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Zero a 300

Civic Type R terá 319 cv | a volta do Dodge Super Bee | a bela história do “Chevette ambulância” e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

Nesta edição:

 

Novo Honda Civic Type R (que vem ao Brasil) tem 319 cv

Parece que o Civic Type R de 330 cv será mesmo exclusivo do mercado interno japonês (JDM). A Honda divulgou boa parte das especificações do novo Civic Type R na versão americana, que também é a versão que será vendida no Brasil, e elas revelam que a potência máxima para nosotros/nós/us é mais modesta.

O ganho de potência foi semelhante: a versão japonesa foi dos 320 cv para 330 cv. A versão americana foi de 306 hp para 315 hp — 310 cv para 319 cv, embora esse número acabe arredondado para 320 cv pois a conversão exata é 319,347 cv.

Ao que tudo indica, o aumento na potência se deveu a uma pequena variação na pressão do turbo e no comando de válvulas — não há detalhes, mas a ficha técnica mostra que a pressão do turbo passou de 23,2 psi (1,58 bar) para 23,3 psi (1,61 bar) e que o torque máximo, além de aumentar de 40,7 kgfm para 42,8 kgfm, também é atingido 100 rpm mais tarde, a partir de 2.600 rpm e não mais 2.500 rpm. A potência máxima continua chegando às 6.500 rpm e o corte foi mantido em 7.000 rpm.

É um pouco frustrante saber que existe um Type R de 330 cv e ele não será vendido por aqui, especialmente se os rumores de que o carro ficou 40 kg mais pesado forem verdadeiros — a ficha técnica ainda não revelou o peso do carro.

Mas ela revelou a relação de marchas, que é quase a mesma da geração anterior. As diferenças são a sexta marcha e a marcha à ré muito sutilmente, quase insignificantemente, alongadas (a sexta de 0,735:1 para 0,734:1; a ré de 3,758:1 para 3,757:1), e o diferencial mais longo, passando de 4,111:1 para 3,842:1. Outra relação modificada muito sutilmente é a da caixa de direção, que passou de 11,7:1 para 11,6:1 — o que significa que antes a direção tinha 2,1 voltas (756º) e agora tem 2,12 voltas e (763,2º) de batente a batente. Nem todo mundo vai notar.

Barras estabilizadoras têm a mesma medida nos dois eixos. A dianteira foi mantida tubular, com 29 mm x 5 mm e a traseira continua sólida, com 20,5 mm de espessura. Os freios também foram mantidos os mesmos da geração anterior, com discos de 350,5 mm na frente e 304,8 mm na traseira.

A mudança mais significativa desta nova geração, nesse setor do chassi, foram as rodas. A geração anterior usava rodas de 20 polegadas com tala de 8,5 polegadas, e o novo modelo usa rodas de 19 polegadas com tala de 9,5 polegadas. Por isso os pneus também são mais largos — 265/30 vs 245/30 da geração anterior.

Os dados vazados no Japão também mencionavam um tanque de combustível maior, mas o aumento foi marginal, passando de 46,9 litros para 46,94 litros — o que no fim das contas também será tido como 47 litros.

Apesar do aumento sutil na potência, o Civic Type R ainda tem mais fôlego que o Toyota Corolla GR, seu rival quando desembarcar por aqui. O Corolla GR usa um motor 1.6 turbo de três cilindros e 304 cv, enquanto o Civic, como vimos, mantém o 2.0 turbo, agora com 319 cv. Ele certamente será mais pesado que o antecessor, mas o Corolla GR não será leve, afinal, tem uma vantagem sobre o Type R que, no fim, pode ser uma penalidade: a tração integral, que nunca é um sistema leve. Infelizmente teremos que esperar até 2023 para descobrir como um se sai contra o outro e qual deles será melhor. Apostas? (Leo Contesini)

 

O Dodge Charger Super Bee está de volta

Voltou para dizer “tchau”, infelizmente. Como sabemos, a Dodge será legalmente forçada (é um jeito de ver as coisas, não?) a deixar de vender os carros com motor V8 que fizeram sua história e sua reputação. E já que é para acabar a festa, que seja a melhor saideira possível.

