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Zero a 300

A volta do Ford RS200 | Mini Countryman elétrico no Brasil | o novo RS Q8 e mais!

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RS Q8 Performance agora é o mais potente dos Audi

Atualmente o carro mais potente da Audi é o RS e-tron GT Performance, com 912 cv. É mais potência que qualquer outro Audi já teve em qualquer época, mas ela não está em um supercarro como o R8, e sim em um sedã-cupê de quatro portas, além de não ter ronco algum.

Quem fizer questão da trilha sonora mecânica, terá que se contentar com o novo modelo mais potente da Audi a usar combustão interna, o RS Q8. Sim, um SUV de quatro portas, que agora recebeu a variação Performance e teve seu V8 biturbo recalibrado para chegar aos 631 cv — apenas 10 cv abaixo do Lamborghini Urus V8, que irá sair de linha ainda neste ano.

Com a nova potência, o carro é capaz de acelerar de zero a 100 km/h em apenas 3,6 segundos — praticamente o mesmo tempo que a maioria das versões do R8. Além disso, a limitação eletrônica agora permite que o RS Q8 chegue aos 305 km/h.

A novidade é parte da atualização da linha Q8, que também recebe um novo quadro de instrumentos, nova grade e uma nova tela do sistema multimídia. Todos os modelos, incluindo o RS Q8 Performance, são equipados com câmbio automático de oito marchas e tração integral.

 

Mini Countryman elétrico chega por R$ 294.990

A Mini lançou no Brasil seu primeiro SUV elétrico (ainda acho muito estranho falar de “SUV Mini”), o Countryman SE ALL4. A versão elétrica já é parte da nova geração do modelo e será vendido em duas variações por aqui, a Exclusive, de R$ 294.990 e a Top de R$ 339.990.

O Mini Countryman compartilha a plataforma com o BMW X1 (UKL2) e, por isso, está mais “medium” do que “Mini”, chegando aos 4,43 metros de comprimento, 1,84 metro de largura e 2,69 metros de entre-eixos. Além disso, agora o banco traseiro é deslizante para aumentar o espaço para as pernas ou para o bagageiro, que chega aos 460 litros — 55 litros a mais que o antecessor.

O estilo é clássico dos Mini, mas agora menos circular e mais retangular — e também mais distante do original; olhando de lado ele poderia muito bem ser um Land Rover. As rodas chegam a 20 polegadas na versão de topo, e isso é o dobro do tamanho das rodas do Mini original de 1959.

Por dentro, o design é mais evolutivo, mantendo o display circular no centro do painel. O instrumento volta a concentrar o painel de instrumentos e as funções multimídia — uma solução de baixo custo para atender mercados de mão direita e mão esquerda, mas que também divide opiniões pela dificuldade de leitura rápida de informações. Essa, contudo, parece uma tendência dos elétricos, mantendo as funções de conveniência, áudio, e configurações do veículo em botões virtuais na tela, e teclas para operação de câmbio e partida do carro.

A recarga do carro pode ser feita com até 130kW de potência, o que possibilita recuperar a carga de 10% a 80% em meia hora. As duas versões do Countryman SE ALL4 têm dois motores elétricos que, combinados, produzem 306 cv a 50,3 kgfm. A bateria de 66,4 kWh fornece autonomia de até 320 km pelo ciclo Inmetro. O conjunto, que move os dois eixos, acelera do zero aos 100 km/h em 5,8 segundos e chega aos 180 km/h.

Estudo aponta que humanos são mais seguros que tecnologia autônoma

 

Não é de hoje que mantemos o ceticismo sobre os sistemas autônomos/semi-autônomos de assistência ao condutor. Eles são, sem dúvida, uma boa rede de segurança — o sistema que atua quando o humano falha. Mas como condutores, é preciso muito otimismo para confiar plenamente na capacidade de julgamento de sensores e algoritmos. Os vários acidentes fatais já registrados com carros autônomos já eram uma evidência disso.

Agora, com as tecnologias semi-autônomas mais populares, em mais carros, o volume de dados e eventos também aumenta, e é possível fazer novos estudos estatísticos. E um deles mostrou que, ao amanhecer ou anoitecer, naquele momento em que os faróis quase não fazem diferença e o céu fica em degradê, é mais seguro conduzir um carro por conta própria, do que confiar nas tecnologias autônomas.

