Bom dia, FlatOuters! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa seleção das principais notícias do Brasil e de todo o mundo. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Ainda não é assinante do FlatOut? Considere fazer a assinatura de um dos planos abaixo. Além de nos ajudar a manter o site e o nosso canal funcionando, você terá acesso a uma série de matérias exclusivas para assinantes – como conteúdos técnicos, histórias de carros e pilotos, avaliações e muito mais!
Ford F-150 renovada começa a ser vendida no Brasil por R$ 520.000
A F-150 foi atualizada há quase um ano nos EUA, mas só agora chega ao Brasil. As mudanças se resumem ao estilo do carro, que mantém o motor V8 5.0 de 405 cv e 56,7 kgfm com o câmbio automático de 10 marchas. Por aqui, há ainda uma mudança na oferta da picape: ela deixa de ter a versão Platinum, mas ganha duas variações da versão Lariat — ambas pelos mesmos R$ 519.990 cobrados nesta fase de reservas.
O que mudou? Faróis, grade e lanternas são novos, assim como o sistema “Pro Access” da tampa da caçamba. Ela perde a escada, mas agora pode ser aberta lateralmente ou de forma basculante. A caçamba agora também tem uma balança que indica sua capacidade de uso pelos LEDs da lanterna e pelo sistema multimídia.
Falando nela, agora ela se comunica com o quadro de instrumentos — os dois com 12 polegadas. O sistema é único e integrado e também tem um display projetado no para-brisa (HUD). Ainda na cabine, a F-150 Lariat tem agora o apoio de braço que se converte em mesa, disponível antes somente na versão Platinum.
As duas variações se resumem a detalhes de acabamento — uma delas se chama apenas Lariat e a outra é a Lariat Black, que troca os detalhes cromados por peças na cor do carro e pretas, além de ter duas saídas de escape no para-choques traseiro.
O modelo já está a venda, mas as entregas começam entre outubro e novembro. Além disso, considerando que a Ford deixou de oferecer a versão platinum, mas mostrou a versão Raptor no vídeo oficial da F-150 no Brasil, é possível que ela também seja oferecida nesta versão esportiva, já vendida na Argentina, como nova versão de topo da picape por aqui. Tomara. (Leo Contesini)
Este é o Gunter Werks GWR
Será que o mundo precisa de mais um restomod de Porsche 911? Isso é uma pergunta deveras idiota, percebo mesmo depois de tê-la feito eu mesmo: precisando ou não, vai continuar acontecendo enquanto houver milionários dispostos a comprá-los.
Deite seus olhinhos então em mais uma criação da Gunter Werks americana: o GWR. A empresa é conhecida por seus restomods em fibra de carbono baseados no 993, a última geração do 911 arrefecido à ar. Normalmente são motores turbo na Gunter Werks; este aqui é diferente.
Esta nova variação do clássico 911 vem com carroceria leve feita inteiramente de fibra de carbono, e pesa apenas 1.080 kg. A Gunther Werks reformulou o design externo do 993 também, como é praxe. As rodas são em magnésio forjado, e tem calota “turbofan”.
Mas a novidade aqui é que o GWR não vem com um motor biturbo como a maioria dos outros projetos da casa; em vez disso, o carro tem um seis cilindros aspirado de 4,0 litros que gira a 9.000 rpm, 500 cv e 47 mkgf de torque. O motor vem com seis borboletas de admissão independentes, um novo coletor de admissão e vários componentes leves de titânio para tornar a resposta a melhor possível. Uma transmissão manual serve como a companhia perfeita para este motor.
A empresa é conhecida também por seu trabalho extenso de aprimoramento de chassi; chega até a aumentar o entre-eixos do carro em 30 mm, e na frente defenestra as colunas McPherson originais por um sistema geometricamente perfeito de duplo-A sobreposto, Não sobra espaço para malas ali por isso, mas fazer o quê né?
O interior também é todo refeito, claro, sem olhar o custo. Vem com um par de bancos de fibra de carbono e um painel revestido de carbono. Gunther Werks também instala um volante próprio de centro rebaixado, com o comando rotatórios de modo de condução de um lado, e um shift light de desenho similar do outro, ambos dourados. No painel, o bezel do contagiro no centro também é dourado.
A empresa não divulgou o preço de mais essa orgia de carbono em forma de 911. Mas os carros com motor turbo não saem por menos de um milhão de dólares; este não deve ser diferente. A empresa diz que fará 40 deles. (MAO)
Can-Am Canyon é triciclo aventureiro
O triciclo Can-Am Spyder é um veículo um pouco difícil de entender; engloba todas as desvantagens dos automóveis e das motocicletas em um só veículo. Bom, pelo menos tem as duas rodas na frente, e não atrás como os Harley-Davidson; é mais estável assim. Basicamente é algo para quem quer uma moto, mas tem medo de cair. Ou já passou da idade de cair. Tem seu mercado, e por isso continua existindo.
