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Zero a 300

A primeira foto oficial da Ferrari Purosangue | a cara (e traseira) nova do Eclipse Cross | o Toyota Corolla GR e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Esta é a primeira foto oficial da Ferrari Purosangue

Puristas, tremei! Neste Zero a 300, além de ter mais um SUV, o SUV da vez é o SUV da Ferrari. Não que ele seja algo novo, mas o que a Ferrari fez ontem à noite é: ela divulgou a primeira imagem oficial do Purosangue. Claro, é um teaser daqueles que não mostram quase nada, e que precisamos dar uma clareada nos softwares de edição de imagem para ter alguma noção de alguma coisa, mas a novidade não é o visual do carro em si, e sim o fato de a Ferrari já ter iniciado a campanha de lançamento do SUV.

Como eu disse na ocasião das fotos vazadas há algumas semanas, eu infelizmente estava errado sobre a possibilidade ele ser um GT com suspensão elevada e duas portas, meio como aqueles Bentley convertidos para rali, embora com um visual mais shooting brake. A Ferrari meteu o louco mesmo e fez um SUV de quatro portas com o cavalinho rampante nos para-lamas e capô.

Isso é um tanto intrigante, porque o valor de uma Ferrari não está apenas no seu emblema, mas na experiência de condução, na qualidade de rodagem, de envolvimento do pilotista (piloto-motorista, sacou?) com a máquina. E a gente sabe que o SUV, por sua natureza conceitual, tem fatores limitantes às características que se espera de uma Ferrari. Vai ser interessante descobrir como a Ferrari solucionou esta equação, porque, no fim das contas, ela não é impossível — basta ver a avaliação do Porsche Macan, que fizemos na ocasião do seu lançamento, para lembrar que é possível dobrar a física com jeitinho.

Especialmente porque a Ferrari escolheu o caminho certo em vez do mais fácil, que seria pegar um Maserati Levante, trocar a carroceria, os emblemas e chamar de Ferrari. Quando se quer chamar um SUV de Purosangue, o mínimo que se deve fazer é usar uma arquitetura própria, que foi o caso aqui — ela usa a mesma arquitetura modular de motor central-dianteiro das demais Ferrari com essa configuração.

Quanto aos motores, é claro que ela usará seus V8 e V12, como já acontecia com a GTC4 Lusso, além do V6 híbrido da 296 GTB — afinal, ela nem tem de onde tirar um motor à sua altura, já que a Ferrari que é a fornecedora de motores de alto desempenho para a turma da Stellantis — vide os V6 e V8 Alfa Romeo e Maserati, respectivamente.

Bem, o que resta saber é quando a Purosangue será finalmente revelada por inteiro, porque a Ferrari ainda se mantém misteriosa a respeito. Considerando que o carro já está pronto em algum lugar da Itália, e que a campanha de lançamento já começou, não acho que vá passar de maio — embora eu já tenha deixado claro que sou o pior palpiteiro quando se trata de Ferrari… (Leo Contesini)

 

Mitsubishi Eclipse Cross reestilizado chega ao Brasil

A Mitsubishi enfim trouxe ao Brasil a reestilização que o Eclipse Cross recebeu no final de 2020 no exterior. Com a mudança visual, o crossover ganhou faróis mais estreitos, iluminação de LED e deixa de ter o ousado, porém polêmico, vidro bipartido traseiro — que lhe dava um toque de ousadia que falta nos carros de hoje em dia. Além disso, as lanternas agora seguem as linhas das colunas traseiras, outra tendência do mercado.

O modelo mantém o motor 1.5 turbo a gasolina com sistema de injeção dupla (direta e indireta), 165 cv e 25,5 kgfm. Ele segue combinado ao câmbio CVT com simulação de oito marchas e que pode ser ligado às quatro rodas na versão de topo, a HPE-S S-AWC.

Apesar de ter mantido o mesmo conjunto mecânico de antes, o Eclipse Cross ganhou sistemas de assistência de condução, como a frenagem automática de emergência e o cruise control adaptativo, que já eram oferecidos no Outlander desde 2013.

O Eclipse é oferecido em quatro versões, a GLS de R$ 187.000, a HPE de R$ 202.000, a HPE-S de R$ 222.000 e a HPE-S S-AWC de R$ 233.000 — sendo esta última a única com tração integral. A faixa de preços claramente o coloca na briga contra Jeep Compass, Volkswagen Taos, Toyota Corolla Cross e Chery Tiggo 7 Pro. (Leo Contesini)

Caterham tem o melhor ano de sua história

A Caterham inglesa, herdeira do projeto e do legado do Lotus Seven de Colin Chapman, é irrelevante no grande esquema das coisas. Em termos de produção e movimentação de dinheiro, é um anão; uma pequena empresa de carros especiais escondida num canto da Inglaterra, fazendo ainda hoje um carro que, lançado em 1957, devia ser completamente ultrapassado.

Mas num mundo onde maior parece cada vez mais ser melhor, onde automóveis pretendem ser meras soluções de transporte e célula de sobrevivência, a relevância da empresa é desproporcional ao seu diminuto tamanho. O Seven, um carro extremamente focado e simples, coloca o prazer e a velocidade acima até daquela que é a função básica de todo automóvel, o transporte de pessoas, subvertendo assim a sua própria lógica básica. E por isso, é importantíssimo.

