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Zero a 300

A nova Dakota | O BMW M2 vestido de M3 E30 | Dodge se prepara para o SEMA e mais!

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Ram revela primeiras imagens da nova Dakota

Depois de anos de espera a Ram finalmente começou a revelar a nova Dakota. O modelo aparece naquelas fotos escurecidas, que mostram pouco, mas são suficientes para a IA dar um jeito de mostrá-las por inteiro — além de revelar detalhes do interior e do nome de uma das versões.

Como já acontece com as outras picapes Ram abaixo da 1500 (750 e Rampage), a origem do projeto é uma picape Fiat, neste caso, parte da Titano. Como ocorre com a Rampage, boa parte da carroceria foi modificada para que ela ficasse com a identidade da Ram. O resultado foi positivo: você jamais imaginaria que por baixo dessa cara americana há uma picape nascida na China.

Essa é a imagem gerada por IA a partir do teaser escuro. Há alguns detalhes imprecisos, como a parte inferior da grade e o vinco lateral, mas em geral o carro será este aí

Sob o capô, todas as versões trazem o conhecido 2.2 turbodiesel, com 200 cv e 45,9 kgfm de torque, sempre acoplado ao câmbio automático de oito marchas. A tração varia conforme a versão: 4×2, 4×4 ou 4×4 reduzida.

O interior é praticamente o mesmo da picape Changan Hunter — algo que já havíamos visto há algum tempo aqui mesmo no Zero a 300. A diferença é que a Dakota recebeu um desenho próprio na parte superior do painel, que abriga duas telas digitais — uma para o quadro de instrumentos e outra para o sistema multimídia.

O acabamento mistura materiais sintéticos e plásticos emborrachados, com saídas de ar horizontais exclusivas. O console central é largo e elevado, trazendo o seletor giratório de marchas, carregador por indução e um apoio de braço largo que ajuda a reforçar a proximidade com as picapes grandes da marca.

A versão mostrada nas fotos, Warlok, será posicionada no topo da linha, acima da Big Horn e da Laramie, segundo os camaradas do Autos Segredos, sempre muito precisos quando se trata de Stellantis.

Produzida na Argentina e voltada para mercados emergentes, a Dakota 2027 é mais um passo na expansão da Ram no Brasil, agora apostando no bem-sucedido nicho das picapes médias, entre as compactas e as full-size — dois segmentos onde a Ram vai muito bem, aliás. Considerando a força da marca entre o público de picapes, e os tiros certeiros com as 1500, 2500, 3500 e Rampage, a nova Dakota tem potencial para conquistar o que a Fiat Titano ainda não conseguiu.


Dodge algo roxo e barulhento para o SEMA

Depois que Tim Kuniskis voltou à Dodge e começou a desfazer a loucura da eletrificação em uma marca que sobreviveu aos últimos anos justamente por se manter apegada à tradição, é natural encararmos as notícias sobre a marca com otimismo. A última, é que a Dodge e a Mopar voltam ao SEMA Show com algo que parece um prenúncio do que veremos nos próximos anos.

A imagem divulgada mostra uma nova variação do atual Charger, exibida em um tom de roxo metálico que, no mínimo, lembra o clássico roxo “Plum Crazy”. Não há muito mais que a frente do carro e a cor — que contrasta com o capô preto. Mas repare no capô: há uma tomada de ar. Carros elétricos não precisam de tomadas de ar. Tim Kuniskis está desfazendo a eletrificação. Já sabemos o que esperar, não é mesmo?

Não há nada confirmado, mas parece lógico que um Charger para o SEMA em 2025 será baseado no Charger Scat Pack, e terá algo sobre o motor Hurricane 3.0 biturbo. Originalmente o motor tem 550 cv e 73 kgfm, que levam o carro do zero aos 100 km/h em 4 segundos e aos 285 km/h. Há também especulações de que a base para o projeto será o Charger R/T, com o mesmo motor, mas em configuração de 420 cv e 63,5 kgfm, com tração integral — que tem um modo de tração traseira.

Ou… pode ser a que a Dodge encontrou uma forma de colocar um V8 nesta plataforma, e vai se redimir da primorosa atrapalhação causada por seu antecessor. Seja como for, o SEMA começa em 4 de novembro, então temos que esperar quase um mês inteiro para descobrir a resposta.