O estudo, publicado pelo jornal científico Nature Communications, apontou que veículos que usam sistemas autônomos tiveram cinco vezes mais acidentes durante o nascer e o pôr do sol. Nos acidentes envolvendo curvas, a relação era quase o dobro. E os universos comparativos foram favoráveis aos carros autônomos, uma vez que dos 37.000 carros envolvidos no estudo, 35.000 não tinham sistemas autônomos e 2.100 tinham os sistemas — ou seja, como o universo dos autônomos é menor, a probabilidade de ocorrência de um evento também é menor. Mas mesmo assim, eles tiveram mais acidentes que os carros dirigidos por humanos nessas condições adversas.

O problema nestas situações são as câmeras e sensores, que não conseguem se adaptar às condições de iluminação. Um exemplo mencionado, é o sistema interpretar sombras como objetos e vice-versa. Variações de luz também são um problema — pense na câmera do seu celular tentando fotografar algo à sombra em um dia de sol intenso. Nestas situações, os dados mostraram veículos freando tarde demais ou simplesmente não freando.

Nas mudanças de direção, o problema é a incapacidade das câmeras e sensores de detectarem obstáculos em locais movimentados como interseções. E não apenas isso: em situações nas quais um humano com visibilidade limitada agiria de forma precavida, o computador simplesmente mantém o ritmo como se não houvesse nada.

Ao examinar os dados que precedem os acidentes, o estudo também aponto que humanos reduzem a velocidade e mudam de faixa antes do impacto, enquanto os carros autônomos/semi-autônomos seguem em linha reta e velocidade constante, aumentando a severidade do impacto.

 

Kia Carnival chega por R$ 650.000

A versão reestilizada do Kia Carnival acaba de chegar ao Brasil. A minivan — a única com sete lugares ou mais que restou no mercado — chega pelo salgado preço de R$ 650.000 na única versão a ser oferecida, a EX.

As novidades estéticas são sutis: a grade é maior e os faróis foram verticalizados, com uma nova assinatura de LED para as luzes diurnas. Os para-choques também foram remodelados, com o dianteiro recebendo tomadas maiores que as anteriores.

Por dentro, a principal mudança é o seletor de marcha rotativo, que substitui a alavanca tradicional, enquanto o console central tem um aspecto mais limpo pela substituição de teclas por botões virtuais, que agora aparecem na tela dupla, de 12,3 polegadas, que integram sistemas de bordo, multimídia e painel de instrumentos.

O pacote de assistências inclui prevenção de colisão frontal com frenagem de emergência, detecção de veículos, pedestres, ciclistas e tráfego cruzado, sistema de prevenção de colisão em ponto cego e comutador automático de luz alta, além de cruise control adaptativo, centralização de faixa de rodagem, permanência em faixa de rodagem e câmeras de 360 graus.

O conjunto mecânico continua o mesmo: o V6 Lambda III MPi de 272 cv e 33,8 kgfm combinado ao câmbio automático de oito marchas. O Kia Carnival mantém os oito lugares distribuídos em três fileiras, com 627 litros de volume disponíveis no porta-malas, mesmo com todos os bancos em uso.

 

A “volta” do Ford RS200 e do Escort Mk1

Eu sempre falo que vivemos na melhor época da história para se curtir carros. Afinal, em qual outra época você veria um RS200 moderno lançado depois de quarenta anos, com tecnologia moderna e envolvimento da época?

Pois é o que a Boreham Motoworks, do Reino Unido, irá fazer em breve. Eles assinaram uma parceria de licenciamento de marca com a Ford para produzir um número limitado do RS200 do Grupo B e do Escort Mk1.

Segundo o comunicado à imprensa, o RS200 volta para seu 40º aniversário e será um modelo “completamente novo, feito do zero”, e não um modelo de continuação como os Shelby. As imagens de teasing mostram um carro com toques modernos, como o conjunto óptico de LED — algo semelhante ao que a Kimera fez com o Lancia 037. O Escort, por outro lado, será uma réplica fiel, com código de chassi continuado da produção original. Os dois carros serão “street-legal” — ao menos no Reino Unido, onde qualquer coisa é “street legal”.

Ainda não há detalhes de preço, potência, desempenho ou motorização dos modelos, mas a Boreham menciona que o RS200 terá a configuração original de motor central-traseiro e tração integral. Só não está claro se ele terá carroceria de fibra de vidro como o original ou se ele usará fibra de carbono para justificar a pequena fortuna que ele certamente irá custar.

Por último, a Boreham diz que estes não são os únicos modelos que estão nos planos — a Ford pretende fazer mais modelos de continuação e recriações. Que tempos, estes, não é mesmo?