Além de colocar o V8 Hellcat em tudo o que eles conseguiram e chegar ao cúmulo de fazer um sedã familiar de quase 810 cv, eles agora trouxeram de volta o Charger Super Bee, que é um sedã familiar com quatro portas, isofix para as crianças e… pneus de arrancada de série. Como eu sempre digo: é assim que os entusiastas são criados. “Bons tempos de quando meu pai me levava para a aula com um V8 de 492 cv e pneus de arrancada. Todo mundo ficava louco quando ele saía depois de me deixar no portão da escola”, dirá um saudosista entusiasta em 2072.

Se você achou 492 cv pouco, bem, recomendo que você procure um psicólogo para reverter esse quadro de apatia supertrunfiana. Um V8 de 492 cv não é pouco em nenhum lugar do mundo e nunca foi pouco em nenhuma época. Além disso, eu duvido que seu carro do dia-a-dia tem muito mais que 1/3 dessa potência. O motor é o Hemi V8 de 6,4 litros, aquele que não tem supercharger, usado no Charger Scat Pack — que foi a base para o novo Super Bee.

Serão feitos apenas 1.000 exemplares, dos quais 500 terão a carroceria larga (widebody) e pintura roxa “Plum Crazy”, e 500 terão a carroceria estreita e pintura azul “B5 Blue”. Os modelos com a carroceria larga e pintados de Plum Crazy terão rodas de 18 polegadas de diâmetro e 11 polegadas de tala, com os pneus radiais 315 de arrancada. Os modelos azuis, com a carroceria estreita, terão rodas de 20 polegadas com 9,5 polegadas de tala e pneus radiais de arrancada de 275 mm.

Com exceção da carroceria e das rodas (e das cores, claro), os dois carros terão as mesmas especificações: o motor 6.4 de 492 cv, a suspensão adaptativa com “Drag Mode” para arrancada, um capô SRT com scoop funcional, extratores de ar e travamento por presilhas/pinos, e saídas de escape pretas. Os dois também compartilham os freios Brembo com quatro pistões. (Leo Contesini)

Clube Chevetteiros Curitiba reencontra e restaura Chevette usado no transporte de doente

Esta é uma daquelas história que nos faz renovar a esperança na humanidade. Uma história de diversos acasos, e de gente que, altruisticamente, olha para uma situação injusta se desenrolando à sua frente e diz: “Ei, isso eu posso ajudar a resolver.”

É por isso que vivemos próximos: para poder ajudar um ao outro. O mundo seria melhor se as pessoas ajudassem umas às outras quando suas habilidades e conhecimento assim permitem. E foi isso que fez o Clube Chevetteiros Curitiba PR (#clubechevetteiroscuritiba) recentemente.

Tudo começa quando o Leandro Bittencourt, um associado do clube, ouviu em uma rádio de Curitiba a notícia de um alerta de furto. Uma senhora que tem uma filha com paralisia cerebral usava seu Chevette, já bem usadinho, para levá-la para tratamento no hospital toda semana. E numa dessas viagens, roubaram o Chevette dela, que estava estacionado na frente do hospital.

Já de cara o Leandro ajuda: liga para a rádio e pede mais fotos e informações do carro para divulgar o alerta de furto nas redes sociais. A injustiça desta história move todo mundo; reportagens na TV local em seguida também ajudam a divulgação. Finalmente, esta mobilização dá resultado: cerca de cinco dias após o Roubo, o Chevette foi localizado, abandonado em Curitiba.

A dona do Chevette liga para o Leandro para agradecer a ajuda, e na conversa, ele descobre que o carro fora danificado: rodas e pneus diferentes, elétrica do painel danificada, e estava sem bateria.

Isso foi o suficiente para o Leandro, e o clube, entrarem em ação. Oferecem ajuda para colocar o carro em funcionamento novamente. Mas, em vez de fazer só isso, restauraram o carro completamente e o entregam de volta a ela praticamente novo de novo.

Nós aqui do FlatOut parabenizamos o Leandro, o Clube Chevetteiros Curitiba/PR, e todos os parceiros do clube que ajudaram nesta ação. Estender a mão em auxílio a um desconhecido é mais difícil do que parece, mas faz uma diferença imensa na vida de quem precisa de ajuda. Nem que seja só a mão e um ombro amigo.

