FlatOut!
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Zero a 300

Alfa prepara Giulia cupê com 650 cv, Fiat Argo com nova versão de entrada, Porsche 919 Evo e Porsche 956 juntos em Nürburgring e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Fiat Argo ganha nova versão de entrada

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Em fevereiro vimos aqui um certo dilema vivido pela Fiat, que resultou no fim das versões Way e Sporting do Uno, e o levou a ser vendido em versão única. O problema principal estava na sobreposição de suas versões superiores com as versões de entrada do Argo, maior e mais atualizado que o Uno. Agora a Fiat lançou uma nova versão de entrada do Argo, batizada apenas Argo 1.0.

A versão já aparece no site da Fiat, e custa R$ 44.900 — uma diferença de R$ 2.800 para a versão 1.0 Drive. Sendo mais barata ela também é menos equipada, logicamente, mas não chega a ser espartana. O pacote básico inclui ar-condicionado, direção com assistência elétrica, vidros elétricos nas portas dianteiras, trava elétrica e sistema start-stop — o 1.0 Drive oferece também chave canivete, ajuste de altura para o banco do motorista, desembaçador e limpador traseiro.

Quanto ao Uno, cuja versão única parte de R$ 43.990, a Fiat já está preparando o reposicionamento do modelo, que voltará a usar o motor 1.0 Fire para custar menos de R$ 40.000.

 

Alfa Romeo Giulia Coupé terá motor híbrido de 650 cv

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No início de abril vimos que a Alfa Romeo está desenvolvendo uma versão cupê do seu atual Giulia. A apuração dos britânicos da Autocar dizia que a marca italiana estava desenvolvendo duas versões do modelo, uma delas com 650 cv (!). Agora, ao que tudo indica, a Alfa Romeo está pronta para anunciar o Giulia Coupé e também um novo SUV grande, voltado ao mercado americano.

Segundo a Autocar, os novos carros serão anunciados em junho, em um evento da FCA que irá marcar os 14 anos de Marchionne à frente da fabricante ítalo-americana. A apuração dos britânicos diz que o Giulia Coupé será oferecido com os mesmos powertrains que o sedã — um 2.0 turbo a gasolina de 200 a 280 cv e um 2.9 V6 biturbo de 510 cv — mas também terá versões híbridas baseadas nestes mesmos powertrains. Eles já estão em desenvolvimento e usarão uma versão do sistema HY-KERS da Ferrari. O 2.0 deverá chegar aos 350 cv e o V6 aos 650 cv, o que o coloca muito próximo da Ferrari 488. A Autocar fala ainda em uma possível versão de cinco portas para o Giulia Coupé, o que o colocaria como rival do Audi A5 Sportback e do Série 4 Gran Coupé.

Além do Giulia Coupé, a Alfa também prepara um SUV de grande porte, que será posicionado acima do Stelvio e voltado ao mercado americano. Ele irá compartilhar a plataforma com o Stelvio, porém irá oferecer sete lugares e também deverá ser 200 kg mais pesado. Para contornar o ganho de peso pelo porte, o SUV irá adotar um powertrain híbrido com motor elétrico de 48 volts (mild-hybrid). Infelizmente não há detalhes sobre este powertrain.

Apesar do anúncio estar previsto para junho, não deveremos ver os carros antes do final deste ano, uma vez que eles serão lançados somente no final de 2019.

 

Civic Type R quebra recorde de Magny-Cours, na França

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Parece que o recorde dos carros de tração dianteira em Nürburgring Nordschleife não é o bastante para a Honda e seu Civic Type R. Neste último final de semana a fabricante japonesa levou o hot hatch a Nevers Magny-Cours e estabeleceu um recorde de tração dianteira no circuito que sediou o GP da França entre 1991 e 2008.

O recorde anterior já pertencia ao Civic Type R da geração passada, que completou a volta em 2:06,4 e superou os 2:07,4 do Peugeot 308 GTI e os 2:07,7 do Focus RS. Agora, o novo Civic levantou ainda mais a barra, baixando o tempo em praticamente cinco segundos, com 2:01,5. O recorde geral de Magny-Cours ainda é de Michael Schumacher com a Ferrari F2004: 1:15,37.

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Este é o segundo recorde de volta do Type R, e ele não vai parar por aí. Ambos fazem parte do projeto Type R Time Attack Challenge 2018, que pretende levar o Type R a uma série de circuitos para quebrar os recordes entre carros de tração dianteira. O antecessor já havia feito algo parecido com os recordes em Estoril, Hungaroring, Silverstone e Spa, e a Honda pretende fazer o novo modelo superar todas estas marcas, o que nos parece perfeitamente plausível.

