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Zero a 300

A moto Honda elétrica E-VO | Aston Martin DB12 Volante Palm Beach by Q e mais!

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A moto Honda elétrica E-VO

Se você acha que carros elétricos enfrentam um atraso debilitante em sua adoção pela população, não viu nem a metade da missa. Em motocicletas, a situação é ainda pior. Um número crescente de fabricantes renomados se aproximando dos prazos autodeclarados para o lançamento de suas motocicletas alinhadas ao futuro eletrificado, mas a combinação de preços altos e desempenho insatisfatório significa que ainda há poucos clientes para elas. O que, claro, complica tudo.

A Honda, porém, demorou, mas se mostrou diligente na missão de fazer uma moto elétrica interessante. É a nova E-VO, que agora é lançada, e promete chegar mais perto do que se espera em termos de desempenho e preço.

Por enquanto, é apenas para o mercado local chinês; a moto é fruto de uma joint venture chinesa da Honda, a Wuyang-Honda. Mas se der certo, certamente suas vendas podem se expandir para o resto do mundo.

O design parece ser uma rara vitória: não é retrô, mas tem um vibe de motocicleta antiga, trazida ao mundo de hoje, e a falta do motor visível, tão importante em tantas motos pela história do tipo de veículo, não causa estranheza aqui.

Não é uma superbike elétrica de forma alguma; é uma moto que a Honda espera ser divertida e gostosa de usar diariamente, mas na cidade principalmente. Tem apenas 11 cv, ainda que seja capaz de picos curtos de 22 cv. Em sua forma mais potente, com três baterias, a velocidade máxima é limitada a 120 km/h e tem uma autonomia de 170 km segundo os protocolos de teste do WMTC. A Honda diz que a aceleração mais importante na cidade, 0-50 km/h, se dá em apenas 2,8 segundos.

A E-VO tem um carregador integrado, permitindo que seja conectada a uma tomada doméstica ou a carregadores CA de maior potência para carros elétricos. No carregador de maior potência possível, a moto com bateria tripla leva 1,5 hora para recarregar de 20% a 80%. Cada bateria é uma unidade de 74 V e 28 Ah, o que significa que o modelo com três baterias tem capacidade de 6,2 kWh, e o de duas, 4,1 kWh.

O motor é montado no chassi com transmissão por correia na roda traseira. A moto tem um quadro de alumínio forjado sob a carroceria, com duas das baterias montadas na parte inferior e a terceira acima delas. Na dianteira, há um garfo invertido e um único disco de freio preso por uma pinça radial de quatro pistões, enquanto a traseira é sustentada por um monoamortecedor com nitrogênio.

A E-VO tem proporções incomuns: a combinação de uma roda dianteira de 16 polegadas e uma traseira de 14 polegadas dá a impressão de que ela é maior do que realmente é, mas a distância entre eixos de 1379 mm é relativamente longa, comparável à de motos como a BMW G 310 R. Com 765 mm, a altura do banco é baixa, mais Harley que Honda.

Na China, o preço gira em torno de R$ 28.000 para a versão topo de linha com três baterias, enquanto o preço da versão mais barata gira em torno de R$ 22.000. Próximo do que você esperaria pagar por uma moto normal, com desempenho e equipamentos semelhantes, naquele país. (MAO)

 

 

BYD cresce a olhos vistos no Brasil

No primeiro mundo, especialmente os EUA, os carros elétricos experimentam estagnação de vendas, e em alguns casos, retração. Mas aqui no Brasil não: impulsionado por importados da China, o mercado para elétricos parece em franco crescimento.

Veja o caso da BYD: a marca chinesa assumiu a quarta colocação entre as marcas que mais venderam carros no varejo em maio. Com 9.006 unidades emplacadas, ficou na frente da Toyota, Honda, Hyundai e Jeep. A BYD tem nada menos de 9,7% de participação no mercado, agora. Impressionante.

No mercado geral, porém, incluindo as vendas diretas, a marca acabou mais atrás:  4,53% de participação, sétimo lugar em vendas.

Mais concessionárias espalhadas por todas as regiões ajudaram o crescimento, mas o produto também parece ter agradado em cheio os brasileiros. A marca tem mais de 180 lojas em funcionamento no Brasil, hoje, o que é bastante para uma marca ainda nova no mercado.

