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Honda Civic Type R será lançado em 20 de julho
A Honda mostrou em um filme promocional a data de lançamento e um teaser da esperada versão de alto desempenho do Civic, o Type R. O lançamento será dia 20 de julho.
O vídeo mostra apenas um breve vislumbre do carro, mas um carro camuflado já foi mostrado pela Honda. E, afinal de contas, é um Civic modificado para alto desempenho; não há muito segredo aqui. Espere asa traseira, paralamas alargados, e tudo mais.
O que esperamos ansiosamente é a especificação final. O que sabemos: o Type R 2023 manterá o motor 4 em linha turbo e transmissão manual, com tração dianteira. Deve ter mais potência e torque, mas não se sabe quanto. Embora nenhuma especificação tenha sido revelada, sabemos também que o novo Type R já quebrou o recorde estabelecido por seu antecessor em Suzuka para o veículo de produção de tração dianteira mais rápido. Para saber mais, vamos ter que esperar dia 20. (MAO)
T-Cross receberá face-lift ano que vem
Parece que foi ontem, mas o VW T-Cross, o popular SUV da marca baseado no entre-eixos e plataforma do Virtus, foi lançado em 2018. O que significa que está no seu meio de vida, e portanto, deverá receber alterações estéticas em breve.
Obviamente podemos apenas especular como será esta alteração. Mas muito provavelmente seguirá o estilo do Taos, mais novo. Uma assinatura nova de detalhes que será usada também na renovação da dupla Polo/Virtus.
O interior também deverá ser renovado. Boatos indicam um aumento de qualidade geral dos materiais, e, para surpresa de exatamente zero pessoas, atualizações nos sistema de conectividade e recursos de assistência à condução.
Debaixo do capô, nada deve mudar. Serão mantidos os motores 1.0 TSI e 1.4 TSI, sempre com câmbio automático de 6 marchas e tração dianteira. O “novo” T-Cross deve aparecer em 2023 na Europa, já como linha 2024, e depois no Brasil. (MAO)
ErreErre Fuoriserie modifica Giulia moderna para parecer Giulia antiga
O tuner italiano ErreErre Fuoriserie apresentou um bodykit especial para o Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio com um design inspirado no Giulia original dos anos 60.
O modelo foi revelado durante o Concorso d’eleganza auto d’epoca Poltu Quatu Classic na Sardenha, Itália, no último fim de semana. Teasers apareceram no site oficial enquanto vídeos e fotos do carro foram postados online por pessoas que compareceram ao evento.
Não está claro se o carro recebeu alguma modificação mecânica, mas o V6 twin-turbo de 2,9 litros original produz 510 cv e 61 mkgf de torque no Giulia Quadrifoglio. A ErreErre Fuoriserie descreve o veículo como “não um restomod”, afirmando que seu objetivo é “combinar o artesanato italiano com as mais modernas técnicas de design e construção”.
É realmente uma novidade: modificações diversas num carro atual para parecer um antigo. Se foi um sucesso ou não depende do gosto pessoal; ainda não nos decidimos se gostamos ou não. Não há nenhuma palavra sobre o custo da conversão e não sabemos se o modelo será produzido em quantidades limitadas ou se permanecerá único. (MAO)
Europa passa a exigir tecnologias anti-velocidade nos carros novos
Que tal essa? A partir do próximo dia 22 de julho, todos novos modelos lançados na Europa terão de ser equipados com tecnologias de “Assistência Inteligente de Velocidade” e, a partir de julho de 2024, todos os carros novos vendidos na Europa terão de ser equipados com essa tecnologia. Independentemente do ano em que foram lançados.
Mas o que é esta tecnologia? Bem, são quatro tipos de sistemas que impedem — ou ao menos sugerem — que o motorista não exceda os limites de velocidade. Os sistemas foram definidos pela União Europeia e os fabricantes terão de instalar ao menos um deles em seus carros. Alguns fabricantes optaram por usar todos em diferentes estágios.
O mais simples consiste em um alerta sonoro que dispara ao se atingir determinada velocidade, como forma de avisar o motorista de que ele está rápido demais. O reconhecimento do limite é feito por leitura de placas ou coordenadas GPS. O sistema pode ser complementado por um alerta vibratório no volante ou banco, semelhante ao já usado nos sistemas de prevenção de mudança involuntária de faixa.
Depois, há os sistemas com feedback “háptico”. Um deles produz uma força contrária no acelerador para que o motorista precise pressionar o pedal com mais força caso queira deliberadamente manter a velocidade ilegal. O sistema, por outro lado, previne excessos de velocidade involuntários. Por último, a versão mais intrusiva do sistema é capaz de simplesmente limitar a atuação do pedal para que o motorista seja impedido de acelerar, ainda que o pedal esteja no fim de curso.
Todos os sistemas, por sua vez, terão a possibilidade de ser desativados pelos motoristas. Parece um contrato faustiano para que a tecnologia seja mais aceita — especialmente porque a Europa não tem 100% de suas ruas e rodovias mapeadas nem 100% da sua sinalização adequada aos sistemas de leitura de placas. Por outro lado, é fácil vislumbrar um futuro no qual um motorista possa ser responsabilizado por um acidente pelo simples fato de ter os sistemas desativados manualmente.
