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Benda lança Chinchilla. Sério.
OK, alguém tem que dar um jeito nisso. Não é possível que nonguém dentro dessas empresas chinesas não se toque que os nomes são ridículos demais para os estrangeiros. Veja este caso: uma marca de motocicletas chamada Benga Benda, ainda vá lá. Mas veja o nome das motocicletas: Benda Chinchilla 300, Benda Chinchilla 500, e Benda NapoleonBob 500? Só pode ser brincadeira.
Mas parece que não é. É uma nova marca de motocicletas e ATV’s, focada em exportação, e no caso das motocicletas, em cruisers. As motos citadas acima devem chegar em breve no mercado americano, para concorrer diretamente com motos Cruiser de entrada como a Kawasaki Eliminator e a Honda Rebel. A marca parece séria. Mas com esses nomes…
Todas as motos são V-twin, e basicamente tem o look de Harley moderna. E no típico estilo chinês, eles têm especificações mais ambiciosas do que os rivais japoneses em termos de equipamento e, normalmente são mais baratas.
A NapoleonBob 500 é uma bobber de assento único e inspiração retrô, com um garfo que parece girder-fork mas não é. O design da NapoleonBob 500 ainda é bastante convincente, com carenagens sobre as pernas telescópicas do garfo invertido para dar a impressão de design pré-guerra. A moto tem um V-twin de 476 cm³ e oito válvulas com 50 cv a 8.500 rpm e 4,3 mKgf de torque máximo a 6.700 rpm. O quadro de aço vem com monoamortecedor traseiro oculto para dar um perfil de estilo hardtail, como já fez a Harley. Pronta para andar, a moto pesa 215 kg. ABS, controle de tração, um painel de instrumentos TFT colorido circular, iluminação LED completa e transmissão final por correia completam a especificação.
O mesmo V-twin de 476 cm³ também impulsiona a Chinchilla 500, que tem um visual de cruiser mais convencional com dois lugares, amortecedores duplos atrás e um garfo invertido sem disfarce. O Chinchilla 300, vem com um V-twin menor de 298 cm³ com 30 cv a 8.500 rpm e 2,8 mKgf de torque a 6.700 rpm. Essa… bem, é o nome dela… CHINCHILA 300, é uma moto mais leve com 175 kg.
Parecem todas muito boas, mas quem vai comprar uma moto chamada Benga Benda Chinchilla? Nota para o Senhor (ou Senhoura) Benda, se houver: muda o nome! (MAO)
Fiat Mobi troca Fire por Firefly
Não só coisa ruim veio do Proconve L8: o novo Fiat Mobi 2025 vem agora com o motor 1.0 Firefly, de três cilindros com até 75 cv de potência e 10,7 mKgf. Antes vinha com o antigo Fire 1.0 de 74 cv e 9,7 mKgf.
Uma melhora, sim; ainda que o motor antigo, na versão 1.0, seja muito bom (o que não podemos dizer da versão 1.4), e certamente mais barato que o novo. A Fiat manteve os preços baixos, porém, com preço a partir de R$ 76.990 para a versão Like de entrada, ficou 2 mil reais mais caro. O movimento é para cima em custo; por enquanto sentimos pouco, mas é o movimento.
Com isso, também, agora é oficial: não há mais nenhum Fiat equipado com motor Fire vendido hoje no país. Uma história de 25 anos, que começou em 2000 com o Palio Fire, se moveu para o Mille Fire, e daí para todo resto. Como já disse, na versão 1.0 era incrivelmente liso, girador, suave e econômico. Mas também é assim o Firefly; não é grande perda então. E, no caso das versões de maior cilindrada, um ganho claro de qualidade.
