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Alguém destruiu um raríssimo Koenigsegg CCX “Custom Vision”

“Velocidade nunca matou ninguém. Parar de repente que é o problema”, já disse Jeremy Clarkson certa vez. Foi o que aconteceu com este Koenigsegg CCX “Custom Vision” que vivia no México até a última quinta-feira.

Entre 2006 e 2010, Christian von Koenigsegg construiu apenas 49 exemplares do CCX, fato que por si torna o supercarro sueco bastante exclusivo. Mas houve quem quisesse algo realmente único, então o sr. Koenigsegg decidiu criar o programa “Custom Vision” para atender os clientes bilionários dispostos a investir uma pequena fortuna em um carro feito de acordo com suas especificações. Apenas cinco pessoas adquiriram seus CCX “Custom Vision”, e um deles foi para o México.

Normalmente quem paga tão caro por um supercarro de ponta personalizado não se desfaz da máquina, mas por algum motivo este CCX acabou vendido há pouco mais de três meses por 33 milhões de pesos mexicanos (algo em torno de R$ 5,8 milhões). Ele era assim:

Aparentemente a falta de vínculo afetivo do novo proprietário com o carro o levou a ter pouco cuidado ao acelerar o CCX pelas estradas mexicanas. Ele acabou assim:

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As informações sobre o acidente estão um tanto desencontradas, mas unindo os pontos que encontramos em diversos sites mexicanos, o novo proprietário viajava de Monterrey (não confunda com Monterey, na Califórnia) aos EUA, quando perdeu o controle do carro em Nuevo Laredo, cidade na fronteira do México com o Texas, e acabou atingindo o meio-fio, o que fez o carro ser lançado ao ar e capotar diversas vezes. As autoridades locais estimam que o supercarro estava a cerca de 170 km/h.

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Como se vê nas fotos, bancos e painel resistiram intactos, algo que foi fundamental para salvar a vida dos dois ocupantes, que foram transferidos para o hospital local e não correm risco de morte. O mesmo não se pode dizer do restante do carro que, considerando a extensão dos danos, dificilmente será reconstruído.

Já dissemos anteriormente que carros extremamente raros e caros raramente sofrem o que chamamos de perda total — eles geralmente podem ser restaurados pela fábrica pelo mesmo processo de fabricação —, mas este parece ser um dos casos em que a reconstrução é inviável.