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Bugatti Bolide será produzido e entregas começam em 2024
Inicialmente, ousado conceito Bugatti Bolide seria mesmo só isso: um conceito – dos mais ousados. Feito sobre o Bugatti Chiron, o Bolide traz uma carroceria completamente nova e absurdamente radical, repleta de recursos para reduzir peso e aumentar a aerodinâmica. E a cereja do bolo é uma versão ainda mais potente do motor W16 quadriturbo de oito litros.
O anúncio foi feito no fim de semana durante o “The Quail, a Motorsports Gathering”, evento de clássicos que faz parte da Monterey Car Week, em Pebble Beach, na Califórnia.
Segundo o CEO da Bugatti, Stephan Winkelmann, a decisão de transformar o Bolide em um carro de produção – só para as pistas, vale lembrar – teve a ver com a demanda popular. “O Bolide gerou uma quantidade considerável de entusiasmo e empolgação no ano passado. Depois da sua apresentação, um número significativo de entusiastas e colecionadores nos pediram para transformar o Bolide em um carro de produção. Portanto, decidimos fazer dele um ‘few-off’ para dar a 40 clientes a oportunidade de dirigir este incrível veículo”, declarou o executivo durante o evento.
Graças ao uso de materiais mais leves e técnicas patenteadas, o conceito do Bugatti Bolide pesava 1.250 kg. A versão de produção deve ter 1.450 kg, segundo estimativas da Bugatti – o que ainda é quase 500 kg mais leve que o Chiron. E o motor W16, usando gasolina de 94 RON, terá 1.600 cv, ou 100 cv a mais que o Chiron. O conceito tinha 1.850 cv usando gasolina de 110 RON, mas a Bugatti decidiu acertar o propulsor para um combustível mais fácil de encontrar. Afinal, quem vai querer um Bugatti Bolide se não puder encontrar o suco de dinossauro adequado?
Cada um dos exemplares do Bugatti Bolide tem preço preliminar de €4 milhões, o que dá pouco mais de R$ 24 milhões em conversão direta.
Kia Carnival: minivan será lançada no Brasil neste mês por R$ 479.990
Tem R$ 500 mil para torrar em um carro e faz questão que esse carro seja uma minivan? A Kia tem o veículo certo para você. Ou melhor: terá no fim de agosto, quando a nova geração da Kia Carnival começar a ser vendida por aqui. Ela já aparece entre os modelos disponíveis no Brasil no site da fabricante, coberta por uma capa e em fotos escurecidas.
Não que seja preciso escondê-la – a atual geração foi revelada lá fora há mais de um ano, em junho de 2020. E até o preço já está lá: R$ 479.990. Daí para R$ 500.000, nesta escala, é um pulo.
Com capacidade para até 11 pessoas, a minivan é equipada com um motor V6 de 3,5 litros compartilhado com a Hyundai. Movido a gasolina (não é flex), ele entrega 272 cv e 33,8 kgfm de torque, moderados por uma caixa automática de oito marchas que leva a força para as rodas dianteiras.
Com jeitão de SUV, a Kia Carnival será vendida em versão única – identificada como “V.585” – e equipada com painel digital e central multimídia de 12,3 polegadas (ambos), iluminação full-LED, bancos de couro e nove portas USB. Além, é claro, de todos os recursos semi-autônomos e itens de conforto e conveniência que se espera de uma minivan de quase R$ 500.000.
Toyota GR constrói Supra de Lego em tamanho real que anda de verdade
Se os Lego Technic, mesmo com milhares de peças, não são complexos o bastante para você, seus problemas acabaram: agora existe um Toyota Supra feito de lego em tamanho real que anda de verdade – e é uma réplica absurdamente fiel.
Fazer uma réplica “oficial” de Lego não é a ideia mais original do mundo, mas é sempre interessante ver o resultado.
A Toyota Gazoo Racing diz que o carro foi feito usando 480.000 peças, e que os únicos elementos que não são de Lego são os pneus, o banco do motorista, o volante e os emblemas. De resto, até mesmo os faróis e DRLs – funcionais, claro – foram produzidos pela firma dinamarquesa.
Diferentemente de outros projetos do tipo, o Supra tem interior completo, incluindo painel, console central e banco do carona. E debaixo do capô há um motor elétrico que, segundo a Toyota, garante que o brinquedão possa rodar a até 27 km/h.
Mesmo tão devagar, imaginamos que uma colisão teria consequências desastrosas para todos os envolvidos na montagem da réplica. Não por ferir ninguém, mas pelas horas de trabalho jogadas fora.
