FlatOut!
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Project Cars Project Cars #41

Acertando os primeiros detalhes do Fiesta Sport Duratec de Tomás Andrade

Como havia contado no primeiro post, encontrei um body kit do Fiesta Zetec-S na Inglaterra e o arrematei. Como o Fiesta era meu único carro, continuei usando-o no dia-a-dia até que certa noite fui fechado por um Peugeot 207 em uma curva e ao desviar para impedir a batida, acabei subindo a guia da calçada. Resultado: pneu rasgado, bandeja trincada, amortecedor entortado e roda ralada.

Trágico, não? Nem tanto. Por coincidência os novos amortecedores da Fênix que eu havia encomendado chegariam no dia seguinte junto com as molas Fórmula. Então aproveitei o estrago e a mudança na suspensão para também fazer um upgrade nos freios. Muita gente me recomendou usar os freios do EcoSport 1.6, mas eu queria algo mais forte. Então, por recomendação da BMA Performance acabei comprando um par de discos do EcoSport 2.0 (que têm quatro furos como o Fiesta) e as pinças do Focus 2.0 Mk2, que também cedeu os tambores traseiros. Também insatalei uma tubulação de inox da Aeroquip, por onde circula o fluido Pentosin Racing Dot 4.

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Legal. Agora podem me fechar de novo que o carro vai segurar.

Semanas mais tarde foi a vez do body kit. O vendedor, muito bacana, mandou como cortesia uma moldura de acabamento do painel (que não serve para nada no Brasil, pois foi tirada de um carro com o volante na direita), as soleiras de inox com o nome “Zetec-S”, o painel original com fundo branco, escala em MPH e Km/h e computador de bordo. Consegui até mais do que imaginava.

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Instalei apenas os para-choques, grade e faróis de neblina. Como a pintura do carro estava um pouco queimada, acabei pintando praticamente o carro todo, assim o prata ficou bem uniforme e sem variações de tonalidade, algo comum quando se pinta apenas uma parte do carro.

Quanto ao painel, ele infelizmente usa um chicote diferente do nosso, e por isso ainda estou atrás de alguém com paciência para decifrar os fios e sinais para instalá-lo corretamente.

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Como era meu carro de uso diário, também instalei um sistema multimídia Pioneer AVH-2500BT integrado ao meu iPhone, com direito a espelhamento de tela. Também comprei um conector OBD2 wi-fi e transformei meu smartphone em um computador de bordo e diagnóstico. Praticamente todos os parâmetros processados pela ECU são exibidos em uma tela no painel. Veja só como ficou:

Se você gostou, o nome do aplicativo é DashCommand, e ele custa US$ 9,99 na Appstore da Apple.

Atualmente uso o Fiesta somente duas vezes por semana mas esse dois dias foram necessários para que o pior acontecesse. Em uma sexta-feira, saindo do trabalho, uma moto ultrapassou uma fila de carros no sentido contrário na contra-mão e bateu de frente com o Fiesta. Eu estava parado pois havia dado a vez a um outro motorista. Os freios novos nem tiveram a chance de me ajudar. Como resultado, meu para-choque foi cortado, o farol quebrou, assim como a lente do farol de neblina trazido da Inglaterra.

Assim descobri uma dica valiosa para quem quer rodar com um carro exclusivo: tenha peças sobressalentes em casa. Tenha tudo em dobro, ou mais, se puder. No mesmo dia do acidente procurei todas as peças possíveis para ele. Encontrei uma grade e borrachões do para-choque dianteiro (já tenho um para-choque guardado sem eles). Os faróis de neblina são raros aqui no Brasil. Praticamente impossíveis de achar pois só venderam 1.000 Fiesta Sport — a grade é relativamente fácil pois saiu na Courier Sport, mas ela usava para-choques comuns. Também por causa do nosso trânsito louco desisti de pintar os retrovisores. Na Europa ele também saiu com retrovisores pretos além dos pintados, então decidi deixar como está em vez de pintar e correr o risco de algum louco estragar tudo de novo.

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Voltei a entrar em contato com o vendedor do Reino Unido e passei uma lista de peças. Chegaram nesta última semana e agora já tenho um jogo de faróis de neblina extra, quatro lentes, tampas dos parafusos das saias laterais (que roubam no Brasil), e um para-choque dianteiro completo com grade.

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Os próximos passos são a instalação do painel gringo — que deve sair nas próximas semanas —, a troca da caixa de direção original, pela hidráulica, mas sem assistência, para conseguir uma relação mais direta, e finalmente o motor.

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Inicialmente eu pensava em um Duratec 2.0 original, sem preparação, que certamente chegaria aos 150 ou 160 cv com uma injeção aftermarket e um escape com maior fluxo, mas pode ser que eu acabe usando um 2.3 do Fusion com admissão Cosworth tipo essa aí de cima. Ainda não sei exatamente. Tenho alguns meses pra pensar e aceito sugestões. No próximo post conto mais. Abraços e até lá!

Por Tomás Andrade, Project Cars #41

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