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Onix e Tracker ganham versão ‘100 anos”
Já sabíamos que ia acontecer, mas agora finalmente é oficial: o Onix e o Tracker ganham, como a S10, uma versão comemorativa de 100 anos da GM no Brasil.
E olha só: no caso do Onix, a série 100 anos é baseada na versão mais barata do carro, o 1.0 MT com motor aspirado. O tricilíndrico de 12 válvulas vem com 82 cv/10,6 mkgf com etanol e 78 cv/9,6 mkgf com gasolina. O câmbio é manual de seis marchas.
A mais, a edição 100 anos vem com rodas de liga leve de 16″ com acabamento escurecido, semelhantes às usadas na versão RS. Virá na cor exclusiva azul Boreal, e por dentro, um revestimento diferente também exclusivo dos bancos. Vai custar R$ 1.500 a mais que os R$ 102.990 pedidos pela versão de entrada do Onix.
O equipamento básico é o mesmo da versão base: vem com seis airbags, ar-condicionado manual, direção elétrica, central multimídia MyLink com tela LCD de 11”, volante multifuncional, acendimento automático dos faróis, coluna de direção com regulagem em altura e profundidade e espelhos retrovisores externos elétricos.
O Tracker usa estratégia oposta para a versão 100 anos: é o topo da linha. É um Tracker Premier com ainda mais equipamentos. Como tal, vem com o motor de 1,2 litros turbo com 141 / 139 cv (Etanol/Gasolina) e 22,9 /22,4 mkgf (Etanol/Gasolina), e câmbio automático de seis marchas.
A mais que o completo Premier, vem com rodas de liga leve aro 17″ com desenho exclusivo, rack de teto pintado de preto, emblemas da Chevrolet escurecidos e a carroceria sempre na cor Azul Noronha. Custa R$ 190.590, apenas R$ 1.000 a mais que a Premier. (MAO)
BMW M2 com “track package” aparece em teaser
Muita gente não gosta do BMW M2 atual. Muito pesado, muito feio, muitos Ipads colados no painel. Sim, podia ser melhor, com certeza. Mas é também o último BMW na fórmula tradicional que nos fez todos apaixonados pela marca, até ela nos abandonar, bofe insensível que é. É um carro sensacional, talvez o último BMW realmente desejável, se puder dar uma opinião.
E a marca parece continuar investindo nele. Depois do anúncio do M2 CS, vem agora outro: um “Track Package” homologado para uso nas ruas, para o cupê.
Os detalhes são escassos e, de acordo com o teaser do Instagram, o pacote só chegará em algum momento do ano que vem. As fotos mostram um cupê Amarelo São Paulo com as seções dianteira e traseira camufladas. A BMW até cobriu a enorme asa traseira, ainda que a gente se pergunte o motivo; não é assim que a camuflagem esconda aquilo. Né?
Mas enfim. Como é um pacote para pista, as mudanças interessantes mesmo devem estar por baixo. Ajustes na suspensão, melhorias no chassi e freios aprimorados. O M2, se você voltou ondem de Urano e não sabe, já é bem-dotado como está hoje: seis cilindros em linha biturbo de 3,0 litros com 480 cv e 56 mkgf. Mas é fácil aumentar isso. Então, esperamos mais para este pacote. Ouviu, BMW? Muitos pecados tem que ser perdoados aqui, então se liga!
E é só isso que temos. Na publicação da BMW no Instagram, a marca afirma que o novo M2 “levará os componentes BMW M Performance ao limite”. Vamos ter que esperar ano que vem para saber o que isso significa. (MAO)
Lamborghini Temerário de tração traseira?
É um pensamento que está na cabeça de todo entusiasta que tenha ela no lugar certo. Os hipercarros modernos parecem ter aderido à uma nova fórmula de motor a gasolina, três motores elétricos e bateria enorme. O motor central-traseiro-longitudinal a gasolina é o principal, o resto auxiliar. Daí vem nosso pensamento: já pensou defenestrar esses 400 kg de bateria e motor e deixar o carro só tração traseira? Uh, tererê. Melhor que isso só mais barulho, mais potência lá em cima sem torque em baixa mesmo, e câmbio manual.
