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Zero a 300

A cara nova do VW Virtus | BMW Série 4 Cabrio no Brasil | o opcional mais caro que um Lamborghini e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Volkswagen divulga dianteira do novo Virtus na Índia

O novo Virtus reestilizado está prestes a ser lançado na Índia (e logo mais no Brasil, também) e, como sempre, a Volkswagen já está divulgando o material de aquecimento para o lançamento. Sim, estou falando de teasers. No mais recente, a dianteira do sedã aparece meio com a estratégia do biquíni, que mostra muito sem mostrar o que interessa mesmo. Apesar disso, podemos ver que a dianteira do sedã será diferente do hatchback.

Ao que tudo indica, essa separação dos irmãos — que foi algo que aconteceu por muito tempo entre Jetta e Golf — é uma forma de a Volkswagen reforçar o Virtus como sucessor do Jetta nos mercados emergentes como o da Índia e o do Brasil. O modelo, aliás, já foi flagrado camuflado rodando pela região da fábrica da Volkswagen, em Taubaté/SP, o que corrobora essa hipótese de mudança para essa reafirmação do reposicionamento do Virtus. (Leo Contesini)

 

Projeto de lei quer atrelar valor do carro ao valor da multa de trânsito

Multas de trânsito são caras no Brasil, se você parar para pensar. A mais barata delas equivale a pouco mais de 7% de um salário mínimo. A mais cara chega a 25% — um quarto do salário. Sem contar as despesas anuais que todo motorista precisa arcar para poder rodar legalmente por aí. Seguro obrigatório (que não acabou, está apenas suspenso temporariamente), licenciamento e, se for o caso, IPVA. Uma transferência, dependendo do que precisar se feito, pode custar quase um salário mínimo. Em um carro de menos de R$ 20.000, isso corresponde a entre 5 e 10% do valor do carro.

Agora, um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados (PL 4370/21) pretende aumentar o valor das multas gravíssimas pelo acréscimo de 0,5% do valor venal do veículo autuado. Segundo o autor do projeto, o deputado Antônio Carlos Nicoletti, a intenção é “inibir condutas que geram maior risco de acidentes e vítimas, uma vez que o valor atual das multas, muitas vezes, é insuficiente para impedir infrações cometidas por pessoas de maior poder aquisitivo, em grande parte utilizando veículos de centenas de milhares de reais”.

A proposta, portanto, prevê que o motorista de um Renault Kwid zero-quilômetro, de R$ 70.000, pague R$ 350 além da multa de R$ 293,47 – um total de R$ 643,47 que corresponde, na prática, a cerca de 0,9% do valor do veículo. Ao mesmo tempo, um proprietário de maior poder aquisitivo que esteja dirigindo, digamos, um Porsche Cayenne de R$ 959.000 irá pagar R$4.795 mais os R$ 293,47 — o que corresponde a praticamente os mesmos 0,5% do valor de seu carro.

A intenção de punir o motorista de forma proporcional ao seu poder aquisitivo pode ser bem intencionada, mas um cálculo rápido mostra como esta proposta seria praticamente inócua para o “público-alvo” do projeto de lei e prejudicaria ainda mais as classes médias.

A proposta foi apresentada em 8 de dezembro de 2021 e ainda será analisada pelas comissões da Câmara — a primeira delas a Comissão de Viação e Transporte. Caso seja aprovada pelas comissões, ela seguirá para o Senado Federal e, caso seja aprovado ali, segue para presidência. A conclusão do projeto não deve levar menos de dois anos. (Leo Contesini)

 

Opcional do Bugatti Chiron é mais caro que um Lamborghini inteiro

Já contei este paradoxo aqui, mas não custa repetir, já que vamos falar agora das incríveis diferenças de escala de preço que existem entre os carros normais e algo como um Bugatti. Um Chiron, para seus donos, representa uma porcentagem ínfima de sua renda anual; chega a ser irrelevante. As pessoas mais normais, por outro lado, quando compram um Polo, um Onix, um Argos ou um Sandero, comprometem mais da metade de sua renda anual nele. O número que me lembro das pesquisas quando trabalhava na indústria é de 60%. Sessenta por cento da renda anual! Isso é o realmente caro.

Isso mesmo: um Bugatti Chiron é barato para seus compradores. E um Polo, impossivelmente caro para seus donos. Tudo é relativo.

Mas isso não quer dizer que os valores em torno do carro Franco-alemão deixam de ser algo realmente impressionante. Mostram claramente o abismo que existe entre os realmente ricos, e os meramente bem de vida. Vejam por exemplo o Chiron Super Sports, fabricado em apenas 9 unidades, todas já vendidas. Esta semana o site GTBoard publicou o adesivo obrigatório de composição de preço para venda nos EUA de um deles, e os valores são de chorar.

