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Zero a 300

A despedida do Chrysler 300C | o código secreto de crash test da Tesla | um motor mais potente para o Yaris GR e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Novo Chrysler 300C marca a despedida do modelo

A maioria de nós esperava um supercharger enorme como o dos Hellcat, para esta, que parece ser a última edição do já velhinho Chrysler 300C. Mas pense bem: como reclamar de um sedã de luxo americano com um V8 aspirado, OHV, com 6,4 litros e 492 cv?

É isso aí, você ouviu bem. Eu vou ir adiante e sem medo de ser otimista demais, arredondar para cima: um Chrysler 300C de 500cv. É uma boa maneira de terminar: 2023 será o último ano do carro.

O 300C tem uma transmissão automática de oito velocidades e tração traseira, ajudada por um diferencial blocante.  O 300C faz o 0-96 km/h em apenas 4,3 segundos, o quarto de milha em 12,4 segundos, a caminho de uma velocidade máxima de 278 km/h. Não sei o que vocês pensam, mas vou de novo em medo dizer que isso é “suficiente”.

E digo mais uma coisa sem medo: apesar das rodas de 20 polegadas serem um pouco grandes demais para ele, é um carro elegante, de formas proporcionais, e nada inchado, gorditcho e alto como a maioria dos carros modernos de formato suviforme.

O carro não é nem de longe uma novidade, porém: esta carroceria apareceu pela primeira vez em fevereiro de 2004, o que significa que no seu fim em 2023, vai ter completado 19 anos em produção. E não era assim um carro novo quando lançado: seus componentes principais vinham de veículos Mercedes-Benz dos anos 1990. Lembram da DaimlerChrysler? Isso demonstra quão antigo é o carro.

Mas continua uma proposta viável, mesmo assim. Se não fosse a queda de popularidade da espécie, quero dizer: é um último exemplar de uma espécie em extinção. Ninguém quer mais ouvir falar de sedãs, e em breve não existirão mais. Então vou parar com esse papo. Só vou contar mais isso: a produção do carro é limitada a apenas 2.000 unidades para os EUA, e 200 para o Canadá, a um preço que começa aos US$ 55.000 (R$ 285.450) nos EUA. (MAO)

 

Mini Countryman Untamed Edition chega ao Brasil

Não faz nem 30 dias que a Mini anunciou o Mini Pat Moss no Brasil e já está trazendo uma nova série especial para o país. Trata se da Untamed Edition do Mini Cooper S E Countryman (é um carro só, não é o Cooper S e também o Countryman), que pode ser traduzida como “Edição Indomada” e, tem um aspecto mais aventureiro que as versões regulares.

Por fora, o Countryman Untamed (bem mais legal que Mini Cooper S E Countryman Untamed Edition, não?) se diferencia dos demais pela pintura exclusiva cinza Momentum Untamed combinada com os retrovisores e teto pintados de preto. As rodas de liga leve têm 18 polegadas e acabamento diamantado e, nas laterais, há faixas que identificam a versão.

Por dentro, a principal mudança são os bancos de couro verde (verde mesmo, não “couro ecológico”), costuras azuis no volante e no acabamento do painel (que são de material preto/cinza) e há uma faixa luminosa que “desenha” uma cadeia de montanhas num aplique do painel, juntamente do nome “Untamed” com uma grafia digna dos melhores discos de hard rock dos anos 1980.

O modelo é equipado com o powertrain híbrido dos demais modelos da Mini atualmente. É daí que vem o “E” no nome, sacou? O powertrain tem o motor 1.5 turbo de três cilindros, 136 cv e 22,4 kgfm combinado a um motor elétrico traseiro, com 88 cv e 16,8 kgfm — e ambos ao câmbio automático de seis marchas ligado às quatro rodas. Somados, eles entregam 224 cv e 39,3 kgfm e levam o Countryman Untamed até os 100 km/h em 6,8 segundos. A velocidade final, contudo, fica limitada a 197 km/h – usando o conjunto completo.

Com o lado elétrico do motor dando conta da propulsão sozinho, o Countryman Untamed chega aos 135 km/h, mas isso reduz significativamente sua autonomia máxima de 57 km. A recarga da bateria é feita por sistema de recuperação de energia ou por tomada.

Serão trazidas apenas 40 unidades do Countryman Untamed ao Brasil, cada uma por R$ 323.390, em um pacote que inclui sistema de áudio Harman Kardon, conjunto óptico de LED com faróis direcionais, quadro de instrumentos digital, teto solar panorâmico, ar-condicionado de duas zonas e bancos com ajuste elétrico e memória. (Leo Contesini)

 

Tesla está usando “código secreto” nos carros de crash test

Não, não estou falando de códigos secretos de espiões, como: “Meu biscoito está duro. Você tem chá?”, mas de código de programação. A Tesla parece estar usando códigos relacionados aos protocolos das agências de testes de segurança, como os diversos NCAP ao redor do mundo.

A situação tem potencial escandaloso, pois a Tesla é conhecida por ter resultados excelentes em testes de segurança. A descoberta de que há algum tipo de manipulação no carro antes da execução dos testes coloca em dúvida a verdadeira capacidade dos modelos em proteger os ocupantes.

