FlatOut!
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Zero a 300

O novo Maserati GranTurismo | O novo Alpine A110 R | A Ducati de um cilindro e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Este é o Alpine A110R

A Alpine acaba de mostrar nesta manhã de terça-feira o novo modelo do amado A110, o A110 R. É baseado no A110 S, mas ainda mais focado em alto desempenho. Ao fazer uso generoso de fibra de carbono, a marca da Renault conseguiu reduzir 34 kg, em um carro já muito leve para os padrões atuais para começar. É um carro esporte de menos de 1100 kg agora, pesando 1082 kg.

Só o novo capô de fibra de carbono, com entradas de ar duplas para melhorar a aerodinâmica,  já tira 2,9 kg do carro. As rodas de 18 polegadas também são de fibra de carbono, e reduzem o peso total em 12,5 kg. Isso é mais de 3 kg retirado de cada canto do carro, na massa não suspensa, o que certamente faz o carro além de mais rápido, também mais confortável. O desenho das rodas dianteiras é diferente das traseiras, também.

Olha isso: o vidro traseiro é completamente substituído por uma peça de fibra de carbono; não precisa se olhar para trás quando se economiza peso assim, aparentemente. Dentro do carro, mais foco em velocidade: bancos-concha Sabelt Track feitos de fibra de carbono, e cinto de seis pontos; os novos bancos reduzem a massa do carro em 5 kg.

Como anunciado nos teasers de ontem, o desempenho do carro, que tem os mesmos 300 cv do A110S, melhora substancialmente: 0 a 100 km/h em 3,9 segundos, e máxima de 285 km/h, 10 km/h a mais que o “S”. Esta velocidade maior certamente é fruto dos ajustes aerodinâmicos do carro, no difusor, underbody e asa traseira, que a Alpine diz dar menos arrasto ao mesmo tempo que melhora downforce. O câmbio é o mesmo dos outros A110; uma unidade de dupla embreagem de sete marchas desenvolvida pela Getrag.

A suspensão, claro, foi reajustada, apesar de manter o mesmo desenho básico. É mais dura, como é de se esperar, e mais baixa, reduzindo a ditância ao solo em 10 mm.  As rodas de fibra de carbono vêm com em pneus semi-slick Michelin Pilot Sport Cup 2 medindo 215/40 R18 na frente e 245/40 R18 na traseira. Os freios são Brembo a disco de 320 mm nas quatro rodas, que a Alpine diz terem melhor dissipação de calor em pista.

O Alpine já é um carro leve e potente mesmo na versão básica; este novo carro focado em desempenho máximo em pista certamente ampliará a experiência alguns degraus acima. Uma pena que a Renault aqui no Brasil não se anima para trazer um lote, e chama-lo aqui de Alpine Interlagos; seria uma autopromoção linda que iria ao centro de nossas tradições de pista, e nossa longa história com os Alpine. Oportunidades assim não deviam ser perdidas.

Enquanto isso, na Europa, os pedidos para o A110 R estão programadas para abrir em novembro. Os preços não foram divulgados, mas certamente será mais que o preço do A110 S, que na França custa € 71.500 (R$ 364.650). (MAO)

 

Este é o novo Maserati GranTurismo

Tudo bem, dá para entender a omissão de um dado tão obscuro. Mas o fato é que o novo Maserati GranTurismo lançado ontem não é o primeiro carro elétrico da empresa. Durante a segunda guerra, a Maserati fazia velas de ignição, baterias, e, crucialmente veículos de entrega urbana elétricos.

Mas sim, este é o primeiro Maserati de verdade a abandonar o motor à combustão interna por completo, ainda que só em uma versão. O novo GT chega com três motores elétricos e uma bateria, mas mantém opção de motor a combustão.

O carro é todo novo, apesar do ar de familiaridade que permeia todo o exercício; a companhia deve ter pensado que não vale a pena mexer em time que está ganhando. O novo GT segue a tradição de cupês Maserati, mas a evolui claramente. Apesar disso, em perfil, um cara não pode deixar de notar a semelhança com um carro bem mais plebeu: o Toyobaru GR86/BRZ.

Uma das características de estilo de destaque do carro é o “Cofango”, uma nova peça de design unificada que combina o capô e os para-lamas dianteiros em um único elemento. Uma grande novidade que existe desde que capôs e paralamas se juntaram numa coisa só no pós-guerra, não deixa de ser um toque bem interessante.

A versão que faz barulho ao acelerar vem com o Nettuno V6, o mesmo motor do MC20. A tração é permanente nas quatro rodas, mas com viés para a traseira. Neste carro, o Nettuno tem cárter normal, e não seco; o motor turbo dá 496 cv e 61 mkgf de 3 litros de deslocamento, na versão “Modena”. A versão “Trofeo” é mais forte: 558 cv.