A Caterham produziu 670 veículos em 2021. Parece pouco, mas significa que tudo vai de vento em popa ali. É uma melhoria notável de 41% em relação ao desempenho de vendas em 2019, o último ano pré-pandemia. Melhor ainda, bateu seu recorde anual anterior em três carros, tornando 2021 seu melhor ano já registrado.

“Embora 2021 tenha visto muitos desafios no setor automotivo, tenho o prazer de anunciar números de vendas tão positivos para a Caterham”, disse Graham MacDonald, CEO da Caterham. “As experiências dos últimos dois anos levaram muitas pessoas a reavaliar o que querem da vida, o que significa que a filosofia da Caterham de diversão focada no motorista e desempenho emocionantemente puro, ressoa ainda mais claramente do que antes.”

O Reino Unido é o maior mercado, respondendo por 37,6% das vendas globais da marca. A empresa diz, no entanto, que as vendas foram fortes em todo o mundo. Os clientes portugueses compraram mais Caterhams no ano passado do que nos últimos 10 anos combinados, enquanto as vendas na Itália triplicaram em relação a 2020. As vendas nos EUA também melhoraram, passando de 21 em 2019 para 49 em 2021.

“Esta é uma tendência que deve continuar em 2022 e além e, juntamente com a expansão planejada de nossa capacidade de produção, dá à Caterham uma excelente oportunidade para continuar construindo uma base sólida para o futuro”, disse MacDonald. É o Seven um carro imortal? Todas as evidências apontam que sim. Nada mal para um carro criado num domingo a tarde, por dois amigos. (MAO)

 

Mercedes-AMG GT Track Series: Black Series para a pista somente

Uma forma mais apropriada de se comemorar os 55 anos da AMG: a empresa anunciou um novo carro para uso amador em pista: o Mercedes-AMG GT Track Series. É uma versão de quantidade limitada do Black Series, exclusivamente para uso em circuitos E mais: é o carro de pista mais potente já disponível para os clientes da AMG.

Como parte da comemoração do 55º aniversário da AMG, apenas 55 carros serão produzidos, a quantidade limitada, como é praxe, já garantindo sua raridade e valorização imediata. Milionários, claro, não compram bens que depreciam, isto é coisa de civis como eu e você.

Sob o capô, há uma versão melhorada do V8 twin-turbo de 4,0 litros da AMG GT Black Series, com nada menos que 724 cv e 87 mkgf de torque. Uma melhoria de 4 cv e 7 mkgf em relação ao Black Series “normal”. Uma caixa Hewland HLS sequencial de seis velocidades, com configurações ajustáveis ​​para o diferencial traseiro, é a única transmissão disponível. E sim, é um câmbio de competição dedicado. Não é um carro para passeios domingo cedo: é para conseguir tempo de volta melhor.

O interior segue o tema: não tem mais nenhum dos luxos de estrada da Black Series. Há um console central de carbono, bancos de competição, e só. Uma importante redução de peso de 188 kg coloca o peso do carro em 1400 kg. Aerodinâmica e suspensão ajustável, com amortecedores Bilstein, também é de série.

O cockpit atende aos mais recentes padrões da FIA: há uma gaiola de proteção de aço de alta resistência que é aparafusada ao spaceframe de alumínio do veículo, e o cinto é de cinco pontos, claro. Uma escotilha de extração no teto e um sistema de extintor de incêndio integrado completam o sistema de segurança, necessário para garantir que o importante cliente não morra, e assim possa comprar mais Mercedes-AMG.

Os preços começam em € 369.000 na Europa, antes dos impostos. Como opções, os compradores podem adicionar um sistema de ventilação de assento e capacete, sistema de fornecimento de água potável para o piloto, e uma célula de segurança para passageiros. (MAO)

 

Toyota mostra mais um teaser do GR Corolla

Seguindo o procedimento padrão atual de divulgação de novos produtos a Toyota mostrou ontem um teaser do novo Corolla GR, que será lançado nos EUA. Lembre-se que existe uma promessa de trazê-lo também ao Brasil; algo que todos esperamos ansiosamente.

Há dois vislumbres do modelo neste vídeo teaser. Uma aos 3 minutos e 30 segundos, e a outra, um pouco mais longa, começa às 3:55. Mostram a frente e a traseira de um GR Corolla camuflado, respectivamente.

A maior parte deste vídeo se concentra no GR86; o enredo é que um par de membros da equipe GR e dois executivos da Toyota estão assistindo a um grupo de foco reagir a diferentes propostas para um comercial do GR86.

Muito provavelmente este Corolla bravo vai usar o motor de três cilindros turbo G16E-GTS de 1,6 litros, de 268 cv, e sistema de tração nas quatro rodas permanente, a mesma configuração do GR Yaris. Provavelmente receberá, além do câmbio manual básico de seis velocidades, uma caixa automática opcional, para aumentar o apelo de vendas. O carro deve aparecer mais para o final do ano, como ano/modelo 2023, nos EUA. No Brasil? Ainda não se sabe, mas tomara que ao mesmo tempo. (MAO)

 


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