A medida de controle severo de velocidade da União Europeia é baseada no programa Vision Zero, que mira a utópica meta de zerar os acidentes fatais no trânsito global. Contudo, a Europa já tem atualmente os menores índices de acidentes fatais do planeta. Além disso, quase 50% dos acidentes fatais no trânsito em todo o mundo acontecem somente na Índia e na China. (Leo Contesini)
Lexus aperfeiçoa volante da Tesla
O volante “de avião”. Aquele que não é um círculo completo, mas basicamente metade dele, ou dois manetes ligados. Em avião não se dá voltas no “volante”; então faz sentido. Em carros, o círculo completo é uma ideia melhor.
Mas essa ideia estrambólica de usá-lo em carros existe faz tempo. É nascida da ficção científica dos anos 1950, e famosa quando foi usada pela Knight Industries em seu protótipo de carro autônomo-blindado-superveloz-inteligente-com senso de humor-camarada chamado KITT 2000, veículo este exaustivamente testado em campo pelo piloto Michael Knight.
Mas estava relegada à lixeira tecnológica da história, até que foi resgatada pela Tesla em seu Model S Plaid recentemente. Apesar de popular, é universalmente criticado: funciona como um volante normal, sem o topo, o que faz manobras onde se dá várias voltas no volante estranhas. Alguns vão mais adiante e dizem até “perigosas”.
Não é nenhuma surpresa então que uma ideia com potencial de venda alto vai ser aperfeiçoada pelos… japoneses. O elétrico Lexus RZ será oferecido com um volante deste tipo, mas com um sistema steer-by-wire e relação de direção variável. No Lexus, os inputs de direção são enviados eletronicamente e controlados por software, que aí atua na direção em si. O volante tem um ângulo de direção de 150 graus de batente a batente, dramaticamente menor do que o ângulo de quase 800 graus dos Teslas.
Os motoristas do RZ poderão manter as duas mãos no volante, independentemente da manobra de direção, eliminando a necessidade de girar o volante sem parar como em um carro normal, e no Tesla. Aparentemente, se você chegar no batente e forçar, a baixa velocidade, ele termina o esterçamento total para você. O sistema toma dados variados de sensores diversos, para ajudar a entender a intenção do motorista, e age para ajudar.
A Lexus diz que o volante será oferecido nos Estados Unidos, e ela espera que cerca de um quarto dos clientes do RZ o escolha. (MAO)
Um Porsche 928 Strosek original a venda
Strosek. Fundada em 1982 pelo designer alemão Vittorio Strosek, a empresa de preparação é talvez a com as mais malucas e emblemáticas modificações de carroceria dos anos 1980. Se você pensar que os anos 1980 foram os mais prolíficos neste tipo de coisa, a afirmação ganha peso. De Testarossa a 911, a empresa fez carros psicodélicos e diferentes de todos os tipos. Mas nenhum carro simboliza mais o tipo de coisa que ela fazia que o Porsche 928.
É raro algum ter sobrevivido; este tipo de carro acaba mais alterado, ou revertido ao original na maioria das vezes nos 911. Mas um site suíço de comércio de lasanhas chamado wischengas.com tem um a venda: um Porsche 928 Strosek eminentemente original.
Baseado num modelo dos primeiros, ano/modelo 1977, o carro é pintado num tom de azul que foi complementado por vários componentes Strosek. Estes incluem paralamas dianteiros e traseiros alargadas, bem como portas alteradas. As rodas são BBS que se adequam perfeitamente a um carro desta época.
O anúncio não indica se o V8 de 4,5 litros do 928 foi atualizado por Strosek, mas observa que atualmente ele tem aproximadamente 159.000 km e foi completamente revisado aos 120.000 km. O preço é de 56 mil francos suíços, ou o equivalente a R$ 305.760,00. (MAO)
Suzuki S-Cross e Vitara deixam de ser vendidos no Brasil
A Suzuki está deixando de oferecer no Brasil o S-Cross e o Vitara. Os dois modelos foram retirados do site oficial da fabricante e a mudança coincide com um anúncio recente, no qual a Suzuki menciona “a chegada, em breve, ao mercado brasileiro de novos modelos com novas tecnologias” e que está “reposicionando seus veículos com a saída de alguns para a chegada de outros”.
A Suzuki não mencionou quais carros serão vendidos no Brasil nesta reformulação da gama local, mas sabe-se que um deles deverá ser o novo S-Cross, que já é oferecido na Europa e no Japão. Sobre “novas tecnologias”, a fabricante certamente se refere ao powertrain híbrido leve do crossover, que combina um motor 1.4 turbo de 127 cv e 23,8 kgfm a um motor elétrico de 48 volts posicionado entre o câmbio e o bloco do motor 1.4.
Isso, claro, sem mencionar sistemas de assistência ao motorista como o cruise control adaptativo, o alerta de pontos cegos e o sistema de leitura de placas de trânsito — que auxilia o cruise control em sua adaptação.
O outro modelo, segundo o pessoal do Jornal do Carro, poderá ser o futuro SUV da marca que será apresentado na Índia na próxima semana. Ele será uma versão local do Toyota Hyryder e que irá substituir o Vitara no mercado local. Com isso, ele pode ser a opção da Suzuki para suceder o razoavelmente bem-sucedido Vitara no Brasil.
Caso isso realmente aconteça, o Suzuki “Hyryder” poderá ser equipado com o mesmo powertrain do S-Cross, combinando o 1.4 turbo de 127 cv ao motor elétrico de 48 volts. (Leo Contesini)
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