O elétrico, chamado de Folgore, que é “relâmpago” em italiano… ei, pera, ele tem o mesmo nome de um personagem da Pixar na Itália? Folgore McQueen? Não, acabei de olhar: na Itália o carro de corrida antropomórfico se chama Saetta McQueen, “Saetta” sendo outro nome italiano para relâmpago. Ufa!

Mas enfim. Este relâmpago no caso usa três motores elétricos de 300 kW, um na frente e dois na traseira. Tem uma arquitetura de 800 volts e não tem porta-malas dianteiro. A potência total é de 760 cv, e tem deliciosos 138 mkgf de torque constante desde zero rpm. A bateria em forma de T está no centro do carro, e tem capacidade de 92,5 kW/h. Cem por cento da potência pode ser despejada nas rodas traseiras, já que 300kW x 3 motores dão um total de 900kW, ou 1224 cv, ou seja: a potência total disponível não é a total possível com três motores.

O Folgore faz o 0-100 km/h em 2,7 segundos, a caminho de uma velocidade máxima de 320 km/h. O Trofeo, que tem a mesma velocidade máxima, piora o tempo para 3,5 segundos, enquanto o Modena precisa de 3,9 segundos, e é limitado 302 km/h.

Como se pode notar, a Maserati fez uma estrutura inteligente, capaz de jogar nos dois times, elétrico ou a combustão interna, com alterações mínimas. Mais que 65% do carro é feito de alumínio; com o V6 biturbo pesa 1795 kg, e o elétrico, 2260 kg, ou 465 kg (um Caterham Seven 600) a mais. Além do melhor desempenho, a distribuição de peso do elétrico é ligeiramente melhor, também: 50/50%, contra 52/48% do a gasolina.

O novo GranTurismo será lançado no segundo trimestre de 2023, com as versões Modena e Trofeo chegando primeiro. O Folgore elétrico estará à venda algum tempo depois, mas ainda não se sabe quando. O conversível GranCabrio será lançado no próximo ano com motorizações a gasolina e elétricas. O preço ainda não foi divulgado, mas nesse caso, não é importante também: se você tem que perguntar… (MAO)

 

Conheça o Daihatsu Tanto Fun Cross

A quarta geração do Daihatsu Tanto está à venda no Japão desde 2019 e está entre os modelos mais vendidos da marca. É um carrinho realmente estranho para nossos olhos: é quadrado para aproveitar ao máximo o espaço permitido pela categoria kei. Agora, o fabricante oferece, olhem isso: uma versão aventureira dele. Algo divertidíssimo, ainda que pelo absurdo da brincadeira.

A versão “Lexus”: Tanto Custom.

O novo Tanto Fun Cross apresenta para-choques no estilo de SUV, e a grade, que no Tanto normal é um tanto que Lexus-like (se me perdoam o trocadilho infame), fica bem mais agradável aqui. Toda a brincadeira estilística de fazer esta minúscula van ficar parecida com um malvado e parrudo off-road é genial. E o nome, um poço sem fim de brincadeiras de duplo sentido? Nem tanto.

O carro estreou em julho de 2019 como o kei car tecnologicamente mais avançado que a Daihatsu já produziu. Ele é baseado na nova arquitetura global da Daihatsu e sempre foi um sucesso. O motor é um tricilíndrico de 0,65 litros disponível com ou sem turbocompressor, e 65 ou 52 cv respectivamente. Parece pouco, mas lembre que esta van pesa 960 kg.

O Tanto já era oferecido com tração nas quatro rodas opcional, e embora não se tenha confirmação se ela continua para esta nova versão, parece óbvio que sim. A linha Tanto já está disponível no Japão a preços a partir do equivalente à R$ 51.597. (MAO)

 

Ducati pode estar fazendo uma moto monocilíndrica

A Ducati recentemente renovou seus registros de numeração de chassi junto à U.S. National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) nos EUA, e esses registros podem ter deixado uma dica de um novo produto da empresa. Trata-se de um motor refrigerado a líquido, de quatro válvulas, 659 cm³ e somente um cilindro.

O V2 pode ser o motor tradicional da marca italiana, e hoje ela pode ter se expandido para V4; mas a tradição de motores monocilíndricos na empresa é talvez ainda maior. A Ducati 250 Mark 1 era a 250 mais veloz do mundo em 1964, e suas sucessoras, especialmente as Mark 3 de 1967 a 1974, clássicos cobiçados, tanto em 250 quanto em 350 cm³. Usavam basicamente a mesma arquitetura dos V-twin desmodrômicos da marca.

Ducati 250 mark 3

Existiu também a Supermono de 1993: 65 motos foram feitas para competição principalmente, muito inspiradas na 916 então corrente, mas com um grande monocilíndrico de 4 válvulas desmodrômicas, 572 cm³ e 75 cv a 10.000 rpm.

