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Zero a 300

A volta do Audi 5 em linha! | O novo BMW M3 | A volta do Mitsuoka M55 e mais!

Bom dia, FlatOuters! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa seleção das principais notícias do Brasil e de todo o mundo. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!


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Quem ganha e quem perde com os novos impostos americanos

O governo dos EUA introduziu recentemente uma tarifa de 25% sobre todos os carros fabricados no exterior. Isso significa que qualquer veículo fabricado fora dos EUA pode ter um aumento de preço nos Estados Unidos, incluindo aqueles fabricados no Canadá e no México. Até mesmo peças fabricadas no exterior para veículos fabricados nos EUA estarão sujeitas à tarifa, de acordo com uma declaração emitida pela Casa Branca; o que aumenta muito o escopo da ação. As tarifas entrarão em vigor a partir de 3 de abril.

A Casa Branca reconheceu que veículos produzidos sob o Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) receberão considerações especiais. Especificamente, peças produzidas sob o USMCA não estarão sujeitas a tarifas até que o Secretário de Comércio estabeleça um processo para conteúdo não americano. Não está tudo definido, aparentemente.

Mas enfim: não basta então ser feito nos EUA; o conteúdo americano dele é importante também. Por isso, o menos afetado será a Tesla; cada um dos veículos da Tesla atinge mais de 80% em conteúdo doméstico total, algo que deve ser desconfortável politicamente, com o dono dela parte do governo atual.

O Model 3 Performance é o carro mais americano hoje: está no topo da lista, com 87,5% de sua fabricação e construção feitas domesticamente. Mas sim, o restante 20% (aproximadamente, em média) vai custar mais para a Tesla também. A Ford tem alto conteúdo americano em seus carros também: o seu campeão em conteúdo americano é o Mustang GT, com 80%; mas só o automático, já que o câmbio manual é alemão, e baixa o número para 73%.

A Honda está bem-posicionada também, com grande parte de suas ofertas fabricadas lá; a Honda, por esta medida, é mais americana que a General Motors ou a Stellantis. O seu campeão é o Passport, aos 76,5%, mas Odyssey, Ridgeline e Pilot, tem 74% de seu conteúdo fabricado nos EUA.

A marca americana em pior posição é a GM, com quase metade de seu conteúdo total sendo importado. A BMW é parecida com a GM nesse caso, também ao redor de metade do seu conteúdo sendo fabricado nos EUA. Mas VW importa 80% de sua produção, por exemplo.

Mas pior mesmo são produtos entusiastas de nicho: Miata, BRZ/GR86, GR Corolla, Hyundai Elantra N, BMW M3, todos eles tem apenas 1% de conteúdo americano. Vão tomar a maior paulada em preço, e já não estão vendendo lá muito bem, mesmo antes dela. Provavelmente um Miata vai agora ficar mais caro que um Mustang Ecoboost. Será? Tudo vai mudar, com certeza, no mercado americano.

Miata: 25% mais caro?

O Brasil, parece, era o país do futuro mesmo. Só não do jeito que a gente queria. (MAO)

 

Audi RS3 de volta ao Brasil

Os sedãs e peruas Audi mais fortes, os “S” e “RS”, podem não ser exatamente carros esporte, mas sempre são sensacionais como carro normais, superpotentes. Se a BMW é famosa por sobresterço épico, os Audi são famosos por serem realmente potentes. Uma empresa de motores sensacionais, basicamente.

Um desses motores sensacionais é sem dúvida o cinco em linha turbo dos RS3. O sedã é basicamente um A3, mas equipado com este motor que significou a volta da marca aos cinco em linha que a fizeram famosa. O motor desloca 2,5 litros, e fornece 400 cv e 51 mkgf de torque a partir de 2.250 rpm. O câmbio é automatizado de dupla embreagem com 7 marchas, e a tração é permanente nas quatro rodas, a arquitetura sendo de motor transversal e tração dianteiras.

É um Audi pacato, um sedã de cinco lugares de uso normal, mas quando se crava o pé, uma revolução de som e força acontece. O motor é realmente forte para o pequeno sedã, e o seu som e vibração característicos dão a pimenta necessária para tornar este de outra forma pacato sedã em algo que dá fogo nas partes baixas dos indivíduos ao volante. Faz o 0-100 km/h em 3,8 segundos, e a velocidade máxima é limitada, pasme, a 280 km/h. Limitada: poderia andar mais! Barrabás.

