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O preço do Charger SixPack

Pois bem, a versão à gasolina do novo Dodge Charger, o SixPack, finalmente está chegando às lojas nos EUA. Após uma estreia anticlimática de sua versão elétrica, resta a Dodge tentar algum sucesso com o Charger seis-em-linha.

Mas ainda enfrentará problemas, claro. Por mais que o motor de três litros turbo tenha potência mais que suficiente, há forte rejeição, todos sabemos. Quem quer comprar um carro desse tipo sem um V8 aspirado? E vamos lá: não é um mercado gigante para começo de conversa; mesmo o Ford Mustang, último deles com o V8, não está lá vendendo muito bem.

Mas os antigos Challenger e Charger, ambos substituídos pelas versões de duas e quatro portas do novo Charger, respectivamente, vendiam relativamente bem. A Dodge espera conseguir um pouco dessa boa-vontade de volta, enquanto, todo mundo sabe, prepara a volta do V8.

A Dodge acaba de revelar uma série de novos detalhes sobre os Dodge Charger Sixpack, incluindo preços. Terá duas opções de potência, e a tração nas quatro rodas permanente é equipamento básico em todos eles, tração traseira opcional. Ein? Pois é. Outro erro: quem quer um carro desses sem uma traseira viva, e uma experiência ao volante que assusta?

O preço inicial será de US$ 51.990 (R$ 283.527) nos EUA, bem mais barato que a atual versão elétrica, que custa a partir de US$ 61.590 (R$ 335.881). Opte por quatro portas e você pagará US$ 2.000 (R$ 10.907) a mais. Optar pelo modelo High-Output (HO) Scat Pack em vez do R/T básico custará US$ 5.000 (R$ 27.267) a mais. O seis em linha normal tem já bem interessantes 420 cv e 72,5 mkgf de torque, e o HO, 550 cv e 75,5 mkgf de torque. A transmissão é sempre a automática Torqueflight de oito velocidades, na verdade ZF. A Dodge informa um tempo “alvo” de 0 a 100 km/h de 3,9 segundos e um tempo de 400 metros em 12,2 segundos para a versão HO.

Independentemente da opção de motor escolhida, o Sixpack vem com alguns recursos úteis de série, incluindo diferencial traseiro autoblocante, line-lock para burnouts, controle de largada, escapamento ativo e o Performance Pages, um software da Dodge que exibe métricas de desempenho no sistema de infoentretenimento. Os modelos Scat Pack também contam com pinças de freio Brembo dianteiras de seis pistões e um conjunto de rodas gigantes de 20 por 10 polegadas.

As encomendas do Charger Sixpack Scat Pack de duas portas serão abertas hoje, 11 de agosto, com entregas previstas para o segundo semestre de 2025. Mas fica a dúvida: será que os clientes não vão esperar o V8? E será que ainda haverá interesse neste carro “velho” quando ele chegar? A Dodge deveria é estar preparando um novo carro, ou dois, Challenger e Charger, nessa plataforma, e esquecer este; parece um fracasso já impossível de reverter. Mas será? Veremos. (MAO)
Dodge Durango vive para o ano/modelo 2026

Enquanto o drama dos Charger continua, o líder de vendas da marca Dodge continua sendo um carro já bem antigo, que devia ter sido descontinuado, mas felizmente para a marca, continua vendendo bem: o Dodge Durango.

Apesar de ter sido lançado em 2010, o Durango de terceira geração ainda é líder de vendas da Dodge, com quase 60.000 unidades vendidas em 2024. Ele está a caminho de superar esse número em 2025, com 34.399 exemplares vendidos no primeiro semestre do ano.

E o motivo disso? Claro que é o V8 Hemi. O Durango Hellcat, por exemplo, ainda continua, uma verdadeira fábrica de dinheiro para a marca, que precisa desesperadamente disso. Por isso, a empresa não mexe em time que está ganhando: para a versão 2026, continua intocado, disponível sem séries limitadas. Continua com seu poderoso V8 de 6,2 litros com supercharger, 710 cv e 89,2 mkgf.

Uma versão Jailbreak renovada, inspirada no programa Jailbreak do Challenger SRT Demon 170, permitirá que os compradores escolham “praticamente qualquer cor imaginável” para o Durango Hellcat 2026. Os compradores também podem escolher entre seis opções de rodas, seis opções de cores para o emblema externo, cinco designs de faixas exrternas e cinco cores internas. Também é possível optar por configurações de cinco, seis ou sete lugares, volante em Alcantara, ponteiras de escapamento pretas, forro do teto em camurça, teto solar e capô preto.

