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Zero a 300

Aston Martin Vanquish Volante | Peugeot volta com GTi | Novo Fiat Argo e mais!

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Jaguar I-Pace tem a maior depreciação dos últimos 5 anos

O I-Pace da Jaguar parece estar se tornando um símbolo de tudo de errado que há na empresa inglesa, e dos perigos de apostar tudo na eletrificação, no caso de empresas que não são conhecidas por isso.

Ainda outro dia contamos a história de um ferro velho já cheio desses carros, supostamente recomprados pela Jaguar, na Inglaterra. Agora vem esta outra notícia deprimente: a depreciação do carro é a maior de todas no mercado americano.

Veja bem: depreciação é comum em elétricos, e em novas tecnologias. Mas um novo estudo da iSeeCars revela uma lista de carros com as maiores taxas de depreciação de cinco anos nos EUA, e quatro dos 10 primeiros são veículos elétricos. E os números assustam.

O Jaguar I-Pace lidera a lista, perdendo 72,2% de seu valor, ou US$ 51.953, ou nada menos que R$ 296.103, após cinco anos, em média. O Nissan Leaf está em sétimo lugar na lista, perdendo 64,1% de seu valor, ou US$ 18.403 (R$ 104.886), em apenas cinco anos. O Tesla Model S e o Model X também entraram nessa turma dos dez piores.

Os outros seis carros no top 10 são todos modelos de luxo, tradicionalmente os campeões antes dos elétricos surgirem. A Maserati tem dois carros na lista, o Ghibli e o Levante. A BMW também tem dois carros, o Série 7 e o Série 5. Mas os carros elétricos, no geral, perderam mais valor ao longo de cinco anos: 58,8% em média. Barrabás.

De acordo com a FIPE, meu Virtus vale o que paguei nele zero km em 2019. OK, peguei ele numa promoção, encalhado na loja por ninguém querer sedã com câmbio manual zero km hoje em dia; tem a anormal pandemia no meio, e tem a inflação a considerar aí. Não sei exatamente como o estudo calcula suas porcentagens, para comparar. Mas da minha cadeira aqui soa como zero depreciação versus mais da metade do preço do carro zero km. Podemos perceber claramente que este é o custo dos elétricos que é mais difícil ignorar. Seu verdadeiro calcanhar de Aquiles? (MAO)

 

O Vanquish V-12 em versão conversível

Antigamente o entusiasta hardcore preferia carro fechado: mais rigidez, e normalmente mais leve, basicamente, e num carro, normalmente, mais barato de comprar. E olha que nessa época ar-condicionado era raríssimo!

Hoje, a diferença é pequena no sentido de que todo carro novo é rígido pacas, com ou sem teto. O conversível ainda cobra mais dinheiro, pela possibilidade de andar ao ar livre, mas o carro é tão bom quanto um fechado. E todo carro é tão potente e pesado que a diferença de peso faz pouca diferença ao andar.

Neste caso, parece haver só vantagem. Deitem seus olhinhos no maravilhoso Aston Martin Vanquish V-12, agora transformado num chiquérrimo conversível. Chama-se, claro, “Volante”, como deve ser na marca: Aston Martin Vanquish Volante 2026.

Nada muda mecanicamente: continua o V12 de 5,2 litros, biturbo e inacreditáveis 835 cv, combinados com 102 mkgf. É o carro de produção com motor dianteiro mais potente que você pode comprar hoje, seja ele hardtop ou conversível. Também é o mais veloz, sendo capaz de 344 km/h, seja com teto de aço ou de lona.

A transformação acrescentou 95 kg ao peso do já mastodôntico cupê, o que faz o conversível pesar nada menos que 1.869 kg, o peso de um Mercedes-Benz Sprinter vazio. Obviamente, pelo peso, é um GT de luxo, e nunca um carro esporte; por isso a caixa de câmbio automática ZF de oito velocidades combina. A tração é traseira, e o 0-100 km/h é em 3,4 segundos, um par de décimos de segundo mais lerdo que o cupê.

Um chassi reforçado faz com que a Aston Martin afirme ser quase tão rígido quanto o cupê. Detalhes exatos sobre esse processo não são mencionados, mas a suspensão recebe ajuste específico do Volante. Freios dianteiros de carbono-cerâmica de seis pistões com freios de quatro pistões na traseira seguram este obeso e mega-rápido leviatã de dois lugares. Os pneus são os mesmos Pirelli P Zero de 21 polegadas do cupê.

