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BMW confirma motorização do M8
Quando a BMW anunciou que levaria o M8 GTE a Le Mans, imaginávamos que a versão de rua do modelo seria apresentada durante os eventos da grande prova francesa. Em vez disso, a BMW revelou apenas a versão M850i, que, apesar do nome de sua divisão esportiva, não é um legítimo M-car (ele equivale ao antigo 850 CSi). Desde então a BMW já lançou uma nova Série 3, o roadster Z4, e o M8 ainda não deu as caras.
Mas isso parece estar perto de mudar: a BMW divulgou uma prévia do M8, confirmando algumas duas configurações técnicas e também dizendo que ele está “a caminho da produção em série”, o que significa que ele deverá ser lançado em janeiro, durante o Salão de Detroit.
Segundo a BMW, o M8 será equipado com uma versão “giradora” do V8 biturbo de 4,4 litros da marca, configurada para produzir mais de 600 cv. Considerando que este motor produz 625 cv no M5 Competition é provável que o M8 seja lançado com um pouco mais de potência que o modelo médio da BMW, afinal, esta é a lógica das versões de topo de uma linha esportiva.
Além do V8 biturbo, ele também terá o sistema de tração M xDrive, que traciona as quatro rodas, mas pode ser configurado para transferir 100% da força para as rodas traseiras. Sendo um legítimo M-car, ele terá um bodykit mais agressivo que o do M850i, freios maiores e bitolas mais largas. A BMW ainda confirmou que ele será “relativamente leve” e terá um baixo centro de gravidade.
Audi cogita produzir TT de quatro portas
A onda dos cupês de quatro portas aparentemente está desenhando uma saída para os sedãs e esportivos em um futuro de SUVs. Nos últimos seis meses a AMG lançou uma versão de quatro portas do AMG GT e o Mustang está cotado para ganhar uma versão de quatro portas. E o pony car americano não será o único: a próxima geração do Audi TT pode ser o próximo.
Não é de hoje que se fala em uma versão de quatro portas para o Audi TT. Em 2014 a marca apresentou no Salão de Paris um conceito chamado TT Sportback, que alongou e instalou um par de portas traseiras no esportivo. Na mesma época a revista Car and Driver disse que ele acabaria chegando à linha de produção em um futuro próximo, e agora a Auto Express reforça a notícia, dizendo que ele será lançado até 2021.
Segundo a revista britânica, a versão de produção do TT Sportback acabou engavetada pela redução de custos motivada pelo Dieselgate. Mas agora, que a fumaça dissipou, o projeto voltou à prancheta e ganhou o sinal verde para entrar em produção.
Ainda segundo a Auto Express, embora o projeto original fosse uma versão de quatro portas do TT, este futuro TT Sportback será a única versão do esportivo, que deixará de ser oferecido como conversível e cupê. Se não faz sentido para você, lembre-se dos Porsche 718. Boxster e Cayman têm uma proposta parecida, mas um valor agregado inigualável por serem produtos Porsche. Além disso, a Mercedes está prestes a matar o SLK e o BMW Z4 já não tem o mesmo apelo de 15 anos atrás, uma vez que o mercado destes roadsters entrou em declínio nos últimos anos.
E mais: a Mercedes prepara a nova geração do CLA e a BMW um Gran Coupé da Série 2. O Audi TT de quatro portas deixaria de brigar uma batalha perdida contra o Porsche 718 (e o Mazda Miata/Fiat 124 em sua versão básica) e se tornaria um rival à altura com apelo ainda mais esportivo por não ser uma mera variação do A3, e sim um modelo separado, ainda que baseado nele.
Rota 2030 é regulamentado no Salão do Automóvel
O presidente Michel Temer assinou nesta última quinta-feira (8) o decreto que regulamenta o Rota 2030, o novo programa de incentivos à indústria automobilística brasileira. O decreto foi assinado apenas sete minutos após sua aprovação no Senado, na abertura do Salão do Automóvel em São Paulo.
O programa prevê uma série de regras para otimizar o consumo de combustível, a segurança e emissões dos automóveis fabricados no Brasil, bem como isenções fiscais e descontos tributários caso realizem investimentos em pesquisa e desenvolvimento no País. Entre as medidas, estão a concessão de R$ 1,5 bilhão de créditos tributários à indústria por ano caso haja um investimento de, pelo menos, R$ 5 bilhões ao ano.
Pirelli divulga preview do GP do Brasil
Neste fim de semana a Fórmula 1 chega ao Brasil e, como de praxe, a Pirelli divulgou seu preview para a prova de Interlagos. A seleção de pneus para o GP é formada pelos compostos médio, macio e supermacio — sendo a última vez que os dois primeiros serão usados nesta temporada.
A seleção foi motivada pela imprevisibilidade da prova brasileira, tanto em termos climáticos quanto em termos de ação na pista. O circuito de Interlagos é atualmente o terceiro mais curto do ano, depois de Mônaco e do Hermanos Rodriguez na Cidade do México. Isso significa que o esforço nos pneus é contínuo devido à sequência de curvas e ao tráfego intenso. Além disso, as corridas anteriores tiveram as maiores temperaturas da temporada e também chuva torrencial.
O pneu mais castigado é o traseiro direito, devido ao traçado anti-horário. Com curvas rápidas e uma combinação de forças multidirecionais sobre os pneus, a Pirelli optou pelos compostos relativamente duros. A estratégia vencedora no ano passado foi o uso dos pneus supermacios com uma parada, mas também houve quem optasse por duas paradas. Neste ano a maioria das equipes deve optar por uma parada.
“Não esperamos nada diferente do que já vimos anteriormente no Brasil. A única mudança é que a denominação dos pneus é um nível mais macia. Os atuais médios e macios são semelhantes aos macios e supermacios do ano passado, que formaram a estratégia vencedora de corrida, enquanto os supermacios deste ano — o pneu mais macio do fim de semana — é mais ou menos o mesmo do ultramacio do ano passado, que não veio ao Brasil. Por isso este pneu está, na prática, estreando em Interlagos. Lidar com o tráfego e sair do traçado sempre foi um aspecto importante para a corrida brasileira, e devido às altas cargas das curvas rápidas e as possíveis altas temperaturas, a degradação será outro fator a ser controlado, ainda que não deva ser excessivo em circunstâncias normais.” – Mario Isola, gerente de motorsport global da Pirelli.
Morreu o jornalista e antigomobilista Roberto Nasser
Morreu nesta sexta-feira, aos 72 anos de idade, o jornalista e antigomobilista José Roberto Nasser. Ele sofreu um infarto em sua casa e não resistiu.
Considerado o pai da placa preta e um dos maiores nomes do antigomobilismo no Brasil, sendo o primeiro presidente da Federação Brasileira de Veículos Antigos, Nasser era advogado de extrema habilidade de negociação, e o principal responsável pela inclusão dos itens sobre os carros antigos no código de trânsito de 1998, bem como a criação do Museu do Automóvel em Brasília/DF.
O velório acontece nesta sexta-feira, na Capela 3 do Cemitério da Asa Sul (916, Campo da Esperança) e deve prosseguir até as 16h. O endereço é: SGAS Quadra 916 Sul Área Especial Para Cemitério – Asa Sul, Brasília (DF).
O FlatOut lamenta profundamente a perda irreparável e manifesta condolências à família.