leo Contesini)