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Zero a 300

A nova CB1000 Hornet | Mais do “último V8” Dodge | O Bronco básico e mais!

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BMW pede fim do banimento da combustão interna; Stellantis não

A BMW agora pede o fim da proibição dos motores a combustão interna. Assim disse o CEO Oliver Zipse, de acordo com a Reuters. O executivo expressou profunda preocupação com a viabilidade dos fabricantes caso a proibição permaneça em vigor. Ele destacou a posição da China como um grande fornecedor de baterias, o que exigiria uma cooperação considerável em um momento em que as relações entre o governo chinês e as nações ocidentais não são as melhores. Ele também falou sobre o pessimismo em toda a Europa em relação aos EVs.

“Uma correção da meta de 100% de elétricos para 2035 como parte de um pacote abrangente de redução de CO2 também daria aos OEMs europeus menos dependência da China para baterias”, disse Zipse no Paris Motor Show, segundo a Reuters. “Para manter o curso bem-sucedido, um caminho estritamente agnóstico em termos de tecnologia dentro da estrutura política é essencial.”

Já Carlos Tavares, o CEO da Stellantis, pensa o contrário. Durante uma mesa redonda com a mídia no Paris Auto Show, Carlos Tavares disse que a empresa está pronta para a singularidade elétrica. Ele está ansioso para ver o conglomerado fazer sua parte para combater as mudanças climáticas.

Ele disse: “Queremos estar do lado certo da história. Não pedimos nenhum tipo de atraso. Apenas pedimos a estabilidade das regras para que funcionem corretamente e sirvam às sociedades nas quais estamos operando. E acho que se você pede para atrasar, significa que tudo isso não é um problema significativo. Então os incêndios, as inundações, os furacões, tudo isso não é um problema.”

Carlos Tavares

As duas declarações mostram como o assunto ainda vai continuar controverso. Ambos tem seus pontos, mas como sempre, o caminho radical e inflexível é o pior, para um lado ou outro. Mas é o que todos procuram né? Todo mundo escolhe um lado e se encolhe na trincheira, se protegendo imóvel sem se mexer um milímetro sequer. Vamos ver o que vai acontecer, enquanto 2035 vai ficando mais perto. (MAO)

 

Conheça o Dodge Durango SRT Hellcat Brass Monkey

Normalmente faríamos piadas sobre a profusão de séries especiais da Dodge. Mas a esta altura, já estamos acostumados com elas. Em 2023 fora os milhares de “Last Call” Editions para os Dodge Charger e Challenger V8; este ano é o ano dos Durango. No fim deste ano, o magnífico V8 OHV Hemi da empresa antes conhecida como Chrysler vai para o grande ferro-velho do céu. Já estamos com saudades.

Já existiram este ano o Dodge Durango SRT Hellcat Silver Bullet, o Durango SRT Hellcat Hammerhead e o Durango R/T 20th Anniversary Edition. Agora mais um: o novo Durango SRT Hellcat Brass Monkey.

Brass Monkey? Essa é difícil de explicar, mas vamos lá. Brass Monkey literalmente é macaco de latão, mas o significado não tem nada a ver com símios metálicos. Veja bem, vocês sabem que a palavra “Cool” em inglês significa esfriar, frio, mas é mais usada como sinônimo de “legal”, ou se você é carioca de 1980, “maneiro”. Né?

Então, existe uma expressão por lá que é sinônimo de muito frio mesmo. “It’s cold enough to freeze the balls off a brass monkey”, ou “Está frio o suficiente para congelar as bolas para fora do Brass Monkey”. Tem duplo sentido, relativo às bolas do tal macaco de metal, mas na verdade tem origem naval: as balas de canhão esféricas de navios de guerra eram armazenadas numa pirâmide no convés; embaixo uma estrutura de latão as segurava. A estrutura era chamada de “Brass Monkey”, e quando estava realmente frio, ela contraía e as bolas saiam rolando. O novo Dodge é realmente Cool, sacou? Freezes the balls of a Brass Monkey!

O “Monkey” aqui é de madeira, mas a ideia é essa…

A explicação do nome saiu maior do que a explicação do carro; este é mais um Durango SRT Hellcat, completo com o estupendo V8 Hemi supercharged “Hellcat”, de 6,2 litros e 720 cv. Com câmbio automático de 8 marchas e tração nas quatro rodas, faz esse enorme SUV de 2520 kg (o peso de um M5!) fazer o 0-96 km/h em 3,5 segundos e chagar a 290 km/h.

