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Autódromo ou arena? Fasp questiona uso de Interlagos para eventos não automobilísticos

Em 2005, o Autódromo de Interlagos passou à responsabilidade da SPTuris, uma empresa de capital misto responsável pelo turismo na cidade de São Paulo. A transferência se deveu à uma pressão do Ministério Público para que o autódromo passasse a gerar lucro, em vez de grandes despesas com sua manutenção e reformas. Assim, o espaço começou a ser explorado para outros fins, que não fossem automobilísticos, caso dos festivais musicais Skol Beats e Lolapalooza. Até aqui tudo certo. Embora a atuação do Estado como empresário seja discutível, ao menos operação da SPTuris é uma tentativa válida de tornar o autódromo auto-suficiente. Alugá-lo para grandes eventos é uma forma de financiar o automobilismo, seja com subsídios à locação da pista, com a manutenção do autródomo ou até mesmo grandes reformas. O problema é que o aluguel para eventos não-automobilísticos é mais caro (e consequentemente mais lucrativo) e agora Federação de Automobilismo de São Paulo (Fasp) está