 

Porsche 919 e 956 aceleram juntos em Nürburgring – mas nada de recordes desta vez

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Na semana passada, quando a Porsche anunciou que os dois carros estariam no circuito alemão antes das 24 Horas de Nürburgring, nos perguntamos se esta não seria uma espécie de cerimônia de transição, na qual a Porsche anunciaria um eventual recorde do 919 Evo em Nürburgring. Diferentemente do que esperávamos, a Porsche só levou o 919 Evo para um passeio ao lado de seu bisavô, o 956.

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O 919 Evo apresentado ao lado do 956 é exatamente o mesmo carro que quebrou o recorde de Spa-Francorchamps no mês passado — uma configuração do protótipo sem restrições de regulamento, Já o 956 tem exatamente a mesma configuração dos recordes estabelecidos em 1983 por Stefan Bellof e Hans Joachim Stuck — que por acaso era o piloto do clássico do Grupo C. A reunião foi mais uma ação publicitária da Porsche e da “turnê de despedida” do 919.

Agora, o protótipo voltará a Spa para a 24 Hour Volkswagen Fun Cup, depois irá para a Inglaterra, onde subirá a montanha de Goodwood, depois seguirá para o Festival of Porsche em Brands Hatch e, por último, visitará os EUA para o Rennsport Reunion em Laguna Seca em setembro.

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É mesmo uma pena que a Porsche não vá tentar o recorde absoluto de Nürburgring com seu 919 Evo  — embora seja compreensível, dadas as condições da pista e a aerodinâmica destes LMP1 modernos. Mas pensando bem, a Porsche já tem o recorde absoluto de Nürburgring Nordschleife, tem o recorde dos carros de produção e o recorde dos híbridos. Por que arriscar destruir o 919 Evo para quebrar um recorde que já é seu — e provavelmente será por muito tempo?

 

Brabus apresenta sua versão da picape Classe X

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A Mercedes-AMG já adiantou que a nova picape Classe X não terá uma versão esportiva preparada por ela. Felizmente existe a Brabus para fazer esse trabalho por ela. A preparadora alemã oferece um pacote para praticamente todos os modelos da Mercedes — do smart ao Unimog — então porque deixaria a picape passar?

Os upgrades começam do jeito que gostaríamos: mais potência. Não tanta porque, afinal, trata-se de uma picape de trabalho com motor diesel, mas já é alguma coisa. Com o pacote D4 PowerXtra, a X250d passa de 190 cv e 46 kgfm para 210 cv e 51,8 kgfm, e a aceleração de zero a 100 km/h passa a ser cumprida em 11,5 segundos.

Além do motor, a Brabus também incluiu um pacote estético, composto por rodas de 20 polegadas, um bodykit exclusivo, escape com duas saídas duplas e acabamento interno com couro, alumínio, aço inoxidável e Alcantara; bem como barras de LED como luzes auxiliares no topo da cabine.

 

Carro autônomo desafia piloto para corrida e… fracassa miseravelmente

Depois de seus esforços bem-sucedidos para tornar os carros elétricos mais atraentes aos entusiastas — de carros e tecnologias — a Fórmula-E está prestes a se juntar à Roborace, uma categoria que, como seu nome sugere, é formada por carros-robôs capazes de se pilotar sozinhos.

A ideia, claro, é apenas exibir a tecnologia autônoma e tentar convencer as pessoas a confiarem em robôs-motoristas (“Afinal, se eles disputam corridas, por que não seriam seguros para me levar ao supermercado?” é o pensamento básico), mas  eles ainda estão longe de oferecer a mesma emoção que uma corrida disputada por humanos. Primeiro, porque vitórias e derrotas são coisas que dependem de características humanas, como a dedicação, treino, estratégia e, acima de tudo, a falha. Depois, porque um humano conduzindo um carro autônomo de corrida, ainda é absurdamente mais rápido que o carro pilotado por seu software, como mostra este desafio da Roborace ao drifter Ryan Tuerck.

Tuerck completou uma série de voltas rápidas ao redor do circuito de rua do e-Prix de Roma e marcou seu melhor tempo, 1:51,8. Depois foi a vez do carro autônomo: 2:18,4 — uma diferença de brutais 26,4 segundos, praticamente um terço de volta atrás do humano.

O mesmo acontece com as motos autônomas. A Motobot da Yamaha, que está em desenvolvimento desde 2015, deveria ser mais rápida que Valentino Rossi, mas na hora do teste acabou se mostrando 30 segundos mais lenta que o piloto italiano.