E agora, ele está de volta, depois de um hiato que parecia ter acabado com o cinco em linha por essas paragens. Dizia-se que os RS, e todos os Audi, seriam elétricos agora. Mas o cinco em linha voltou. Aleluia!

O carro é agressivo por fora também, com seus paralamas alargados e os detalhes cromados defenestrados a favor do preto e do fosco. A grade ficou maior, tendo elementos em formato colmeia e integrando os faróis. Na iluminação, conta com LEDs do tipo Matrix, que oferece três opções de luzes diurnas que podem ser selecionadas por meio da central multimídia.

O RS3 tem suspensão independente nas quatro rodas com amortecedores eletrônicos, e diferencial traseiro autoblocante. O carro é 10 mm mais baixo que o A3 Sedan convencional. mede 4.533 mm de comprimento, em um entre-eixos de 2.631 mm e pesa 1.565 kg. As rodas são de 19 polegadas, com pneus 265/30R19.

O RS3 volta ao Brasil em duas versões: Sedan e Track. As diferenças estão em detalhes: no Sedan os acabamentos como grade e capas de espelhos são em preto brilhante. O Track traz estes detalhes em carbono. O RS3 Sedan tem pinças de freio vermelhas, que passam a ser azuis no Track. Por dentro, o primeiro tem bancos esportivos, que passam a ser de carbono no segundo. Respectivamente, as costuras são vermelhas e verdes.

As primeiras unidades chegam no segundo semestre de 2025, nas pinturas sólidas Branco Arkona e Verde Kyalami; metálicas Amarelo Piton, Azul Ascari, Cinza Kemora, Preto Mito e Vermelho Progressivo; e perolizada Cinza Daytona. Os preços são de R$ 659.990 para o Audi RS3 Sedan, e R$ 714.990 para o Audi RS3 Track. Caro, sim. Mas um automóvel excepcional. (MAO)

 

Novo BMW M3 flagrado em testes

Enquanto o maravilhoso cinco em linha turbo da Audi volta ao Brasil, na Europa a BMW está preparando a nova versão de um rival: o novo M3 baseado no série 3 Neue Klasse. O site Carscoops publicou testes do carro em testes no sagrado solo de Nurburgring.

Por mais que o entusiasta chie e bufe (e Deus sabe que somos culpados disso), a BMW está empresarialmente em ótima posição hoje. Ao contrário de seus conterrâneos da Mercedes, Audi e VW, tem acertado no balanço da transição elétrica, e seus carros elétricos vendem bem até. E os outros carros, que repudiamos por serem sem graça, ou, no caso dos M por exemplo, focinhudos e/ou pesados demais, também parecem ser bem aceitos pelo público. Bom, se isso significa a continuação da produção do M2 manual, por mim tudo bem. Sinto falta de um 325i aspirado e manual mais barato? Claro, mas isso, aparentemente, é passado.

M3 E30

A BMW não tem medo de mudar. Em estilo, como fez com Bangle nos anos 2000 e agora com suas grades gigantes, e em mecânica. O M3 E30 original era um super-Chevette: um carro esporte em forma de sedã pequeno que era legal não por um motor potente, mas por ter comportamento sensacional em estrada truncada, e motor suficiente para isso. Na geração seguinte, era algo totalmente diferente, seis cilindros, GT, e potente como um 911 contemporâneo. Agora, o M3 vai mudar de novo, completamente.

M3 E36

O M3 elétrico.  Os chefes da M sabem que o M3 EV será examinado como nenhum carro M antes dele, colocando a credibilidade da M em jogo. E como será ele? Usa a arquitetura Neue Klasse da BMW, que estreia no SUV iX3 no final deste ano e será lançada na série 3 em 2027, o M3 chegando um ano depois.

O conceito do Neue Klasse

O carro deve vir com um trem de força elétrico de quatro motores com até 700 cv. A arquitetura de quatro motores promete: com controle de torque minucioso em cada roda separadamente, as possibilidades dinâmicas são infinitas. Se bem feito, e a BMW sabe fazer isso, será realmente impressionante em termos de velocidade em toda situação.