O grande número de opções significa que há mais de seis milhões de combinações exclusivas disponíveis, de acordo com a marca. A Dodge ainda não divulgou os preços do Durango SRT Hellcat 2026, mas o MY 2025 começava em U$ 84.995 (R$ 463.520), o que não deve mudar muito. As entregas estão programadas para começar no quarto trimestre de 2025. (MAO)
Honda 1:18 a preço de Honda 1:1

Em 24 de outubro de 1965, Richie Ginther levou um Honda RA272 à vitória no Grande Prêmio do México, marcando a primeira vitória da marca japonesa na F1. Na época, o Japão tinha fama de produtor de cópias de baixa qualidade de artigos ocidentais; tudo começava a mudar depois desse dia. A aventura de Soichiro Honda na F1 é uma fábula incrível, uma história de um engenheiro provando que sua empresa, e seu país, eram mais que apenas uma nação de copiadores. Matéria prima pura de lenda.

Para comemorar os 60 anos desta vitória histórica, a Honda Racing Corporation fez uma parceria com a Amalgam Collection para criar modelos em escala 1:8 e 1:18 do RA272, que serão revelados durante o The Quail, parte da Monterey Car Week.

Como se pode imaginar, qualidade e fidelidade do modelo são o objetivo; não o baixo preço. A versão em escala 1:8 custa US$ 28.995 (R$ 158.124). Serão produzidas apenas 30 unidades. Com este valor, é possível comprar um Civic zero km em escala 1:1 e funcional, nos EUA. Barrabás.

Já o modelo em escala 1:18 é limitado a 300 unidades, e é mais em conta: US$ 1.735 (R$ 9.461). Todos os modelos vêm com uma vitrine, um livreto assinado pelo presidente da HRC, Koji Watanabe, e um certificado de autenticidade.






Para tornar os modelos o mais precisos possível, foram criadas digitalizações do carro real, enquanto centenas de fotos foram analisadas para garantir que o modelo tenha exatamente a mesma aparência do que correu no México. A versão 1:8 é construída com mais de 1.600 peças individuais, e cada uma leva 450 horas para ser fundida, construída e pintada. Até referências de cores de arquivo da Honda foram usadas para replicar o RA272 original nos mínimos detalhes.

A partem ais incrível do RA272 era o motor; um V12 de 1,5 litro naturalmente aspirado, transversal, produzindo 230 cv e girando a 12.000 rpm. O modelo da Amalgam também apresenta uma réplica desse mesmo motor, totalmente exposta na traseira do carro. Caro, mas se você pode, altamente recomendado. (MAO)
Conheça o Garagisti GP1

Pelo jeito, o mercado de supercarros com preços acima dos 2 milhões de dólares não para de crescer. A julgar pela quantidade de gente brigando pelo dinheiro dos bilionários modernos, não parece que há crise ou mau tempo passageiro aqui.

Vejam esta nova opção: o Garagisti GP1. A Garagisti & Co. é uma empresa recém-fundada no Reino Unido, mas o seu espírito é italiano; o nome, uma brincadeira com o jeito que Enzo Ferrari chamava as equipes de F1 inglesas: os “Garagistas”.

O fundador da empresa, Mario Escudero, comprou um Lamborghini Countach 25th Anniversary Edition de 1990 no ano passado e prontamente triplicou sua quilometragem. Apesar de ser um modelo raríssimo e original, ele o levou do extremo norte da Escócia em uma peregrinação à cidade natal da Lamborghini, Sant’Agata, acumulando cerca de 12.000 km em um ano. Ele diz que o carro é inspiração para este.

O supercarro com câmbio manual GP1 foi idealizado por Mario então. O carro tem uma carroceria totalmente em fibra de carbono, projetada por um ex-designer da Bugatti, e apresenta um motor V12 dos mesmos criadores do Maserati MC12 GT1. Com 6,6 litros de cilindrada, o V12 gira até 9.000 rpm e fornece 800 cv. A empresa diz que o carro pesa 997 kg, o que seria incrível.

O melhor de tudo é que nada de automático aqui: o câmbio é manual de seis velocidades, especial, transversal, criado pela Xtrac especialmente para o carro. O restante do GP1 também parece estar assinando o melhor dos fornecedores especializados do setor, com freios Brembo e suspensão Öhlins. O formato em si lembra um pouco o Countach.

Apenas 25 carros serão feitos, a um custo de no mínimo US$ 3 milhões cada. A Garagisti & Co. parece comandada por um entusiasta, porém, e um com dinheiro para criar algo interessante. Vamos ter que aguardar para ver se acontecerá de verdade, porém, ou não passará de renderização, como tantos outros. (MAO)