O Mobi já teve motor Firefly: no lançamento em 2016 era uma opção mais sofisticada, mas que logo foi abandonada; dali em diante era só o barato e suficiente Fire 1.0, até ontem. Mesmo o Like vem com a/c e direção assistida; o Mobi continua um carro barato, apesar do aumento pequeno. (MAO)
Este é o novo Alpina B8 GT
A Alpina, antigo preparador independente de BMW da cidade de Buchloe, se juntou com a BMW em 2022. Mas aparentemente, o acordo operacional anterior ainda está vigente, até o fim deste ano; a empresa dizendo isso meio que implica ser ainda independente em 2025, mas neste acordo, não há preparação; os carros são projetados em conjunto com o carro original, e montados na BMW.
Mas de qualquer forma, a marca mostra agora o B8 GT, o carro de produção mais potente já produzido pela Alpina. O V-8 biturbo de 4,4 litros entrega 625 cv e nada menos que 86,7 mKgf de torque.
O B8 GT precisa de apenas 3,3 segundos para fazer o 0-100 km/h. De 0-200 km/h são 10,5 segundos, e a velocidade máxima é de 330 km/h. E estamos falando de um sedã de luxo de mais de duas toneladas. Barrabás. A Alpina ajustou a transmissão automática de oito velocidades da ZF para lidar com o torque extra vindo do motor de oito cilindros.
A Alpina hoje em dia é um carro potente como os BMW M, mas focado mais em conforto que tempo de volta em pista. É a quintessência do carro alemão, talvez ápice de sua evolução. É um carro basicamente para viajar em autobahn a velocidades realmente altas, com conforto e segurança.
A produção é limitada a 99 unidades, mas apenas 20 carros serão oferecidos com um esquema de pintura de dois tons combinando azul ou verde com preto. Todos os carros recebem um kit de carroceria de fibra de carbono, que inclui um difusor traseiro mais proeminente. As rodas forjadas Classic da Alpina medem 21 polegadas e são envoltas em pneus Pirelli P Zero personalizados. Dentro há a indefectível plaquinha que diz qual dos 99 carros é o seu, e um interior totalmente em couro com acabamento em madeira. Como todo Alpina desde tempos imemoriais, há no painel também uma placa com a assinatura do saudoso Burkard Bovensiepen, fundador da marca, e o nome do modelo.
Na Alemanha, o B8 GT custa € 225.000 (R$ 1.404.000). Incluso no preço estão duas bolsas de viagem e um relógio suíço exclusivo. (MAO)
Dacia tem sucesso na Europa com carros baratos
Todo fabricante hoje em dia foca mesmo é em carro mais caro; margens maiores parecem ser o Santo Graal, mesmo com volumes menores, e carros baratos ficam cada vez mais raros. Bom, todo mundo menos um: a Dacia. A marca romena da Renault tem mostrado que há sucesso em carro barato.
Barato ou caro, como dissemos já, é um conceito comparativo: algo só é barato ou caro quando comparado a itens similares, comparáveis. Na Europa, o novo SUV grande da marca, o Bigster, estreou em um preço realmente interessante: mais barato que o mais barato dos Golf.
O maior carro já lançado pela Dacia, o Bigster custa, na Inglaterra, £ 24.995 (R$ 185.227), ou quase £ 3.000 (R$ 22.231) a menos do que o Golf mais barato. E muito abaixo do preço de tabela de muitos de seus rivais mais próximos. The Nissan Qashqai, por exemplo, começa em £30,135, e o Ford Kuga, em £33,395.
Esta tática da marca, de oferecer mais por menos, já deu resultado: O Dacia Sandero foi o carro mais vendido da Europa no ano passado, a marca afirmou, com 309.392 exemplares saindo dos showrooms. Citando números provisórios, a Dacia disse que isso foi uma melhoria de 14,5% no total de 2023 e significou que o Sandero foi responsável por quase metade de sua contagem total de vendas de 676.340. A piada de James May continua engraçada, mas o volume de vendas, é sério. Os outros fabricantes dizem coletivamente: Oh, no! It’s the Dacia Sandero!
Foi também a primeira vez que a marca vendeu mais de 300.000 exemplares do Sandero em um único ano. O Duster, lá na terceira geração, foi o segundo carro mais vendido da Dacia na Europa, com 215.024 vendas. (MAO)