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Project Cars Project Cars #09

BMW 850i V12: as novidades do Project Cars #09

Os últimos meses foram tensos na reforma da grandona. Em um projeto desse tamanho, contratempos são inevitáveis, mas eu fui premiado! Alem disso, cuidar de um projeto a distância é bastante complicado. Dessa forma, em setembro resolvi ir visitar minha filhota. Peguei um vôo para o interior do Paraná para ver como estava o andamento, e tentar de alguma forma agilizar o processo.

Cheguei lá e vi o carro, ainda desmontado. Aproveitei para checar como ficou a posição do câmbio, especialmente manopla, já instalado, e gostei muito. Apesar das seis marchas + ré (que no caso da BMW, é pra esquerda), o ajuste e a adaptação do Getrag ficou bem justa, realmente como se tivesse feito para ela.

Tirando isso, pouco havia evoluído até ali, apenas (ou tudo isso), o escape havia saído, como manda o figurino: dois canos retos até os abafadores finais. Nuff Said!

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Depois disso continuei acompanhando a distância o andamento, e aproveitando toda oportunidade, minha ou de qualquer parente, para acompanhar a evolução presencialmente.

Até meus pais foram lá ver o carro, aproveitando a viagem ao casamento de um amigo. Minha mãe, aquelas italianas que falam alto e xingam por tudo, foi até lá junto com meu pai, para ver “do que eu tanto falo”. Meus pais ainda não conhecia o carro. Como havia comprado quando ainda morava em Londrina, e, permaneceu lá quando retornei a Curitiba, só conheciam por foto.

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Não é necessário dizer, que, assim que chegaram em Curitiba, ouvi um bocado. Minha mãe falando que eu era louco, e meu pai adorando tudo aquilo e ansioso para ter as duas V12 juntas em casa

De setembro a dezembro apenas coisas mais simples foram feitas. Até o dia 18 de dezembro quando, me preparando para a viagem de férias, recebo um whatsapp com fotos da minha menina.

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Não é muito, reconheço. Mas foi a segunda vez, em cinco anos, que vi qualquer sinal de vida dela. Isso já foi suficiente pra largar as malas de lado e ficar horas entendendo tudo o que aconteceu ali.

A idéia era justamente instalar as duas baterias (sim, sei lá por qual motivo, a Série 8 tem duas baterias de 70 amp, uma de cada lado do porta malas), e revisar todo o chicote elétrico dos acessórios.

Os mais de cinco anos parada não fizeram nada bem pra elétrica. Havia muitos fios derretidos e ou ressecados, então outro pente fino foi necessário. Inclusive um dos faróis nem levantou, graças a um curto entre os fios desencapados.

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Mais algumas semanas de trabalho e eliminamos todos os problemas. Agora os componentes funcionam perfeitamente, exceto o teto solar (está enroscando um pouco, mas como o forro de teto será trocado, vou revisar isso depois).

Com isso feito, vamos a Ação propriamente dita. Se tudo funciona, só falta o carro funcionar! Linha de combustível revisada, bomba com vazão correta, mas o tanque…

A grandona já teve uma vida mais complexa, recapitulando o primeiro post, quando foi colocado o LS7 no cofre e bi-turbinar (antes de eu adotar). Esse fator me leva a crer que o carro já rodou a álcool. E num tanque de metal, álcool faz um certo estrago, ainda mais parado. Descobrimos que o tanque estava liberando uma sujeira em excesso, que interrompia o fluxo da bomba, chegando a entupir.

Começamos lavando o tanque, por várias vezes, e com diversos produtos. Apos limpar o tanque, até sair limpo, testamos novamente, mas o combustível fazia desprender a ferrugem, e, novamente, entupir a bomba. Ou seja, estava condenado. O tanque original não seria confiável suficiente para mantermos.

Ok, se o tanque atual não serve, como achar um tanque de 850 dando sopa por aí? Acho que é mais fácil eu ser premiado na mega sena.Dito isso, partimos para a segunda melhor opção, não negando o apelido Lil Frankie.

Já que adaptação nela é mato, sendo que tem adaptado nela coisas da linha inteira da BMW dos anos 1990 (começando pelo câmbio de Série 5 e motor de Série 7), porque não fazer um tanque? Nesse momento me sinto num episódio de Cuba sobre rodas.

Com os contatos de preparação automotiva, conseguimos um fornecedor para construir, em inox, o tanque todo, até o bocal, que também já sentia o início da ferrugem (90 litros de pura diversão).

Paguei o tanque, que ficaria pronto em 10 dias. Eis que (sim, milagres do mundo bimmer) encontro um amigo do fórum com um tanque, perfeito, original em plástico (PS.: não ganhei na mega, mas como achei o tanque, vai que… né?). Com todos os pormenores necessários, sem precisar adaptação nenhuma. Com cara de tacho, liguei cancelando o inox (em partes, bocal e mangote continuaram a ser fabricados) e comprei o original. Em menos de cinco dias estava entregue e pronto para ser instalado.

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Ainda não terminamos a usinagem do novo bocal, mas já estamos revisitando as bombas para evitar qualquer surpresa futura. A idéia é ter o carro de volta ainda esta semana, e partir para a parte chata, ajuste da injeção. Não falta muito (já falei isso antes, e olha onde estamos), mas é mais um dos passo na construção dela, que reconheço não estar sendo fácil, e em alguns momentos (como esse), até desesperador, por saber, que, mais uma vez, teremos um delay na entrega.

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Mas, é algo que aprendi a controlar, gerenciar o ingerenciável. Porém a espera vai compensar, quem sabe ainda em maio, ao escutar pela primera vez o ronco da filhota.

PS.: já comprei o protetor auricular, por via das dúvidas.

Por Marco Centa, Project Cars #09

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