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Zero a 300

As 6 horas de Interlagos | Mustang Dark Horse no Brasil e mais!

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Cadillac vence a 6 Horas de São Paulo

Este fim de semana aconteceram as 6 Horas de São Paulo, no autódromo de Interlagos, na capital paulista. E pela primeira vez, a corrida foi dominada pela Cadillac. É a primeira vitória do fabricante desde que ingressou no WEC em 2023. E veio com uma dobradinha: a equipe do carro Nº 12 (A Lynn, N Nato, W Stevens) venceu, seguida pelo carro Nº 38 (E Bamber, S Bourdais, J Button).

A prova é um sucesso: o público total da edição de 2025 superou os números do ano passado, e é o maior da temporada, depois da tradicional prova das 24 Horas de Le Mans.

Com a dobradinha, a Cadillac foi do quarto para o segundo lugar no Campeonato de Fabricantes, terminando à frente dos Porsches em quarto e quinto, sem que a Toyota conseguisse colocar nenhum dos carros em uma posição que valesse pontos.

A Cadillac tem como objetivo final, como sempre nesta categoria, de ganhar em Le Mans. A vitória na clássica prova francesa é mais importante que qualquer outra coisa, claro. Mas a primeira vitória mostra que estão no caminho certo.

O carro Nº 12 perdeu a liderança para seus companheiros de equipe no carro Nº 38 no início da corrida devido a uma penalidade de drive-through; Alex Lynn retomou a liderança antes da metade da prova. Na metade da prova, Lynn tinha uma vantagem de 11,804s sobre Button no carro nº 38, que foi ampliada para 57,016s ao final da corrida, com Norman Nato à frente de Sébastien Bourdais.

A BMW terminou em quinto, quase um minuto atrás do segundo Porsche, à frente dos Peugeots que tiveram seus melhores resultados do ano, com o nº 94 em sexto e o nº 93 em sétimo.

As equipes de fábrica da Ferrari, com o nº 50 e o nº 51, juntaram-se à Toyota, também terminando fora dos dez primeiros, sem conseguir pontuar pela primeira vez nesta temporada. A Ferrari nº 83 de fábrica terminou em oitavo. (MAO)

Outros Cadillacs em Interlagos

A GM vem há tempos estudando a entrada da Cadillac no mercado brasileiro. Apesar de praticamente nunca ter tido importação oficial, a marca é respeitada por aqui, a julgar pelos preços dos poucos carros encontrados à venda por aqui. Neste fim de semana, durante a prova de 6h de São Paulo que a marca venceu, foram vistos dois Cadillac, de propriedade da GMB, emplacados aqui no Brasil. Os modelos são os elétricos Lyriq e Optiq.

É uma forma de medir receptividade e reação do público, provavelmente. O site Motor 1 diz que os carros estão em validações finais e, apesar de não ter uma confirmação oficial, diz também que a marca de luxo chega ao mercado brasileiro de forma oficial em breve. O incrível é que, apesar da importação independente constante e em bom volume do Escalade para o Brasil, a marca NÃO vai trazê-lo, preferindo focar nesses modelos elétricos. Alguém proteja este povo de si mesmo.

O Escalade, goste dele ou não, é um carro que só poderia vir da GM, e da Cadillac; é uma proposta única de venda, e já um sucesso provado, olhando as ofertas que existem em importação independente. Mas parece que não está nos planos. Já que é para trazer coisa que não vende, podia também trazer um CT5-V Blackwing, não? Tá, parei.

O Optiq é produzido no México, mede 4.822 mm de comprimento num entre-eixos de  2.954 e portanto é basicamente um Equinox EV. Tem dois motores elétricos, um por eixo, para um total de 304 cv e, com a bateria de 85 kWh, tem autonomia de 486 km pelo ciclo EPA. O Lyriq, maior, é feito nos EUA, tem  4.996 mm em um entre-eixos de 3.094 mm, e tem 522 cv com dois motores, um por eixo, e autonomia EPA de 513 km.

Sim, pois parece que o que precisamos realmente aqui é mais dois SUV/crossover elétricos. Como se não existissem já aos montes. Pelo menos a foto-flagra traz alguma alegria: apesar de ter apenas 98 cv, o Berlingo vermelho de primeira geração ao lado é muito mais utilitário, e de espírito e índole muito mais esportiva, que os tais SUV Cadillac.

De qualquer forma, boa sorte para a GM; ela vai precisar. A gente adoraria ter a marca Cadillac por aqui, mas parece difícil que ela se fixe vindo desta forma. Esperamos, sinceramente, estarmos errados. Mas não acreditamos estar. (MAO)

Onix Plus e Tracker 2026

Assim como no Onix, é hora de se reestilizar o Tracker para que pareça um carro mais novo. A Chevrolet revelou oficialmente esta reestilização no fim da semana passada. O modelo foi mostrado junto com outros lançamentos da marca e deverá estar à venda em breve.

O novo Tracker 2026 traz faróis divididos em duas partes, nova grade dianteira, e tenta se aproximar dos Equinox e Blazer em estilo. Na traseira, apenas lanterna com novos elementos internos.