Mas neste caso é ainda mais que isso. É uma ajuda financeira, mas uma que não é só dinheiro: só o conhecimento e a habilidade do clube poderia saber como restaurar um Chevette tão bem e tão rapidamente assim. E isso, claro, fez toda a diferença aqui. (MAO)

 

Ducati lançará moto inspirada no Lamborghini Huracán STO

É duro tentar frear o cinismo quando se vê coisas assim, com distinto cheiro de caça-níquel. Explico: tanto a Lamborghini quanto a Ducati são marcas do grupo VW, mais especificamente debaixo da Audi. É claro que “sinergias” entre as duas vão acontecer. Não é a primeira vez que as duas “se juntam” afinal de contas: quem lembra da Ducati Diavel 1260 Lamborghini, inspirada no Siàn FKP 37 e limitada a 630 unidades?

Agora lá vamos nós de novo: a Ducati mostrou uma imagem teaser de um modelo “muito especial”, que será lançado em 2 de setembro (conhecido popularmente como “amanhã”). Segundo ela, “combina exclusividade, atitude esportiva e charme”.

A imagem mostra uma entrada de ar de fibra de carbono, bem como o emblema Lamborghini STO. Também podemos ver uma pintura em dois tons que mostra mais uma dica: é Verde Citrea da Lamborghini. Provavelmente é uma moto feita para fazer par com um Lamborghini Huracán STO em garagens de gente que fica animada com esta ideia, e tem algum dinheiro para gastar.

Será uma nova moto, uma modificada, ou apenas decoração lamborghinística em uma Ducati existente? Como ainda não se tem notícia uma Ducati que não seja desejável, esta, de qualquer forma, não deve ser diferente. Veremos no lançamento mais adiante esta semana. (MAO)

 

Novo Range Rover chega ao Brasil

O Range Rover é um dos primeiros SUV que se comportava como um automóvel, e não um Jipe, lá no longínquo ano de 1970. Com a dominação mundial que ocorreu desde então do gênero de automóvel, o Range Rover evoluiu para ser o Mercedes-Benz classe S do gênero. Luxo, desempenho, e discrição em um pacote irresistível para milionários. E, frequentemente, blindado.

A atual geração do Range Rover foi mostrada lá fora no fim de outubro do ano passado. Agora chega aqui ao Brasil, custando entre R$ 1.160.650 e R$ 1.604.170. É a epítome do carro de luxo moderno, então o preço não deveria assustar ninguém.

São oferecidas duas opções de motorização: primeiro, um mild-hybrid com motor 3.0 turbodiesel de 6 cilindros associado a um sistema elétrico de 48 volts, 350 cv e 71,3 kgfm, e câmbio automático de 8 marchas. Depois, um V8 de 4.4 litros a gasolina com 530 cv, e 76,4 kgfm, também automático de 8 marchas. Ambos são paquidermes de bem mais de 2 toneladas, mas velozes pacas de qualquer forma: o 0-100 km/h é em 6,1 e 4,6 segundos, respectivamente, e ambos passam dos 230 km/h de final.

A lista de equipamentos e luxos diversos é tão extensa que cansaria até o mais dedicado dos compradores. Vamos dizer assim: o termo “completo” foi inventado para carros deste tipo.

Eles são (respire fundo): frenagem de emergência, monitor de colisão traseiro, monitor de tráfego traseiro, assistente de estabilidade de reboque, assistente de estacionamento 360 graus, assistente de ponto cego, assistente de manutenção de faixa, assistente de aclives, controle de descida, controle dinâmico de estabilidade, controle eletrônico de tração, freio de estacionamento elétrico, controle de frenagem em curvas, esterçamento de todas as rodas, teto solar panorâmico com abertura, iluminação ambiente, compartimento refrigerado no console, ar-condicionado de quatro zonas, heads-up display, carregador wireless, soleiras de alumínio, porta-malas com abertura por gesto, conexão com Apple CarPlay e Android Auto, volante aquecido, bancos em couro com climatização e 24 ajustes elétricos, painel de instrumentos conta com tela digital de 13,7″, central multimídia com tela de 13,1″, e finalmente um par de displays de 11,4″ montados nos encostos de cabeça dianteiros. Ufa! (MAO)


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