BMW confirma o que todos sempre acharam: o Série 2 é o sucessor espiritual da Série 3 E30

Já faz mais de dez anos que chamamos o BMW 1M de “sucessor espiritual do BMW M3 E30”. Salvo engano, foi ainda nos tempos do Jalopnik Brasil. Era algo muito evidente: o carro era compacto, tinha só duas portas e era brutal para o seu tempo, como foi o M3 original. Agora, passado todo esse tempo, a BMW meio que oficializou essa impressão geral: o Série 2 acaba de ganhar duas edições especiais que homenageiam dois modelos da Série 3 E 30: o 325iS e o raro 333i.

Batizados de Homage Editions, os modelos são exclusivos da África do Sul, e evocam os clássicos com um toque moderno e produção limitadíssima: serão apenas 33 unidades de cada.

O 325iS Homage é baseado no M240i xDrive e combina sutis referências retrô com o desempenho contemporâneo do seis cilindros biturbo. O cupê recebeu duplo spoiler traseiro, rodas M Performance de 20 polegadas inspiradas nos desenhos da época e detalhes como maçanetas pretas e splitter dianteiro.

O interior também resgata o passado, com bancos M Sport costurados em contraste e o icônico tecido xadrez Überkaro no apoio de braço — o mesmo padrão usado nos E30 esportivos, incluindo o 325iS original. No console, uma plaqueta celebra a frase “Born for the track”, com a dedicatória “Specially crafted for South Africa”.

Sob o capô, o seis cilindros TwinPower Turbo de três litros entrega 382 cv e 50,9 kgfm de torque, com aceleração de zero a 100 km/h em 4,3 segundos.

Já o 333i Homage é mais visceral. Baseado no M2, ele mantém a mesma filosofia, mas eleva tudo alguns níveis — e faz aquela que, talvez, seja a versão mais legal do atual M2. As rodas Alpina de 20 polegadas, o splitter e o aerofólio em fibra de carbono e os adesivos retrô evocam a herança de pista do modelo original.

O interior repete o padrão de acabamento do 325iS, mas com bancos concha de fibra de carbono, reforçando o caráter de competição. O motor é o mesmo 3.0 biturbo, aqui ajustado para 473 cv e 61,2 kgfm de torque, com tração traseira e aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 4 segundos.

O 333i original surgiu como alternativa ao primeiro M3, que não foi vendido no país, enquanto o 325iS nasceu para atender às exigências do campeonato Group N, tornando-se um mito entre os fãs locais.

A BMW decidiu que ambas as Homage Editions serão vendidas por leilão, com toda a arrecadação destinada a instituições de caridade. Cada comprador poderá escolher qual entidade apoiar — e deverá se comprometer a não revender o carro por pelo menos um ano. O leilão começa em 21 de outubro, com lances iniciais de R$ 1,435 milhão (para o 325iS Homage) e R$ 1,96 milhão (para o 333i Homage).

Mesmo restritas à África do Sul, essas edições confirmam duas coisas: a primeira é que a BMW cometeu um equívoco de rara envergadura com seu atual sistema de nomes — a ponto de um Série 2 homenagear um Série 3.
A outra, é que o Série 2 sempre foi mesmo uma releitura moderna daquilo que o E30 representava, e a BMW finalmente resolveu admitir.


Honda Prelude é um sucesso entre os boomers… de novo

O novo Honda Prelude mal chegou e já está surpreendendo a Honda. Primeiro, por que vendeu mais que o esperado. Segundo, por que vendeu para um público que a Honda não esperava. A projeção era vender 300 unidades do cupê neste primeiro mês de venda, mas o retorno do nome clássico superou colossalmente a previsão: foram 2.400 pedidos em apenas um mês. E o público que está esgotando as encomendas não é o dos jovens entusiastas que cresceram com o Civic Si — são os clientes entre 50 e 60 anos, movidos por pura nostalgia.

O novo Prelude aposta na combinação entre design elegante, tecnologia híbrida e uma boa dose de lembrança afetiva. Com preço a partir de 6.179.800 ienes (cerca de R$ 170 mil), ele custa mais que o Nissan Z de 400 cv, mas isso não afastou os fãs. Pelo contrário: muitos compradores o estão adquirindo como segundo carro — algo para os fins de semana, ou para matar a saudade do esportivo que tiveram (ou sonharam ter) décadas atrás.

O sucesso foi tão inesperado que algumas concessionárias já suspenderam novas encomendas, enquanto a Honda corre para ampliar a produção e atender à demanda. A marca diz querer colocar “o maior número possível de clientes ao volante”, o que significa que o volume inicial planejado ainda pode crescer muito. Seria legal se eles aproveitassem o embalo para oferecê-lo em outros mercados sul-americanos e lusófonos onde o Prelude foi oferecido no passado, não?