Com esta capacidades de vetorização de torque em toda roda, e uma nova unidade de controle central mantendo os motores e o chassi em sincronia, ele pode acabar sendo um elétrico realmente impressionante em pista, em termos de velocidade pura. Sim, você pode preferir um M3 E30, e eu também, mas pelo jeito, a evolução é só em velocidade hoje. Pelo menos, vai haver alguma evolução.

Mas felizmente, não só de elétricos viverá o M3. O carro de plataforma CLAR de hoje será remodelado com o estilo Neue Klasse, e seu seis em linha ganhará assistência híbrida leve para ir além dos 550 cv do atual M3 CS. Não disse que a BMW, empresarialmente, sabe muito bem como fazer o certo? Vai ter M3 para todos os gostos. Ou quase. (MAO)

 

Mitsuoka M55 Zero Edition está de volta

Ah, a Mitsuoka. O infalível provedor de mash-ups que, por definitivamente nunca se levar muito à sério, é o deleite de quem gosta de carro de uma forma mais aberta e sem preconceitos. Sim, alguns deles são horrendos; mas nunca menos que divertidíssimos.

A empresa está se aproximando de seu 60º aniversário, então claramente há demanda por suas criações. Um exemplo é o intrigante M55; a estranha mistura de Honda Civic e Dodge Challenger. Devido à demanda popular, a peculiar edição especial de tiragem limitada retornou.

O M55 Zero Edition original esgotou em 10 dias, então a Mitsuoka está fazendo uma 1ª edição subsequente com mais opções de personalização. Enquanto seu antecessor era restrito a uma única cor e nível de acabamento, agora vem em 10 acabamentos diferentes. Está disponível em versões a gasolina e híbrido, com uma escolha entre uma caixa de câmbio manual de seis velocidades ou um CVT.

A empresa diz que não é inspirado em Dodge: seria uma homenagem à quarta geração do Skyline (C110). Mas a gente não é cego, e vê Dodge Challenger dos anos 1970. O Skyline era baseado em Dodge? Vai saber.

O nome do carro é uma homenagem ao 55º aniversário da empresa, que foi celebrado em 2023. Enquanto a Zero Edition foi limitada a 100 unidades, a 1ª Edição será montada em 250 exemplares. Não é barato: os preços começam em 7.568.000 ienes (R$ 289.413). A Mitsuoka já aceita pedidos e construirá e entregará os carros em 2026. Será que dá para encomendar um baseado no Type R? Um cara pode sonhar… (MAO)

 

Rally Clássico São Paulo 2025 começa dia 5 de abril

Os ralis de regularidade em estrada de carros antigos e/ou especiais podem não ser provas de velocidade como em pista, mas são formas sensacionais de reunir entusiastas para usar os carros como se deve, dirigindo nas ruas. E ainda por cima, é uma competição séria, que exige habilidade e coordenação entre piloto e navegador, para completar os trechos nos tempos requeridos.

O Campeonato Rally Clássico São Paulo, é uma prova deste tipo. Criada por gente que gosta de colocar carro na estrada, e não ficar parado do lado deles somente. É um campeonato, que terá várias provas durante o ano, troféu e premiação, e um campeão do torneio no fim. Tudo com supervisão da FASP – Federação de Automobilismo de São Paulo, e com premiação oficial, consagrando campeão paulista no final do ano.

O Rally não exige experiência tão pouco conhecimento sobre o assunto, basta um piloto e um navegador, e há categoria para a maioria dos carros, até ano 2015. Um ambiente tranquilo e divertidíssimo, e uma oportunidade para tirar o carro da garagem e pôr na estrada em um clima de competição amigável.

Este ano o pessoal, tentando popularizar o campeonato, baixou bastante o preço de admissão, para R$ 489 por prova. Os assinantes do plano Flatouter tem um desconto sensacional, e pagam R$400, ou, na primeira participação, R$ 350. Este desconto para a primeira participação é para incentivar quem nunca fez rali, experimentar! E quem já participa do rali, basicamente ganharia a assinatura anual de graça com esses descontos, e ainda sobra algum! Imperdível.

Agora, estão abertas as inscrições para a primeira prova deste ano, a se realizar dia 5 de abril. A chegada é em Indaiatuba, e o FlatOut estará participando com o MAO e seu Chevette. Esperamos você lá!

Inscrições: https://rallyclassico.com.br/inscricoes/, no @rallyclassico, ou com o Pedro no @pedrocandido18