a ferrari venceu as 24 horas de le mans nove vezes em 1949 1954 1958 e 1960 e 1965 ja faz tempo em nenhuma destas vezes a vencedora foi a iconica ferrari 250 gto a que costuma ser mais lembrada pois e simplesmente estonteante rarissima e alguns de seus exemplares sao os automoveis mais caros do planeta e isto acaba meio que injustiçando a 250 lm que venceu a corrida tres vezes seguidas 1963 1964 e 1965 e de certa forma pode ser considerada a evoluçao final da familia 250 hora de começar a consertar isso nao no fim de 1962 a ferrari viu que precisava evoluir seus carros de corrida nao bastava mais ter um bom motor v12 localizado na dianteira a frente do carro era mais pesada e induzia ao subesterço prejudicando o desempenho nas curvas e foi por isso que para a temporada de 1963 a ferrari decidiu mudar o motor de lugar [gt40 content search= ferrari widget= 1 ] a chamada ferrari 250 lm aproveitava apenas o motor de tres litros 250 cm³ por cilindro e o entre eixos de 2 400 mm das outras 250 pois o desenho da estrutura tubular era completamente diferente assim como a carroceria a dianteira era mais curta e a cabine mais estreita por conta dos reforços estruturais que ficavam sob as soleiras das portas o motor ficava logo atras ladeado por dois tanques de combustivel de aluminio e arrefecido por um radiador na dianteira posicionado bem perto do chao para ver o motor a parte traseira toda do carro se erguia revelando praticamente todos os componentes mecanicos transmissao corpos de borboleta individuais pneus braços triangulares amortecedores e molas da suspensao era pornografia de primeira linha ou melhor ainda e o proprietario do carro das fotos remo ferri comprou o carro em 2015 aparentemente foi quando a 250 lm foi anunciada pela agencia de leiloes rm sotheby s como o nono dos 32 exemplares fabricados este carro foi arrematado por us$ 9 6 milhoes o que da pouco mais de r$ 30 milhoes em conversao direta [youtube id= t2s7c6s6r9a width= 620 height= 350 ] originalmente esta 250 lm foi comprada em 1964 pela equipe suiça scuderia filipinetti para competir em subidas de montanha e provas de longa duraçao seus pilotos eram ludovico scarfiotti e nino vaccarella sendo que o primeiro ja havia vencido as 24 horas de le mans de 1963 ao volante da ferrari 250p uma versao anterior de carroceria aberta da 250 lm os caras competiram em subidas de montanha e corridas de endurance mas ainda em 1964 um furo no radiador levou a scuderia filipinetti a vender a ferrari a 250 lm foi parar nas maos de outra equipe suiça que sofreu um acidente durante uma subida de montanha e capotou apenas o chassi e a mecanica ficaram intactos e o passo seguinte foi colocar sobre a estrutura a carroceria de um porsche 906 serio o entre eixos ate foi reduzido para acomodar a nova casca e o carro de remo virou um frankenstein com corpo alemao e coraçao italiano foi assim ate 1970 quando a ferrari sofreu um novo acidente danificando a carroceria de porsche o chassi tubular entao passou por uma serie de donos ate 1977 quando foi enviado de volta a ferrari para uma recuperaçao completa que foi completada em 1981 e certificada pelo pessoa de maranello a partir dai o carro passou por mais uma serie de mudanças de endereço do japao a california ate voltar a italia com seu atual proprietario da para ver que o cara curte o carro que tem ele diz que sequer precisava dirigi lo e que so admirar basta tendemos a concordar com ele porque este carro nao e para qualquer um e tambem porque de fato ha muito o que apreciar na 250 lm com o alto fluxo de ar em alta velocidade o radiador e pequeno e os respiros na traseira ajudam a escoar o ar quente sem problemas apenas tres tiras de couro prendem o estepe que como os outros quatro pneus calça uma roda raiada de cubo rapido o carro e bastante largo mas os bancos sao bem juntos um do outro repare nas coberturas de acrilico que assim como as telinhas ajudam a evitar que objetos invadam a cabine aquelas sao entradas de ar para a ventilaçao da cabine nao para o motor o teto longo poderia ter prejudicado a silhueta do cupe mas por sorte a pininfarina conseguiu deixar seu desenho naquele ponto exato entre o maravilhoso e o esquisito nao e harmonico como a 250 gto mas tem muito mais personalidade ao menos na opiniao deste escriba pneus de perfil alto e construçao similar ao que era na epoca sao exigencia da maioria das organizaçoes que promovem corridas para carros historicos as formas delicadas da carroceria envelheceram muito bem e a dianteira em especial e uma grande evidencia disto as curvas suaves e moldadas com capricho nunca saem de moda por mais que se abuse dos vincos hoje em dia essa limpeza no design e algo que se perdeu o que e uma pena por mais que os aparatos aerodinamicos e curvas complexas dos carros modernos ajudem no desempenho nem sempre o resultado estetico e agradavel como neste classico uma das nossas partes favoritas o bocal do tanque de combustivel logo ao lado de uma das entradas de ar na lateral no quadro de instrumentos apenas a temperatura da agua conta giros e temperatura do oleo o velocimetro ficava em segundo plano mais abaixo a esquerda quando se esta na pista o que importa mesmo sao os giros do motor por isso o velocimetro ficava ali escondido logo abaixo dos comandos para o motorista os fios expostos te lembram que estamos dentro de um carro de corrida dos anos 60 que nao precisa ser bonito embora seja e isto aqui tambem o cambio manual com grelha com todo o esquema mecanico exposto acabamento e peso denecessario em um carro assim repare como os pedais sao deslocados para o centro isto tem a ver com a posiçao do motor ele empurra os bancos para a frente e o piloto fica com os pes quase sobre o eixo dianteiro e ali ficam as caixas de roda enormes os pedais vao no espaço que sobra e e preciso pilotar meio de lado temperatura da agua nivel de combustivel e temperatura do oleo pronto para mais uma volta
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