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Project Cars Project Cars #117

Alfa Romeo 155 Super “All Stock”: os detalhes estéticos e um polimento no PC #117 antes da exibição

Olá, pessoal! Hoje entramos na reta final do PC #117. No capítulo anterior escrevi sobre a previsão dos serviços de estética, hoje irei relatar como eles ocorreram e mostrar os últimos preparativos antes da viagem ao encontro Alfa Romeo Brasil 2015.

As primeiras peças a passarem pela reforma foram as rodas, que apresentavam pequenos amassados e necessitavam de nova pintura e diamantação. Este foi o serviço que mais demorou — foram 10 dias no total. Nesse meio tempo a Guria usou rodas de ferro com pneus de medidas diferentes e em estado lamentável. É incrível como isso mudou o comportamento do carro da água para o vinho, ou melhor, do vinho para a água suja.

Sucatinha

Por isso, voltei para casa com todo cuidado, encostei o carro e só o usei de novo para buscar as rodas. Por causa do novo visual durante esse tempo mudei o apelido para Sucatinha. Como era esperado, nem todos os parafusos que ornamentam a borda puderam ser reutilizados, então encomendei um novo jogo naquela fonte que comentei na última postagem.

Como falei mais acima, as rodas tiveram que ser desentortadas e torneadas, essa foi a primeira e última vez que elas passaram por esses procedimentos, pois elas são relativamente frágeis e cada reforma acentua essa característica, portanto agora terei que redobrar o cuidado ao transitar. Esse serviço saiu por R$ 550.

Roda

Ainda sobre as rodas, a sorte deu as caras novamente, a 155 era equipada com a calota do centro de roda vinha na cor da roda o símbolo em relevo, no meu carro elas foram substituídas por peças mais novas, com acabamento colorido. De vez em quando eu procurava na internet, mas só achava as originais usadas e a preços altos, algo como R$ 50,00.

Até que um dia pesquisando despretensiosamente achei um jogo novo por R$ 40, não pensei duas vezes e arrematei. Alguns dias depois, já estavam enfeitando a Guria.  Elas são reproduções, mas o acabamento é excelente e deu outro visual para as rodas, na minha opinião ficou melhor, embora os anteriores não fossem feios.

Emblema

Enquanto isso, enviei os emblemas para a pintura, como não encontrei ninguém que refaça o cromo em peças plásticas, utilizei uma técnica chamada pintura cromada. O resultado fica entre 80% e 90% do aspecto de uma cromagem. Acabei pintando apenas os dois emblemas que estavam em pior estado.

O resultado ficou excelente e só dá pra perceber a pintura olhando de perto. Esse serviço saiu por R$ 50 em uma loja de pinturas especiais. Depois que prontos coloquei os emblemas de volta, dessa vez no seu local correto, usando como referência fotos de outras 155.

TRASEIRA

Os próximos itens a receber os cuidados foram os para-choques, grade dianteira, saias laterais, aerofólio e capas dos retrovisores. Desde que comprei o carro, o estado dessas peças me incomodava, mas como priorizei a mecânica no primeiro momento, fui deixando isso de lado.

Achei esse serviço supreendentemente rápido e de muita qualidade, tanto que praticamente não há diferença entre a pintura nova e a antiga. Após cinco dias e R$ 850 finalmente tinha um carro sem marcas nos para-choques e sem o ralado no bico dianteiro direito, que existia desde a primeira vez que o encontrei há dois anos e meio.

Canto

Enquanto espero a nova pintura queimar um pouco para polir, voltei a atenção para a parte mecânica, primeiro um “Faça você mesmo” tentando descobrir a causa de uma infiltração. Retirei a grelha do limpador de para-brisa e encontrei quase três litros de água parada lá dentro. Com uma vareta, localizei o dreno, que entupiu com a poeira que se acumulou ali com o passar dos anos e a água tratou de transformar numa lama e obstruir a tubulação, depois lavei essa parte e até agora o problema parece ter sido resolvido.

O próximo passo foi reparar um dos prisioneiros do coletor de escapamento que quebrou e trocar as hastes do trambulador que causavam folgas na alavanca. As hastes são as mesmas do Marea 1.8 e foi necessária uma pequena adaptação em uma delas, que o mecânico também teve que fazer na sua 145, o resultado foi muito satisfatório, agora as marchas entram justas.

Parachoque

No coletor, foi preciso aplainá-lo e já que estava mexendo, mandei trocar os quatro prisioneiros para evitar que o problema se repita. As duas juntas do coletor foram feitas de material reforçado, acredito que não terei problemas tão cedo no escapamento. Esses serviços duraram três dias e a conta ficou em R$ 590,00.

Depois uma revisão elétrica, por causa da buzina e abertura elétrica do porta-malas que pararam de funcionar. Descobri que o profissional que minha família usa há alguns anos trabalhou numa concessionária na época da importação desses carros e em algumas horas de serviço deixou tudo funcionando perfeitamente e eu fiquei R$ 150,00 mais pobre e mais feliz.

Motor

Finalizando a parte mecânica executei a troca de óleo, numa loja que utilizo já há algum tempo, por recomendação do antigo proprietário, utilizo o óleo Castrol Magnatec 10W40 que saiu por R$ 32 o litro. O Twin Spark usa 4,5 litros quando o filtro, que é o mesmo do Marea, é trocado — algo que faço a cada troca. Total do serviço, R$ 177.

O polimento e espelhamento foram feitos na semana da viagem, por sugestão de um amigo utilizei um site de compras coletivas e escolhi uma empresa de reparos automotivos, onde ele levou os carros dele, com o voucher o serviço saiu por R$ 120. Depois disso, a 155 passou a brilhar ainda mais.

Polida

A essa altura, acreditei que só faltava fazer o balanceamento e cair na estrada. Por causa da agenda apertada, isso seria feito no último dia antes da viagem. Mas na noite anterior vou manobrar o carro e quando saio, meu pai pergunta: “Você está com um farol queimado?” disse que não e ele responde: “vem aqui e olha então”. Realmente uma lâmpada queimou na última curva da última volta. Tirei a lâmpada e resolvi testar a do outro farol, mas ao retirá-la ela também queimou.

Menos mal, ia trocar as duas de qualquer maneira e elas eram chinesas, sem marca. No dia seguinte, enquanto esperava na fila do balanceamento próxima, fui numa auto elétrica próxima e comprei duas Osram originais “Made in Germany”, por R$ 15 cada, instalei no pátio da oficina mesmo, esperei pelo balanceamento, voltei para casa e fiz uma última limpeza na Guria, depois foi só esperar o tão aguardado dia da viagem.

Capa

No próximo capítulo encerro minha participação, contando como foi a viagem, o encontro e fazendo um balanço dos gastos e da experiência Alfista. Até lá!

Por Delfino Mattos, Project Cars #117

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