De diferente do modelo normal, apenas a cor exclusiva Red Oxide com um capô Satin Black e ponteiras de escapamento pretas. Além disso, emblemas especiais e rodas Brass Monkey de 20 polegadas, e um sistema de freios Brembo de seis pistões com pinças pretas. Vem bem equipado com teto solar, carregador de smartphone sem fio, sistema de infoentretenimento de 10,1 polegadas, sistema de áudio Harman Kardon de 19 alto-falantes e uma série de sistemas de assistência ao motorista, como controle de cruzeiro adaptativo. Custa US$ 113.720 (R$ 642.518) nos EUA. (MAO)

 

Conheça a nova Honda CB1000 Hornet

 

A Honda divulgou todos os detalhes da CB1000 Hornet e CB1000 Hornet SP na Europa. Aparentemente as motos terão uma combinação de desempenho e preço inigualável no mercado.

A potência declarada para a versão mais barata da moto é de 150 cv a 11.000 rpm e 10,6 mkgf de torque máximo a 9.000 rpm. O modelo SP aumenta para 155 cv e 10,9 mkgf de torque. Combinados com pesos de 210 kg e 212 kg, respectivamente, incluindo combustível, são mais potentes e leves do que a CB1000R no mercado europeu, e também menos caras.

 

O motor é baseado na versão 2017 do motor da CBR1000RR, compartilhando o mesmo diâmetro e curso, mas reajustado com ênfase em regimes de média rotação em vez de potência máxima. A taxa de compressão é reduzida para 11,7:1 (de 13:1) e novos perfis de comando significam que você não precisa mais levar o motor a 13.000 rpm o tempo todo.

Na versão SP, uma válvula no silenciador abre a 5.700 rpm, aumentando o volume do som e o fluxo de gás para encontrar seus 5 cv extras sobre o pico do modelo básico. O motor vem com a mesma transmissão baseada na CBR1000RR, embora com novas relações, por meio de uma embreagem assistida/deslizante. A SP recebe um quickshifter a mais.

O motor é aparafusado em um quadro 70% mais rigido do que a CB1000R, mas compartilha dimensões semelhantes, incluindo a mesma distância entre eixos. Ambas as versões usam o mesmo garfo Showa SFF-BP de 41 mm que é totalmente ajustável para amortecimento de compressão e retorno e pré-carga. Na traseira, os amortecedores são diferentes: um amortecedor Showa ajustável em retorno e pré-carga, e no modelo SP, um Öhlins TTX 36 totalmente ajustável.

É uma história semelhante com os freios, pois ambos têm pinças de quatro pistões de montagem radial na frente com discos de 310 mm, mas os SP são Brembo Style e a moto base tem sistema Nissin. O outro diferencial entre os modelos são as cores, a moto base recebendo opções de vermelho, cinza ou branco, e o SP vindo apenas em preto com rodas e garfo em bronze.

As primeiras motos vão chegar aos clientes até o início de 2025. No Reino Unido a CB1000 Hornet sai por £ 8.999 (R$ 66.322) o modelo SP por £ 9.999 (R$ 73.692). Para efeito de comparação, a CB1000R Black Edition existente custa £13.399 (R$ 98.750) lá. (MAO)

 

Ford Bronco básico está de volta

Todo mundo gosta de carro bonito e equipado. Mas gostar de modelo básico e pelado, por sua simplicidade, baixo preço, menor peso e melhor desempenho por isso, é reservado aos de mente mais depravada. Nós, claro.

O novo ano/modelo do Ford Bronco americano traz de volta esta versão básica dele, descontinuada em 2024. Chama “Big Bend”, e volta a linha em 2025 mediante pedido do público. O preço é US$ 39.630 (R$ 223.909), o que é ligeiramente inferior aos US$ 41.525 (R$ 234.616) do modelo base anterior.

 

O motor é o EcoBoost de quatro cilindros e 2,3 litros, 300 cv e 45 mkgf. A transmissão, manual de sete velocidades. Os modelos básicos de 2023 também foram oferecidos com o EcoBoost V6 biturbo de 2,7 litros mais potente e uma caixa automática de 10 velocidades, mas não há informações sobre se esse será o caso em 2025.

O carro base vem com rodas de aço; pode-se optar pelo pacote Sasquatch, que adiciona pneus Goodyear Wrangler MT de 35 polegadas, bloqueios de diferencial dianteiro e traseiro, suspensão reforçada e uma relação de transmissão final de 4,7.

O Bronco básico parece ainda mais próximo do ideal espartano dos Jeep que é a razão de sua existência; e com 300 cv, parece tão potente quanto qualquer jipe tem o direito de ser. Uma oferta interessantíssima, que parece não quer morrer, mesmo se as empresas, sempre interessadas em mais equipamento e lucro, não gostem muito delas. (MAO)