O carro começa, básico, em U$ 3.825.000. Mas ninguém compra um Chiron básico; a lista de opcionais é para lá de extensa, e conta com coisas como “Peças de acabamento interno anodizadas em preto” pela bagatela de U$ 56.000. Mas o que chama atenção realmente é a opção “Blue Royal Carbon livery”: custa U$ 225.000. É mais do que um Lamborghini Huracán Evo zero km custa nos EUA. Um dado apenas, um pequeno pedaço de trivia automotiva. Mas um que relativiza as coisas de uma forma absurdamente clara. (MAO)

 

Icon FJ40 Diesel: um Bandeirante restomod

Não há disputa aqui: assim como a Singer dá o tom em Porsche antigos modernizados, o rei dos jipes “Restomod” é a Icon 4×4 de Jonathan Ward. O paralelo com o cantor de Rock transformado em construtor de automóveis Rob Dickinson da Singer continua aqui também: Ward era um ator mirim de sucesso, mas que abandonou tudo para perseguir a sua real paixão: jipes especiais, especialmente os Toyota LandCruiser “FJ”, nosso Bandeirante. Ele até já veio ao Brasil algumas vezes, comprar peças e carros quando ainda produzíamos este Toyota, descontinuado no resto do mundo.

Os FJ da Icon são verdadeiras obras de arte rolantes, mas são mais que isso: com pintura fosca militar, e tudo criado para extrema durabilidade sem se preocupar com preço, são carros que provavelmente durarão a vida de uns cinco donos. O preço de venda reflete esse desprezo ao custo em prol da qualidade.

A vasta maioria deles sai da Icon com um V8 Chevrolet da família LS, com não menos de 400cv, acoplado a uma caixa automática GM. E quase nunca aparecem a venda; seus donos tendem a mantê-los, e não parecem ter risco de precisar de dinheiro. Mas um deles apareceu esta semana a venda no site Collecting Cars (de Chris Harris) a venda. E é bem interessante, principalmente por ter um motor a diesel, e câmbio manual.

Este FJ recebeu um motor de quatro cilindros a diesel turboalimentado de 2,8 litros que aciona as quatro rodas por meio de uma transmissão manual de cinco marchas. O resto do carro é o como os outros Icon: cada minúsculo detalhe modificado e engenheirado para ficar perfeito, não importa o custo; cada maçaneta, parafuso e botão é refeito com materiais de primeira. Ar-condicionado, som bluetooth moderno, direção assistida, eixos com travamento a ar, caixa de transferência Atlas, freios Brembo, e tudo mais que você pode imaginar.

O carro está em bom estado, apenas com alguns pequenos arranhões nos arcos das rodas e nos para-choques. O carro está com 15.900 milhas rodadas (25.588 km), desde que saiu zero da Icon. O documento diz 1962, mas é um carro novo. E mais perfeito que qualquer outro FJ40 jamais será. (MAO)

 

BMW 420i Conversível chega ao Brasil

Já a venda na versão mais cara e potente 430i, agora chega ao Brasil mais uma versão do delicioso BMW série 4 conversível: o 420i Cabrio M Sport. Como sabemos, o aumento de tamanho, peso e personalidade dos BMW série 3 e 4 da geração atual o fazem não mais um carro com espírito esportivo. Mas isso não quer dizer que não sejam carros excelentes, ainda mais nesta versão, que parece perfeita para ele. Um carro GT de luxo e conversível, com teto de lona elétrico perfeitamente isolado, e ainda assim, além de ótimo desempenho, é também econômico? Como não gostar disso? Bom, tem aquela frente esquisita, mas enfim, nada é perfeito. E tem gente que aparentemente gostou, o que prova que gosto é como aquela parte da nossa anatomia que não vê o sol: cada um sabe do seu.

O motor 2.0 turbo de 184 cv entre 5.000 rpm e 6.500 rpm, e torque de 30,59 mkgf de 1.350 rpm a 4.000 rpm, acoplado a uma caixa automática de 8 marchas, faz o pesado e luxuoso carro ainda assim acelerar de 0-100 km/h em 8,5 segundos. E faz um carro mais barato do que o 430i, claro: agora parte de R$ 428.950, ao redor de trinta mil a menos que a versão mais potente. Barato, como sabemos, é um conceito relativo. (MAO)

 

Autocar e Beaulieu nomeiam cinco Clássicos do Futuro

Ano passado, a revista Autocar inglesa anunciou que para comemorar o 50º aniversário do Museu Nacional do Automóvel em Beaulieu – e para reconhecer e valorizar a atual geração de carros novos – realizaria um concurso junto com o museu para determinar quais seriam os cinco carros com maior potencial de se tornar futuros clássicos. O concurso teve participação do Museu, da revista, e de voto popular.

O resultado, divulgado ontem são: o Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio, Alpine A110, BMW i3, Land Rover Defender e Toyota GR Yaris. Tirando-se o Defender, talvez ganhando seu espaço pelo fato do concurso se dar no seu país de origem, poucas surpresas aqui, a não ser a clara ausência de um Tesla. Claro que nenhum Porsche RS, Ferrari ou Bugatti na lista: além de óbvios, não são futuros clássicos, são clássicos desde zero km.

Um exercício interessante este. E vocês, quais acham que serão os cinco carros atuais com potencial de clássico, aqui no Brasil? (MAO)

 


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