Costuma-se dizer que os BMW são esportivos e arrojados, que os Mercedes-Benz são confortáveis e luxuosos e que os Audi são uma mistura das anteriores, mas a verdade é que os fãs de cada uma destas marcas têm seus próprios motivos para adorá-la. Pensando nisso, hoje temos mais uma lista temática no GT40, e desta vez vamos dedicar o espaço ao trio de ferro alemão!
Como de costume, é importante reforçar que esta é uma situação diferente das listas de anúncios de pessoa física, que seguem uma ordem cronológica: escolhemos a dedo os carros desta lista, e todos são interessantes em nossa opinião – há uma razão por trás de cada escolha. Entendido? Então, bora lá – em ordem alfanumérica!
O Audi A3 é o único nome desta lista que já foi fabricado no Brasil – ele dividia sua linha de montagem com o VW Golf Mk4, com quem compartilha a plataforma e a boa dirigibilidade para um tração-dianteira. A versão 1.8 Turbo também divide o motor com o Golf GTI Mk4 – um quatro-cilindros turbo de 1,8 litro com cabeçote de 20 válvulas (cinco por cilindro, três de admissão e duas de escape) e 180 cv. Isto quando original: este exemplar teve o deslocamento ampliado para 1,9 litro e recebeu preparação para entregar 290 cv, incluindo um novo turbocompressor Garrett, componentes internos forjados e retrabalho de fluxo. Também ganhou freios redimensionados e alguns mostradores adicionais no painel. O câmbio é manual de de cinco marchas, e o carro aparenta ótimo estado de conservação por dentro e por fora. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
O Audi A5 Sportback é a versão sedã do cupê que foi criado em 2007 para ser a versão cupê do sedã Audi A4. Sim, é meio confuso, mas fica mais fácil apontar as diferenças visuais: apesar de compartilhar sua plataforma com o A4 da mesma época, o A5 tem formas mais imponentes e arrojadas, sem perder a elegância de um fastback. Isto também vale para o A5 Sportback, que tem portas sem molduras e silhueta caimento mais suave em direção à traseira. Este exemplar foi fabricado em 2011, último ano antes do facelift, e de acordo com o anunciante tem 50.000 km marcados no hodômetro – um número relativamente baixo. O motor é o onipresente 2.0 turbo TFSI, de 211 cv, acoplado à caixa Multitronic, CVT com oito machas simuladas e aletas atrás do volante. Com bastante torque em baixas rotações (35,7 mkgf já às 1.500 rpm), ele é capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 7,4 segundos, com velocidade máxima de 234 km/h. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
Quer mais luxo e mais requinte? Então se liga neste Audi A8 2003, primeiro ano da segunda geração, com pouco mais de 51.000 km rodados e um V8 4.2 de 326 cv e 66,3 mkgf de torque. O câmbio é automático de seis marchas e leva a força para as quatro rodas, e o conjunto é capaz de levar o sedã preto de mais de 1.700 kg de zero a 100 km/h em 6,3 segundos, e a velocidade máxima é limitada a 250 km/h. Segundo o anunciante, o carro é de único dono e apresenta estado de conservação “excepcional”. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
Depois de 2011 a família A5 passou por uma reestilização que lhe deixou ainda mais bonito – há quem diga que é um dos Audi mais bonitos já feitos – e a versão esportiva de topo RS5 também entrou na dança. O que é ótimo. Além do visual acertadíssimo, o RS5 vinha com um V8 de 4,2 litros naturalmente aspirado de 450 cv a 8.250 rpm e 43,8 mkgf de torque entre 4.000 e 6.000 rpm. Canalizada para as quatro rodas através do câmbio S-Tronic de dupla embreagem e sete marchas aliado ao sistema de tração integral Quattro, esta força é capaz de levar o cupê até os 100 km/h em 4,6 segundos, com máxima limitada eletronicamente em 250 km/h. Segundo o anunciante este exemplar foi fabricado em 2013 e tem só 13.008 km marcados no hodômetro. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
O BMW Série 1 M é um carro cada vez mais valorizado e procurado, e não é para menos: sucessor espiritual do Série M3 E36, ele tem dimensões contidas, peso relativamente baixo e um seis-em-linha com dois turbos, injeção direta de combustível, quatro válvulas por cilindro e 340 cv a 5.900 rpm. O torque de 45,9 mkgf aparece já às 1.500 rpm e o câmbio é manual de seis marchas. O conjunto leva o cupê de zero a 100 km/h em 4,9 segundos, com velocidade máxima de 250 km/h. É um carro de comportamento bastante arisco e condução envolvente, e também é bastante raro no Brasil. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
O BMW 335i da geração E90 foi o primeiro Série 3 com turbocompressor a chegar ao mercado. E era um motor e tanto: o seis-em-linha biturbo de três litros entrega 306 cv a 5.800 rpe e 40,8 mkgf de torque já a baixíssimas 1.300 rpm. Com câmbio Steptronic, ele é capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 5,8 segundos, com velocidade máxima de 250 km/h. Segundo o anunciante, este exemplar tem 85.000 km rodados, quilometragem relativamente baixa para um carro fabricado em 2008, e está muito bem conservado. Esta versão ainda traz alguns equipamento interessantes, com o sistema iDrive com navegador por GPS e disqueteira para 6 CDs no porta-malas, 8 airbags e controles de tração e estabilidade. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
