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Koenigsegg barato?

A gente sabe que o Christian Von Koenigsegg é um de nós; apesar de fazer supercarros fantásticos cujo preço passeia pela casa dos três milhões de dólares cada, ainda é no cerne apenas um entusiasta do automóvel que conseguiu realizar seu sonho de fabricar carros com seu nome.
Sabemos, por exemplo, que atualmente Christian faz sua viagem diária de casa para a fábrica em um carro bem interessante: um GR Yaris! Sim: o irmão menor do GR Corolla que temos aqui, com o mesmo motor tricilíndrico turbo de 1,6 litros e tração nas quatro rodas permanente, mas aqui com 280 cv. Nosso herói diz que adora “um pouco de loucura de 3 cilindros nas manhãs”. Seu carro pessoal é manual de seis velocidades, e preto.
E o seu carro favorito também prova isso: é um Mazda MX-5 Miata 1992, preto também. É na verdade, o seu primeiro carro, no qual conheceu a esposa e usou na época de faculdade. Christian reencontrou-o e o comprou de volta em 2019.

Pois bem, então, para quem acompanha sua história, não é surpresa que ele pense em coisas diferentes para sua empresa, também. Recentemente, em entrevista a CarBuzz, disse: “Estamos pensando em talvez aumentar o volume, fabricando carros esportivos mais simples e acessíveis.”
Mas Koenigsegg admitiu também à publicação que um carro esportivo de alto volume seria “um grande salto em relação ao lugar onde estamos” e “uma fera diferente” da produção de baixo volume que a empresa produz atualmente. “Acreditamos que precisamos ir passo a passo, sem tropeçar.” – disse ele.

Mas não se engane: não estamos aqui falando de Miata da Koenigsegg. Mais barato, para os padrões da empresa, é coisa na casa dos seis dígitos, e seis dígitos em dólar americano. Ou seja… tudo é relativo nesse mundo. (MAO).
A volta do “Porsche comunista” da Skoda

Esta é uma ideia sensacional da marca tcheca Skoda; mas uma que não deixa de ser engraçada. Engraçada porque pega um carro muito feio, famoso não pelo desenho da carroceria e sim por ser divertidíssimo ao volante e competitivo em rali, e transforma em um conceito retro-futurista nascido em um estúdio moderno de design.

Mas não importa. A história é a seguinte: os Skoda de motor traseiro eram carros da época da cortina de ferro. Mas com um alegre 4 em linha lá atrás, tração traseira, câmbio manual, 880 kg de peso e um acerto bem legal de suspensão, que era toda independente, ficaram famosos como os “Porsche comunistas”. Apelido engraçado, por ser verdadeiro: o comportamento era parecido com o dos 911, mas com pequenos motores de um litro e pouco de deslocamento lá atrás, ao invés de bravos seis cilindros contrapostos…

Pois bem, a vasta maioria dos Skoda 100 e 110 eram sedãs, mas em 1970, aparece o 110 R, um cupê que foi desejo de muita gente, num país e época em que ter qualquer carro era luxo inimaginável. Fez até algum sucesso até na Europa ocidental: era baratíssimo, divertido, e teve sucesso nas categorias mais baixas de rali. E é este cupê que é revivido agora pela Skoda, hoje parte da VW.

Em vez de optar pelo estilo retrô, o designer da Skoda, Richard Švec, apostou na modernização do 110 R com a linguagem de design “Modern Solid” da empresa. Dos faróis e lanternas traseiras deslizantes às rodas aerodinâmicas, o cupê é tudo menos clássico.

A faixa preta na dianteira esconde sensores para um design mais clean. Câmeras laterais e a ausência de maçanetas convencionais suavizam o perfil, enquanto as saídas de ar funcionais abaixo dos vidros laterais traseiros lembram as entradas de ar do carro dos anos 1970. Na traseira, o emblema vintage “S 110 R” presta homenagem à inspiração do conceito. O erro da coisa toda é só ser elétrico, como imaginado pelos designers.