O Aventador Ultimae não foi o último Aventador, afinal
Não, pois a Lamborghini acaba de revelar outra série limitadíssima do supercarro através de sua divisão sul-coreana. E quando falamos “limitadíssima”, não exageramos: apenas duas unidades foram feitas.
O Lamborghini Aventador S Roadster Korean Special Series foi criado, segundo a fabricante, como “um modelo simbólico que conecta os espíritos da Coreia e da Itália”. Cada carro tem uma cor: um deles é verde “Ocno Green”, que simboliza “o sentimento quente da Coreia”; e o outro é azul “Blue Emera”, e remete a “inteligência e sabedoria”. O interior dos dos dois é branco “Bianco Leda”, e de acordo com a Lamborghini tem a ver com a cor das vestes tradicionais do povo coreano.
Os dois carros são decorados com ícones no capô, nas portas e nos para-lamas traseiros, incluindo os trigramas Geon e Gam que aparecem na bandeira da Coreia do Sul.
Hot Wheels Legends Tour chega ao Brasil
A Hot Wheels Legends Tour virá ao Brasil pela primeira vez em 2021. O concurso dá a um project car modificado a chance de se tornar uma miniatura da Hot Wheels em escada 1:64 para ser vendida no mundo todo.
A etapa brasileira da competição escolherá um dos 15 finalistas para disputar o prêmio na etapa global, marcada para os dias 28 de outubro a 13 de novembro. Como acontece em todos os países por onde passa a Legends Tour, os carros participantes serão selecionados por designers da Mattel – no caso, Leeway Chang e Sonny Fisher – e por juízes locais. No caso do Brasil, serão os influencers EduKof, Gui Nobre e Kleber Moraes.
Quem tem um carro modificado pode se inscrever no site da Hot Wheels até o dia 27 de agosto. Os semifinalista serão divulgados pela marca no Facebook, e a final acontecerá em 3 de outubro no Beto Carrero World.
Mini Strip: conceito elétrico “minimalista” é apresentado
A Mini apresentou nesta semana o conceito Mini Strip, que propõe um hatchback elétrico minimalista para o século 21. A ideia é retirar do carro tudo o que for considerado desnecessário, a fim de reduzir seu custo de produção e seu impacto ambiental, além de reduzir o preço ao consumidor final. A Mini diz que os três pilares do projeto são “simplicidade, transparência e sustentabilidade”.
É um conceito, claro, mas a ideia é interessante. O Mini Strip, para começar, não tem pintura: a carroceria de aço galvanizado foi tratada apenas com uma fina camada de verniz para evitar corrosão. A grade, exclusiva do conceito, foi pensada para aumentar a eficiência aerodinâmica (o que, entre seus benefícios, traz a economia de combustível) e também para ser mais parecida com a peça do Mini original. E as rodas têm coberturas aerodinâmicas com o mesmo propósito.
O interior, por sua vez, adota um estilo industrial, evitando acabamentos elaborados e deixando à mostra, deliberadamente, os elementos estruturais do monobloco. Segundo a fabricante, a ideia de colocar à vista de todos itens como longarinas, parafusos e outras peças que geralmente ficam escondidas é, além de fazer as pessoas repensarem o que é mesmo necessário em um carro, demonstrar o quão fácil será reciclar o veículo no fim de seu ciclo de vida.
As peças de acabamento que estão no interior, como maçanetas, molduras e saídas de ar, foram impressas em 3D. Entre estas peças está o suporte para smartphones no centro do painel, que toma o lugar do quadro de instrumentos – item que a Mini reconhece ser potencialmente nocivo ao meio ambiente.
Apesar de despojado, o Mini não parece inacabado. E certamente isso se deve ao design do estilista Paul Smith, que incorporou suas tradicionais listras ao acabamento interno e garantiu que o interior do hatchback tivesse um visual agradável apesar da falta de componentes. Pelo contrário: o teto totalmente transparente faz com que o interior do veículo fique visível o tempo todo.
O carro usa como base o Mini Cooper S E, o que significa que ele tem o mesmo motor elétrico de 184 cv. Mais leve e aerodinâmico, ele deve conseguir autonomia superior aos 280 km do modelo de produção.
Embora a iniciativa seja bacana, há de se considerar que não são todos os países que têm condições de oferecer energia elétrica renovável ou infraestrutura de recarga. Ou seja: mesmo que certos elementos do Mini Strip Concept de fato ajudem a reduzir o impacto ambiental do veículo, problemas como a poluição gerada na fabricação de baterias (e no descarte das mesmas), além da própria produção de energia, continuarão existindo.