Ainda não se sabe exatamente o que esta programação faz nos carros. Ela foi descoberta por um conhecido “hacker” de Tesla e especialista em software chamado “Green” — ele opera o perfil “@Greentheonly” no Twitter. Segundo o sr. Green, a programação está especificamente relacionada aos protocolos da ANCAP, EuroNCAP, Korea NCAP e I VISTA (a agência chinesa de segurança veicular).

O potencial de escândalo, semelhante ao do Dieselgate ocorre justamente porque o código está presente em todos os carros vendidos pela Tesla, uma vez que os carros usados nos testes de impacto são comprados anonimamente pelas agências em concessionárias, para evitar que as fabricantes enviem carros preparados especificamente para este teste. Pouco antes da descoberta dos códigos o Tesla Model Y havia recebido a nota mais alta do mais recente protocolo do ANCAP, o NCAP da Austrália.

Ninguém sabe, contudo, se o resultado seria diferente sem o tal código — justamente por ninguém saber exatamente o que este código faz. É possível otimizar tempos de abertura de airbags e atuação de determinados sistemas de segurança de acordo com cada protocolo, de forma que o carro tenha melhor desempenho no teste.

Apesar de colocar em dúvida o sistema, o sr. Green também menciona que a Tesla envia às agências seus carros para testes patrocinados e que esse código pode ter relação com estes testes feitos com os carros fornecidos pela fabricante.

Segundo o site australiano Drive, o ANCAP já notificou a Tesla a respeito do código e disse que está investigando a situação. Por enquanto não há nenhuma acusação de fraude por parte de Green ou da ANCAP, mas a exposição do código levará a uma explicação cedo ou tarde. E dependendo da explicação é que saberemos se a Tesla está revolucionando a forma de se fazer crash tests ou se ela está simplesmente driblando as regras. (Leo Contesini)

 

O Toyota GR Yaris deve receber versão “Morizo” na Europa

Os europeus não vão receber o Toyota mais esperado atualmente, o GR Corolla. Mas não vão ficar a ver navios; mesmo já tendo disponível o GR Yaris a algum tempo por lá, agora parece que vão receber uma versão ainda melhor dele.

É o Toyota GR Yaris Morizo, a versão mais hardcore, que deve receber também a versão do motor tricilíndrico G16E-GTS que sai no GR Corolla, com 304 cv. É um aumento considerável, visto que hoje o GR Yaris tem “apenas” 272 cv.

sso deve ser suficiente para tirar pelo menos meio segundo do tempo de zero a 100 km/h do carro. Como o Corolla Morizo, o Yaris perderá seus bancos traseiros, mas manterá seu sistema de ar-condicionado. Também migrando do GR Corolla Morizo está a transmissão manual de seis marchas, mas aparentemente não há espaço para o escapamento de saída tripla no Yaris.

Morizo, para quem não está acostumado com a língua da Toyota moderna, é o pseudônimo do presidente da companhia, Akio Toyoda, usado quando ele participa de competições; é agora também código para as versões mais focadas em pista dos carros da Gazoo Racing. Já existia um GR Corolla Morizo, agora parece que é a vez do Yaris.

Boatos continuam sobre o GR86 com este motor; mas nada parece certo a respeito dele ainda. Mas um GR86 Morizo seria algo interessante de verdade. (MAO)

 

Mustang Saleen SSC de 1989 com 18 mil milhas vai a leilão

O Mustang “Fox-body”, apesar de corrente quando as importações eram proibidas aqui no Brasil, e, portanto, ser raro por aqui, é uma das mais populares e longevas gerações de Mustang nos EUA. Corrente de 1979 até 1993, sempre foi um sucesso, e uma indústria de preparação cresceu nos EUA à sua volta, e de seu motor “5.0” (na verdade, aos 4942 cm³, era um 4,9 litros), uma versão modernizada do 302 cid que tivemos aqui nos Maverick e Landau.

Agora uma versão famosa e rara apareceu a venda no site de leilão online Bring a Trailer. É um Saleen SSC de 1989, criado para comemorar o 25º aniversário do Mustang. Como todos os outros, tem acabamento em Oxford White e vem completo com gráficos Saleen com acabamento em amarelo e preto. Ele está sendo vendido com literatura do fabricante e uma folha de especificações da Saleen.

As rodas de cinco raios de 16 polegadas são pintadas em Oxford White para combinar com o exterior e vem com pneus BF Goodrich g-Force Sport Comp-2 225/50 dianteiros e 255/50 traseiros.

O V8 de 5,0 litros vem com tampas de válvula de alumínio polido, um filtro de ar de alto desempenho e um escapamento de baixa restrição Walker Dynomax com conversores catalíticos de alto fluxo. Saleen também equipou o SSC com amortecedores Monroe Formula GP ajustáveis eletronicamente, um amortecedor de eixo Monroe Formula GP, buchas de suspensão e buchas de pivô da barra estabilizadora de uretano.

Uma série de alterações no interior também distinguem o carro. Os bancos são revestidos com estofamento de couro cinza e branco com costura amarela contrastante e apoios de cabeça vazado, acompanhados por um painel, painéis de portas e carpete da mesma cor. Um sistema de som Pioneer com CD player de 10 alto-falantes, ar-condicionado, uma alavanca de câmbio de engate rápido Hurst, vidros elétricos e travas elétricas das portas.

Com apenas 18 mil milhas rodadas (28.800 km), é um exemplar raríssimo, e totalmente emblemático dos anos 1980. Com 9 horas para o fim do leilão, os lances já estavam em US$ 63.500 (R$ 329.565). (MAO)


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