No que a Ducati usaria este seu novo Big single? A gente gosta de imaginar em uma leve e estreita esportiva nervosa na tradição da marca, mas é mais possível hoje em dia que seja uma nova moto aventureira um pouco menor que a atual Multistrada. Este é o nicho onde o dinheiro está hoje em dia, e onde todos querem estar. Mesmo assim, a volta da marca de Borgo Panigale aos monocilíndricos é muito bem-vinda! (MAO)

 

Mini e Yamaha veem o sol pela primeira vez em 30 anos

Nem só de Barn-Finds são feitas as histórias de carros abandonados descobertos. Centros urbanos, longe de celeiros bucólicos, na verdade também são pródigos em nos apresentar coisas abandonadas. Elas somente estão ainda mais escondidas, na maioria das vezes.

Veja o que aconteceu em Atenas, na Grécia. Um clássico Mini Cooper e uma motocicleta Yamaha sendo recuperados do estacionamento subsolo de um hotel, mais de três décadas depois que o proprietário os deixou lá.

Todos esses anos de exposição à poeira e umidade tiveram seu preço no Mini, que está em péssimo estado. Pequenos batidas nos paralamas aparecem claramente, além de vandalismo e peças faltantes, transformaram o Mini em material de ferro-velho. Além disso, a janela do motorista está abaixada e a janela lateral traseira está ausente, causando danos ao interior.

A carroceria está tão suja que você mal consegue ver a pintura – provavelmente foi repintada em azul escuro sobre o vermelho original. Podemos ver sinais claros de ferrugem ao redor do exterior e nos para-choques cromados, os pneus estão rachados, as janelas restantes estão embaçadas.

A moto Yamaha em estilo custom está em melhor forma, mas não muito. É difícil até identificar o modelo, mas certamente é de baixa cilindrada. Como não são veículos de valor alto, sua recuperação é dúbia financeiramente.

As fotos que acompanham esta nota são do site Carscoops, e foram tiradas por Ektor Zenetos Rokkos, que estava passando ao do hotel Titania em Atenas e se deparou com essa visão incomum. O Mini e a Yamaha foram arrastados para fora do estacionamento subterrâneo, ficando expostos ao sol pela primeira vez em décadas. Os veículos ficaram temporariamente estacionados na calçada, esperando para serem rebocados.

Segundo o site, o proprietário estacionou o Mini e a Yamaha no final dos anos 80 ou início dos anos 90, fazendo um acordo com o hotel, que fica no centro de Atenas. Os veículos foram armazenados no quinto andar subterrâneo do edifício.

Muitos anos depois, o proprietário faleceu, e ninguém de sua família ou amigos veio resgatar o carro ou a motocicleta. Assim, os veículos permaneceram no escuro, esquecidos pelo mundo. Até que alguém resolveu tomar uma atitude e remover o lixo dali.

Esta história, como se pode imaginar, não tem um final feliz. A esta altura, ambos devem estar num ferro velho, ou compactados em cubos de metal retorcido. Certamente não valeria a pena financeiramente restaurar estes dois veículos. Mas ainda assim, a nossa mente viaja. O que você faria se fossem dados a você de graça? (MAO)

 

Honda mostra Elite 125 2023

A Honda dá continuidade de seus lançamentos de linha 2023 em motocicletas. Agora é a vez da Honda Elite 125 também chegar na linha 2023. A scooter é a mais barata do Brasil em sua categoria.

A scooter recebeu uma novo grafismo e cores, para começar: poderá ser vir com a pintura prata metálica, vermelha perolizada e cinza metálico. Sua lista de equipamentos de fábrica é bem interessante para um veículo desta categoria. A moto tem compartimento para capacetes sob o assento, cavalete central, painel de instrumentos digital LCD, marcador de combustível e relógio, acionamento combinado para os freios e freio de estacionamento, rodas de liga leve e faróis em LED.

A roda dianteira tem 12 polegadas, e vem com pneu 90/90, freio a disco de 190 mm de diâmetro e garfo telescópico com 90 mm de curso. Na traseira amortecedor único de 70 mm de curso, roda de 10 polegadas e pneu 100/90. O freio traseiro é tambor.

É uma moto pequena, baixa, amigável e pesa apenas 104 kg; o tanque leva 6,4 litros de combustível. O motor é monocilíndrico de 124,9 cm³ arrefecido a ar, tem injeção eletrônica e dá 9,34 cv a 7.500 rpm e 1,05 kgfm de torque a 6.000 rpm. O câmbio é CVT.

Com as primeiras unidades previstas para chegar às lojas da Honda em todo o Brasil a partir de outubro, a nova Honda Elite 125 2023 tem um preço anunciado agora de R$ 11.740, um aumento de R$ 560 em relação ao modelo 2022. (MAO)