Tirando isso, é uma ideia sensacional, que devia ir adiante para criar um novo e interessante mercado para a Skoda, e o grupo VW. Com mecânica de Polo colocada lá atrás do eixo traseiro, transeixo manual e um quatro em linha de 1,6 litros aspirado, e o resto do carro também derivado da plataforma Polo, poderia ser um sensacional cupê esportivo barato, e moderno. Tradição revivida, num mundo que clama por algo assim. Que chance sensacional! Pena que deve ser perdida: existe apenas como imagens de computador, e tornar-se realidade parece quase impossível. Deus, definitivamente, não dá asa à cobra. (MAO)
BMW lança seis em linha turbo renovado

A história da BMW é cheia de motores de todos os tipos imagináveis, de motos monocilíndricas até V12. Existem quatro cilindros em linha aos montes, e hoje em dia, muitos V8 biturbo também. Mas se existe uma configuração de motor que ela faz realmente bem, é o seis cilindros em linha. Talvez seja sua real vocação.
Os M2 e M3 hoje continuam esta tradição, mas para quem não quer ou não pode isso tudo, as opções andavam meio escassas, a vasta maioria dos carros da marca vendidos com os 4 em linha turbo. Mas não quer dizer que desapareceu: mesmo com o endurecimento das regulamentações de emissões em toda a Europa, a empresa conseguiu, de alguma forma, extrair mais potência e eficiência de um de seus motores seis em linha turbo de três litros.

O novo motor será introduzido no M340i xDrive Sedan e no M340i xDrive Touring na Europa a partir deste outono. Em conjunto com um sistema híbrido leve de 48 V, o motor agora gera 392 cv e 55 mkgf de torque. Esses números representam um ganho de 18 cv e 5 mkgf de torque em relação à versão atual do mesmo motor na especificação europeia.

Este novo motor estará nos M440i xDrive Coupé, M440i xDrive Conversível e M440i xDrive Gran Coupé, Além do M240i xDrive Coupé. Infelizmente, como se pode imaginar, só está disponível com câmbio automático de oito marchas. A mente viaja num M240i manual…

Graças à potência extra, a BMW diz que melhorou em 0,1 segundo o tempo de 0 a 100 km/h de cada modelo. Talvez ainda mais impressionantes sejam as melhorias na eficiência de combustível. No caso do M240i xDrive Coupé, a BMW afirma que o consumo de combustível foi reduzido para 8,0 l/100 km em relação aos 8,7-8,8 litros/100 km do motor anterior no ciclo combinado WLTP. Ao mesmo tempo, as emissões de CO2 também foram reduzidas de 199-200 g/km para 183 g/km.

Os novos motores também representam mais um passo no renovado compromisso da empresa em motores à combustão interna; o desenvolvimento deles, dentro dela, não para. (MAO)
O estranho clone chinês de Rolls-Royce

Lembram do clone de Bugatti anunciado pela empresa chinesa famosa por seus aspiradores de pó, a Dreame? Pois bem, a empresa agora mostrou outro clone inacreditável: agora é a vez do Rolls-Royce Cullinan.

O SUV ainda sem nome da gigante chinesa de tecnologia é essencialmente um Cullinan copiado, não há duas maneiras de se dizer isso. Até nas portas traseiras “suicidas”. A Dreame pelo menos tentou um toque de engenharia ao remover as colunas B, mas não esconde o que é. E, aparentemente, não tem vergonha nenhuma.

As primeiras fotos da cabine sugerem que a empresa leva seu cosplay de luxo a sério. Os passageiros traseiros têm à disposição um par de poltronas com até 1,2 metro de espaço para as pernas, reclinando 145°, enquanto um amplo túnel central separa os assentos. A distância entre-eixos se estende por 3,2 metros, o que ajuda a explicar o amplo espaço no banco traseiro.

Embora exista ainda só como renderizações de computador, a empresa chinesa fala que tem um sistema de bateria CTP 4.0. O núcleo é um conjunto de 100 kWh, com range extender opcional, e potência fornecida por quatro motores elétricos independentes.

Mas não há muito mais informações além disso. Acharíamos que é tudo piada, se não conhecêssemos já a indústria chinesa. A Dreame reiterou seus planos de colocar o SUV de luxo em produção em algum momento de 2027. E não, não vai chamar AirVac 9000. (MAO)