A Aston Martin não menciona um preço para o novo Vanquish Volante, mas certamente custará mais do que o cupê, que custa R$ 5,4 milhões aqui no Brasil. Está então firmemente na categoria de que se você precisa saber o preço, melhor nem perguntar. A produção começa no terceiro trimestre de 2025; menos de 1.000 serão construídos a cada ano. (MAO)

 

Peugeot confirma a volta do esportivo GTi

A revista Autocar diz que a Peugeot lançará uma variante GTi do e-208. E que a notícia é confirmada pelo novo chefe Alain Favey, com o hot hatch pronto para liderar um esforço para “nutrir a reputação da marca por sensações de direção”. Será o primeiro modelo GTi desde que a geração anterior do Peugeot 308 acabou em 2021 e o primeiro carro elétrico esportivo da Peugeot.

O novo GTI, segundo a Autocar

O novo e-208 GTi provavelmente usará o mesmo trem de força do novo Abarth 600e, que é baseado na mesma plataforma e-CMP do e-208. O carro italiano tem um motor de 240 cv montado na frente com um diferencial Torsen autoblocante. Pesa 1625kg e faz o 0-100 km/h em 6,2 segundos. Não exatamente esportivo no idioma dos antigos 205 GTI, que pesavam menos de uma tonelada, mas pelo menos, é um passo na direção certa.

A aprovação da produção do e-208 GTi também deve resultar em uma versão esportiva do Opel/Vauxhall Corsa Electric, já que os dois modelos são basicamente a mesma coisa.

Quanto uma versão com motor à combustão interna, Favey sugeriu que dependerá do feedback do cliente. Disse: “Começaremos com o 208 e estamos definitivamente ouvindo suas opiniões, ou o que nossos clientes dirão também. Não excluímos que possa haver outras execuções do 208 GTi, mas para hoje não há absolutamente nada planejado nesse sentido.”

Vai aqui uma opinião aqui, já que o digníssimo CEO pediu: coloca um motor de verdade nesse carro, meu, que aí podemos realmente apoiar a coisa toda. Mas ainda assim, obrigado por andar para o lado certo, desde já! (MAO)

 

Novo Fiat Argo 2026 lançado

Ainda ontem vimos flagras do facelift do Argo/Cronos; agora a Fiat lança o hatchback Argo no Brasil. É a linha 2026 do Argo. Como já era esperado, pequenas alterações no visual e nos equipamentos de série.

Os faróis de LED não são para todas as versões. Com eles, virão de série também os faróis de neblina de LED. Ambos os equipamentos passam a ser oferecidos nas versões Trekking e Drive 1.3 AT. Nas demais versões, apenas luz de posição em LED.

O interior escuro da versão Trekking agora é para todos. Além disso, central multimídia com espelhamento de celular sem fio, e os indefectíveis e indispensáveis Android Auto e Apple Carplay.

“O Argo, desde que foi lançado, é referência dentro do segmento e um dos carros mais vendidos do Brasil. Seguimos constantemente aprimorando nossos produtos, e agora o modelo chega com um design moderno e atraente, se consolidando como excelente opção dentro do seu segmento, para atender uma ampla gama de consumidores, oferecendo um bom equilíbrio entre desempenho, conforto, tecnologia e custo-benefício”, diz a Fiat.

Além desse facelift discreto, nada mais: continua 1.0 aspirado com até 75 cv e 10,7 mkgf e câmbio manual de 5 marchas; opcionalmente o 1.3 Firefly aspirado de 107 cv e 13,6 mkgf, sempre CVT.  Nada de 1.0 turbo, tão desejado hoje em dia, para o Argo, coitado. O preço começa em R$ 90.990 e vai até R$ 106.990 na versão Trekking 1.3 CVT. (MAO)

 

Dodge Charger deve ganhar o V8 no ano/modelo 2027

Depois de informar que o V8 Hemi reinicia produção em agosto, o Mopar Insiders diz que a Stellantis não apenas vai trazer de volta os motores de 5,7 litros, 6,4 litros e 6,2 litros superalimentados, mas a Dodge está planejando colocar o V-8 no Charger Daytona, redesenhado.

O Hemi V8 cabe ou não cabe no novo Dodge Charger Daytona?

De acordo com a publicação, os engenheiros da Dodge já estão trabalhando para reviver o V-8 Charger. Mas, como dissemos anteriormente aqui, o trabalho é grande para colocar o motor num lugar que nunca foi projetado para isso. Sim, um erro claro, este, da empresa: não precisava oferecer o V8 como opcional, mas o projeto deveria ter imaginado essa possibilidade.

A publicação diz que o Charger V8 chega no final de 2026. Dissemos na nossa matéria que o processo de colocar um V8 a venda num carro não originalmente desenhado para isso demoraria “pelo menos 2 anos (…), um ano e meio à toque de caixa”. Parece que serão dois anos mesmo, talvez um pouco menos.

A produção das versões do Charger de 420 e 550 cv com o Hurricane de seis cilindros em linha 3.0 litros biturbo, o “Charger Sixpack” começará em maio. As primeiras entregas aos clientes são esperadas para este verãono hemisfério norte. O atual elétrico tem 670 cv e tração nas quatro rodas, mas não está vendendo bem. (MAO)