Serão cinco versões do Tracker agora, começando na PcD-friendly versão básica aos (adivinha) R$ 119.990, duas intermediárias com motor 1.0 Turbo e duas com motorização 1.2 Turbo, a mais cara delas custando R$ 190.590. Uma versão “100 anos”, comemorando o aniversário da GMB este ano, está prevista também. Todo Tracker é automático de seis marchas.

O Onix Plus, versão sedã do popular hatch, também recebeu a discreta reestilização que varre toda a linha agora. Como nos outros, é tudo feito sem gastar muito, e, sinceramente, sem muita vontade, parece:  a dianteira repaginada por completo, mas só isso.

A linha Onix continua interessante, porém: começa na versão base com o tricilíndrico de 1 litro aspirado e câmbio manual de seis marchas, 80 cv e 10,2 mkgf com gasolina e 82 cv e 10,6 mkgf com etanol. Custa R$ 106.790.

Há uma interessante versão 1.0 Turbo com câmbio manual, a R$ 113.990​; basicamente o carro básico, mas com o motor turbo de 116/121 cv e 16,3/16,8 mkgf. O sedã pesa 1117 Kg e segundo a Chevrolet, acelera de 0 a 100 em 10,4 segundos.

Todas as outras versões são automáticas de seis velocidades, culminando no topo de linha Premier, que custa R$ 136.490. (MAO)

Mustang Dark Horse no Brasil

Depois do Mustang manual trazido em série limitada, há outra novidade da Ford para os amantes do modelo no Brasil. É o Dark Horse, oMustang mais focado em alta performance da linha hoje (descontado o exótico GTD, claro) e também o mais caro dos Mustang.

A Ford oficializou a chegada da versão no Brasil. Será uma segunda versão do esportivo oferecido por aqui, acima do GT V8, que continuará. A Ford diz que já está aceitando pedidos para o novo Mustang Dark Horse no Brasil, prometendo as primeiras entregas para o mês de agosto. Não há preço oficial ainda, mas se imagina pouco menos de R$ 700 mil.

Não, não virá com câmbio manual; somente o automático de 10 velocidades.Pena: o Ford Mustang Dark Horse vem com uma transmissão manual TREMEC de seis velocidades, um upgrade interessante em relação ao Getrag MT82 de seis velocidades do Mustang GT: é bem mais parruda. Vem com suspensão mais focada também, diferencial traseiro Torsen autoblocante, e o mesmo 5.0 V8 aspirado, mas com 507 cv ao invés dos 488 cv do Mustang “normal”.

O Mustang Dark Horse pede mais dinheiro para seu comprador não por ter muito mais potência, como se pode perceber, então; é um carro mais focado em pista, e desempenho em curvas. Resta saber se será compreendido assim pelo cliente brasileiro.

Só falta uma coisa para a linha Mustang brasileira ficar perfeita agora: o câmbio manual como opcional normal. A série especial abriu precedente; queremos mais. Mas de qualquer forma, continua um veículo deveras interessante para o entusiasta. Incrivelmente, graças ao seu delicioso V8 aspirado e seu desenho similar, parece mais legal que um BMW M4! Se você tem os meios, altamente recomendado. (MAO)

Novo Celica pode ter motor central-traseiro!

Agora é oficial: o Toyota célica vai voltar. Mas se os novos boatos sobre o carro estiverem certos, será um tipo diferente de Celica; um que une seus predicados com os dos MR2, e tem motor central-traseiro. Isso mesmo, um mid-engine Celica.

O motor G20E de quatro cilindros e 2.0 litros turbo, anunciado no ano passado, parece uma opção óbvia para o GR Celica. Em sua versão básica, o motor produz até 400 cv, mas, de acordo com executivos da Toyota, pode “facilmente” ultrapassar 600 cv para uso em ruas, com um turbocompressor maior.

Tradicionalmente, o Celica é um cupê de motor transversal dianteiro e tração idem. Ainda que tenha nascido com motor dianteiro e tração traseira, em 1970, e só tenha se tornado tração dianteira em 1985, na quarta geração. Agora, pode virar outra coisa, de novo, e romper ligação com carros normais da marca, como o  Carina, Corolla, etc.

A revista japonesa Best Car relata que o modelo da próxima geração pode adotar uma configuração de motor central, como o MR2, que boatos dizem também estar sendo renascido. Se isso for verdade, na verdade o renascimento é de dois carros, num só.

Independentemente da posição do motor no chassi, espera-se que o GR Celica utilize o sistema de tração integral GR-Four da Toyota. Isso se alinharia à tradição de rali dos antigos Celicas GT-Four, que ganharam fama na quarta, quinta e sexta gerações. Uma transmissão manual de seis marchas poderia ser oferecida juntamente com uma transmissão de dupla embreagem de oito marchas, seguindo a abordagem utilizada no GR Corolla e no GR Yaris.

Já há um GR yaris de motor central em testes, apresentado pela Toyota como um protótipo de competição. Será ele uma mula do novo Celica/MR2? Veremos! (MAO)