Se você faz a linha mais old school, é provável que vá curtir este BMW 520 da primeira geração, a E12. Sucessor direto dos sedãs da Neue Klasse, o Série 5 E12 presa pelo visual limpo, pela carroceria leve e pelo fato de ser o primeiro sedã com motor de seis cilindros moderno da BMW. No caso deste exemplar, porém, o motor é o quatro-cilindros M10 que, com dois carburadores, entregava 114 cv. Não é muita coisa, mas estes carros não são feitos para acelerar em linha reta, e sim oferecer uma experiência de condução envolvente e, ao mesmo tempo, prazerosa. O anúncio não deixa claro se este exemplar é todo original ou se passou por algum tipo de restauração, mas é fato que a aparência é boa e que se trata de um modelo bastante raro no Brasil. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
Passados alguns anos e duas gerações, o BMW Série 5 ganhou linhas mais sóbrias e imponentes, além de novos motores e uma versão esportiva fabricada a mão, o M5. Este aqui é o 535i, equipado com o seis-em-linha M30 de 3,5 litros e 211 cv acoplado a uma caixa automática de quatro marchas da ZF. Segundo o anunciante o carro é todo original e apresenta excelente estado de conservação. Fabricado em 1991, o carro tem 74.000 milhas rodadas, o que dá cerca de 120.000 km – número bem razoável para um carro de 26 anos. O Série 5 tem CD-player disqueteira no porta-malas, airbag e ar-condicionado dual-zone, e de acordo com o proprietário só precisa do reparo de um vazamento no ar-condicionado para ficar impecável. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
O Mercedes-Benz W113 é sucessor do mítico 300SL Gullwing. Na versão 280SL, apresentada em 1967, o motor é um seis-em-linha de 2,8 litros e 170 cv e o câmbio, manual de cinco marchas. O conjunto é capaz de levar o roadster com capota rígida de zero a 100 km/h em dez segundos, com velocidade máxima de 195 km/h. O formato ligeiramente côncavo do teto da capota rendeu ao W113 o apelido “Pagoda”, que é o nome das antigas torres com os beirais dos telhados apontados para cima. O modelo vem vem ganhando valor nos últimos dez anos e é sério candidato a carro milionário no futuro. Atualmente, um exemplar em bom estado do W113 nos Estados Unidos não sai por menos de US$ 100 mil, o que torna este aqui, fabricado em 1971, relativamente barato. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
Prefere um muscle car alemão de quatro portas? Sem problemas: este Mercedes-Benz C63 AMG da geração passada, com o potente e sonoro V8 de 6,2 litros, 457 cv a 6.800 e 61,2 mkgf de torque a 5.000 rpm. É o sedã/cupê mais arisco de sua geração – o BMW M3 com motor V8 era um carro mais refinado, e o Audi RS4 era um carro menos potente e melhor equipado, sem tanta selvageria. O câmbio tem sete marchas e embreagem dupla, e o carro fabricado em 2008 rodou apenas 45.000 km segundo o anúncio, estando praticamente novo. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
Este Mercedes-Benz não é um AMG, mas é um V8. O CLS da geração C219, lançado em 2005, foi o precursor dos “cupês de quatro portas” modernos. Ele ficava no meio-termo entre o Classe E e o Classe S, e seu perfil pode ter causado estranhamento na época mas com o tempo foi conquistando cada vez mais admiradores. Exemplar do primeiro ano de fabricação, este CLS500 é movido por um V8 de cinco litros e 310 cv acoplado a uma caixa automática de sete marchas. Com este conjunto, o carro é capaz de ir de zero a 100 km/h em 6,1 segundos e atingir a velocidade máxima de 250 km/h (sim, limitados eletronicamente). O exemplar anunciado se destaca por não ser blindado, e pelo preço interessante para um oito-cilindros. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
O Mercedes-Benz Classe E da geração W210 ficou conhecido pelos quatro faróis circulares, mas também é procurado pelo acabamento impecável e pelo desempenho, especialmente da versão E320, com motor de seis cilindros. Quando começou a ser importado, em 1996, tinha um seis-em-linha de 3,2 litros e 24 válvulas capaz de entregar 220 cv, mas no fim de 1997, para o modelo 1998, o motor passou a ser um V6 com mesmo deslocamento e número de válvulas, porém com 224 cv. Enquanto o V6 é um pouco mais potente, o seis-em-linha traz manutenção um pouco mais descomplicada e componentes mais fáceis de encontrar. O anúncio não esclarece se este exemplar é um seis-em-linha ou V6 mas, em todo caso, o preço é convidativo – especialmente considerando os 74.000 km declarados. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]