Não é um fenômeno só local também: a BYD vem crescendo mundialmente, com 382.476 carros eletrificados vendidos em maio. Um crescimento acumulado de 27,2% em 2025. A partir de junho, a marca também começa a montar carros localmente na fábrica de Camaçari (BA), inicialmente em regime SKD, mas avançando para a produção normal nacionalizada até o final de 2026. (MAO)

 

Toyota Aygo X muda e ganha versão GR Sport

O Aygo X é o menor modelo vendido pela Toyota fora do segmento de kei cars no Japão. O veículo compete no segmento A da Europa, carente de opções após a saída do trio do Grupo Volkswagen (VW Up!, Skoda Citigo e SEAT Mii) há alguns anos. Anteriormente um hatchback tradicional, o Aygo foi atingido por um Raio SUVizador, o mesmo que recentemente transformou o Polo em Tera, e desde 2022 é um Aygo X.

Agora recebe uma atualização. Antes o carro podia vir com câmbio manual de cinco velocidades, mas agora não mais: a versão reestilizada agora é exclusivamente automática e vem com um novo motor. O motor 1.0 aspirado anterior foi substituído por um 1.5 litro híbrido-leve, antes usado no Yaris. Ele produz 114 cv, um aumento considerável de 43 cv em relação ao seu antecessor. O carro pesa em torno de uma tonelada.

Com isso, o desempenho melhorou muito: o tempo de 0 a 100 km/h foi de lentos 14,9 segundos para pouco menos de 10 segundos. Essas melhorias mecânicas são acompanhadas por ajustes de design, incluindo uma nova grade, faróis atualizados e um capô revisado. Pela primeira vez, o Aygo X está disponível na versão GR Sport. Embora não receba potência extra, promete dirigibilidade mais precisa por meio de direção elétrica de resposta mais rápida e ajuste revisado das molas e amortecedores.

Aygo X atualizado estará à venda na Europa ainda este ano. Sendo o modelo mais acessível da Toyota no continente, já vendeu mais de 287.000 unidades desde seu lançamento, há três anos. (MAO)

 

Aston Martin DB12 Volante Palm Beach by Q

Palm Beach, na Flórida, é uma das cidades mais ricas do mundo. De acordo com o Palm Beach Post, pelo menos 58 bilionários e dezenas de multimilionários têm vínculos com a cidade, incluso aí o atual presidente dos EUA. Além disso, Palm Beach também é um dos melhores mercados para carros de luxo em todo o país. É por isso que a Aston Martin está lançando um novo DB12 Volante “by Q”, que é inspirado na cidade.

A Aston Martin Palm Beach é a concessionária que solicitou a edição especial para a divisão de personalização da Aston, que atende pelo francamente infantil nome de “Q”, tentando lembrar, como se não estivéssemos cansados de saber, que James Bond anda de Aston Martin. Não só isso: Astons personalizados por um velhinho chamado pelo codinome da seção do MI6 que dirige, “Q”. Que vem de “Quartermaster”, contramestre, o almoxarife militar. Ops! O velhinho, na verdade o ator Desmond Llewelyn, já faleceu, e foi substituído, nas películas mais recentes de 007, por um novo, mais jovem e gender-fluid Q, como pedem os dias de hoje.

Mas aparentemente mesmo bilionários gostam de brincar de agente secreto, então suponho que a Aston deva mesmo atender essas vontades, e ter o seu “Q”. Pelo preço que pagam, não me surpreenderia que o ator que interpreta Q os receba numa caverna cenográfica e chame o sujeito de Bond ao entregar o carro, e no fim, peça que retorne ele intacto.

Mas divago; o importante aqui é que o resultado é nada menos que sensacional neste DB 12 Volante personalizado. É realmente um carro maravilhoso.

 

O exterior tem acabamento personalizado em um azul chamado Frosted Glass Blue, com listras brancas nos splitters dianteiros, soleiras laterais e para-choque traseiro, além de rodas pretas brilhantes.

O interior apresenta um acabamento em dois tons com tema náutico, em couro azul e branco marfim, com costuras contrastantes em vermelho. A madeira especial chama  Linear Light Olive Ash, e reveste seções dos painéis das portas, painel e bancos. E para diferenciar ainda mais este DB12, um logotipo personalizado com desenho folha de palmeira (PALM Springs, sacou?) está espalhado por toda a cabine, inclusive bordado nos bancos, apoios de braço e painéis das portas.

De resto, é um DB12 Volante normal: o que significa um V8 biturbo de 4,0 litros e 680 cv, e 81 mkgf de torque. Acelera de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos e atinge uma velocidade máxima de 325 km/h. Nada mal, não?

É claro que, sendo um exemplar único, você não encontrará outro com uma aparência tão parecida. Com o DB12 Volante custando a partir de US$ 265.000 (R$ 1.494.295) nos EUA, podemos somente imaginar quanto custou criar este exemplar único. (MAO)