Como não podia deixar de ser hoje em dia, agora recebeu uma versão off-road: o Can-Am Canyon. Não, não se espera que vá para trilhas de verdade; como nos SUV e picapes, basta a imagem disso. As motos “aventureiras” são hoje um fenômeno de vendas, e o triciclo entra agora nesta onda.
O triciclo tem modificações sérias para a nova missão porém.A suspensão é de curso mais longo, por exemplo com 10,2 polegadas de curso na frente, 9,2 polegadas na traseira. Vem com um motor tricilíndrico de 1330 cm³ e 115 cv.
Os freios são Brembo de quatro pistões em discos de 270 mm, com uma pinça de um pistão na traseira e ABS. Há uma tela sensível ao toque de 10,25 polegadas, completa com Apple CarPlay e o software BRP Connect da Can-Am. Também vem com o sistema LinQ da Can-Am para acomodar bagagem e acessórios sem ferramentas por meio de mais de 20 pontos de fixação.
Como o Spyder, o Canyon também tem uma capacidade para rebocar uma carretinha de até 200 kg. Também como seu irmão “de rua”, a transmissão semiautomática de seis velocidades do Canyon inclui marcha-à-ré. Pesa 470 kg, ou um Caterham 170, mais ou menos. Certamente será um sucesso entre os fãs deste tipo de veículo. Custa a partir de US$ 25.299 (R$ 138.891) nos EUA. (MAO)
A nova Royal Enfield elétrica virá em 2025
Motos para ir e voltar do trabalho, as commuter, fazem muito sentido se elétricas. Mas as ofertas que se vê por aí delas são coisinhas que beiram o ridículo, e ninguém com alguma consciência de sua imagem veicular seria pego morto em cima de uma delas. Por que motivo elas tem que ser tão sem graça?
Bem, parece que a Royal Enfield vai mudar isso. Aparentemente está trabalhando em duas motos elétricas, e uma delas será uma moto leve, com estilo retrô-futurista e um girder fork lindíssimo, a julgar pelas imagens que temos até agora dela. O nome também é legal: pode ser chamada Flying Flea, a pulga voadora. Royal Enfield Flying Flea. Eu comprava algo com este nome, não importa o que fosse!
De acordo com uma entrevista entre o presidente-executivo da Royal Enfield e o Financial Times, estamos a um ano do lançamento no mercado da primeira motocicleta elétrica da marca indiana. Ele também disse que a moto terá “uma aparência deslumbrante” e “muito diferenciada”, ao explicar que, enquanto outras empresas atualmente lutam para ganhar dinheiro com veículos elétricos, a Royal Enfield será competitiva e, presumivelmente, lucrativa quando chegar ao mercado.
Há atualmente pelo menos dois projetos ativos de motocicletas elétricas em andamento na empresa. Um é o Himalayan elétrico, que foi mostrado como um protótipo no ano passado e descrito como um “vislumbre do que esperar de nós no futuro”. A outra é a Flying Flea.
O nome não é novo: era o apelido da WD/RE da segunda guerra, uma moto compacta para ser usada por paraquedistas no conflito. O nome Flying Flea foi objeto de mais de 20 pedidos de marca registrada globalmente pela empresa. O desenho da moto também apareceu em registros de propriedade intelectual.
O outro título possível — Royal Babe-E — apareceu, sem referência direta, em um slide no fundo de uma apresentação de relações com investidores da Royal Enfield em 2022. Você sabe qual é o nome certo, RE! (MAO)
Fábrica da Rivian pega fogo nos EUA
Neste último final de semana a fábrica da Rivian, nos EUA, foi atingida por um incêndio em um de seus pátios, atingindo dezenas de veículos recém-fabricados. As imagens aéreas mostram que cerca de 60 picapes e SUVs da marca foram atingidos e danificados pelo fogo.
O pessoal da revista americana Motor Trend conversou com uma fonte próxima da fabricante e descobriu que os carros estavam ali separados para serem sucateados. Outra fonte, mencionou que eles precisavam de reparos.
Segundo a imprensa local, o fogo começou por volta das 21:45 do sábado (24) e os bombeiros se deslocaram para o local apenas para controlar a extensão do incêndio, pois o procedimento atual em caso de fogo em carros elétricos e simplesmente deixá-los queimar até que não haja mais material para manter o fogo. A Rivian ainda está investigando a causa do incêndio, mas afirmou que a fábrica em si não foi afetada e nenhuma pessoa se feriu.
Embora as estatísticas mostrem que os veículos elétricos têm menos probabilidade de pegar fogo que veículos com motores de combustão, o próprio procedimento dos bombeiros mostra que esse tipo de situação é preocupante, pois o incêndio começou em um pátio de veículos com algum tipo de dano. Vimos também na semana passada o caso de um incêndio de veículo elétrico em uma garagem de Seul, na Coreia do Sul, que está motivando a prefeitura local a revisar a legislação sobre carregadores.
No Brasil ainda não foi registrado nenhum incêndio de carro elétrico, porém, como já mencionei em outra matéria, o risco não está no carro em si, mas na utilização inadequada dos carregadores em redes elétricas que não estejam preparadas para a potência desses aparelhos. (Leo Contesini)