Sim, a gente queria piorar esses carros. Se você não entendeu o motivo, não vou tentar explicar; mas é assim que a gente pensa.
E a notícia hoje é que, parece, tem gente na Lamborghini pensando assim também. Em entrevista à revista britânica Car, o CTO da Lamborghini, Rouven Mohr, sugeriu um Temerario com tração traseira. “Não estou dizendo que no futuro não veremos uma versão [com tração nas duas rodas] do carro de rua e, talvez, um tipo diferente de hibridização”, disse ele. Minha sugestão para esse tipo diferente de hibridização: nenhuma.
É estranho isso vir da Lamborghini; desde que a Audi a comprou em 1998, a Lamborghini priorizou a tração integral. Apenas ocasionalmente a empresa oferece tração traseira em uma edição especial limitada qualquer.
Atualmente, o Temerario é oferecido apenas como híbrido com tração integral. Vem com um motor V-8 biturbo central e um motor elétrico, além de dois motores adicionais para as rodas dianteiras. Em teoria, parece que a Lamborghini poderia remover os motores dianteiros, deixando apenas o V-8 e um único motor elétrico traseiro. Ou nenhum, dizemos nós! Não vai faltar potência sem os motores elétricos. O motor V8 sozinho tem 800 cv!
Imagine isso: o carro pesa 1690 kg hoje; dá para economizar fácil uns 300 kg nessa brincadeira, sem suar. Talvez até mais. Um temerário de 1250 kg e 800cv não parece impossível, assim. Um carro retrô não em estilo, mas em espírito. Faça, Lambo; não ligamos nem que ele não tenha os tradicionais V10 ou V12 aspirados.
Mas sinceramente? Só acredito vendo. Espero com fé, mas o faço sentado. (MAO)
RX7 Veilside Fortune de “Han” vai à leilão
A franquia Velozes e Furiosos fez a fama de muitos carros. De Chargers pretos a Supras laranja, as crianças que viram os filmes no passado, quando os filmes eram sobre carros (mais ou menos), hoje são adultos e costumam pagar bem para realizar os sonhos de infância.
Vejam este exemplo de hoje: o RX-7 que Han, uma espécie de Juliano Barata piorado, interpretado por Sung Kang, dirigiu em Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio, foi leiloado. O filme é o terceiro da franquia e particularmente meu preferido, ainda que não seja fã ou especialista. O carro saiu por nada menos que £ 911.000 (R$ 6.774.797) em um leilão da Bonhams.
O RX-7 de Han é equipado com um kit widebody “Fortune” da VeilSide, dando ao carro seu visual característico e famoso, em preto e laranja. Um consultor técnico do filme afirma que nove carros foram construídos para as filmagens, e apenas dois sobrevivem; este é um deles. Foi usado principalmente para tomadas estáticas ou close-ups. O Mazda mantém sinais de ter sido um carro de cinema, como as marcas de montagem da câmera e as etiquetas “#71 HANS” espalhadas pelo cupê.
O carro passou por uma reforma completa antes de ser vendido, com a RE-Amemiya reconstruindo o motor turbo birrotor do RX-7. O carro tem 107.758 km no total, mas rodou apenas 8.000 km desde o restauro.
O preço supera o do famoso Toyota Supra A80 1994 laranja dirigido por Paul Walker, que foi vendido por US$ 550.000 (R$ 3.054.452) em 2021. O Nissan Skyline R34 GT-R 2000 de Walker, da Kaizo Industries, é o recordista de preço dos carros da franquia: foi vendido por US$ 1,35 milhão em 2023, ou nada menos que sete milhões e meio de reais. Barrabás! (MAO)