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Sucessor do McLaren P1 chega em 6 de outubro
Depois de 11 anos a McLaren finalmente está lançando o legítimo sucessor do P1 e mais novo herdeiro do F1. O carro será revelado em menos de duas semanas, no próximo dia 6 de outubro, mas a McLaren já começou a divulgação do modelo com um vídeo sobre a linhagem “1” da marca, no qual o pessoal que encabeçou o desenvolvimento deste novo carro discorre sobre o que faz um carro ser parte desta linhagem “1”.
Entre as características estão a necessidade de ser um novo benchmark para a categoria, e também uma mudança de geração tecnológica — e é por isso que os recentes modelos da Ultimate Series, caso do Senna, Elva, Speedtail e Solus GT, não foram considerados sucessores do P1.
Como a McLaren menciona essa mudança de geração e novo benchmark, é certo que teremos algo mais avançado que um híbrido configurado como um P1 mais avançado. Também não veremos um modelo 100% elétrico, mas é certo que ele será um híbrido e que a metade elétrica terá muito mais potência e atuação no conjunto do que no P1.
Quanto ao nome, ele também não foi revelado — por ora ele é conhecido apenas como McLaren P18, seu código interno. O vídeo, contudo, deixa claro que ele será um carro “1”, então podemos esperar que ele tenha alguma letra (ou letras…) antes do número 1, como o F1 e o P1. A imprensa britânica chegou a especular nomes como R1, Z1 ou M1, mas todos já foram usados por outras fabricantes — a Yamaha usa o R1 em sua famosa moto esportiva, e a BMW tem registrados os nomes Z1, X1 e M1. A1, Q1 e S1 também o fariam parecer um Audi, enquanto C1 tem relação com o Corvette e é uma marca registrada pela Citroën.
Por isso, nossa aposta é que o sucessor do F1 e do P1 não terá apenas uma letra, se for mantida a tradição do número 1 — afinal, as opções seriam B1, D1, E1, G1, H1, I1, J1, K1, L1, N1, O1, T1, U1, V1 e W1 e nenhuma delas tem cara de supercarro. Também não dá para usar McLaren One por que a Mercedes já fez isso com o AMG One. Por isso, não será surpresa, por exemplo, se este novo McLaren for batizado GT1 ou MCL1 ou mesmo Ultimate 1. (Leo Contesini)
Que tal comprar um Toyota AE86 do Alibaba?
Uma das maiores evidências de que Carlos Tavares está certo e que a indústria automobilística está em modo de segurança é a valorização de carros antigos. Depois que mataram o carro popular, carros velhinhos em bom estado vendem tão facilmente quanto pãozinho quente às seis da tarde. Carros antigos custam o preço de carros novos, e os carros novos, bem… a crise está aí na cara de todo mundo.
Até mesmo os fabricantes começaram a explorar o segmento de forma oficial. O que antes se limitava a museus e acervos históricos, passou a ser um grande filão para quem tem história e ousadia suficiente. Veja a Jaguar e a Aston recriando modelos antigos, a Porsche e a Nissan voltando a fazer peças para seus clássicos e até mesmo a Ford oferecendo modelos de continuação. Isso, sem contar o enorme mercado de reprodução de peças. É possível comprar praticamente todos os paineis da velha Kombi, Jeep CJ ou do Fusca. Carrocerias de Corvette e Mustang ou do Ford “Deuce Coupe”.
É um negócio tão lucrativo, com uma demanda tão alta que até os chineses começaram a aproveitar: eles agora fabricam e vendem o monobloco do Toyota AE86 no Alibaba!
Sim, da mesma forma que você pode comprar saca-rolhas e bases de recarga de iPhone no marketplace chinês, agora é possível comprar um monobloco do Toyota AE86. Claro, ele não é feito pela Toyota, mas por um fabricante chamado Jiangsu Aodun Automobile Industry Company, um fornecedor da FAW-GM — a segunda maior fabricante da China.
Além do Hachiroku, eles também vendem a carroceria do Toyota Land Cruiser/Bandeirante, do Land Rover Defender e da Kombi, além de peças para modelos de praticamente todas as marcas do planeta. E eles já fazem isso há três anos.
Os monoblocos custam a partir de US$ 9.500 no caso do AE86, mas eles são vendidos somente em lotes de, no mínimo, cinco unidades. Quanto maior o lote, mais barato o negócio fica, podendo chegar a US$ 8.500 a unidade nos lotes de mais de 11 peças.
As fotos do monobloco do AE86 mostram os pontos de referência usados em escaneamento tridimensional, o que indica que eles certamente foram copiados desta forma. Considerando que a fabricante é fornecedora da indústria automobilística, ela tem capacidade de recriar os monoblocos com a mesma qualidade de construção dos originais — embora possa ter barateado a produção pela redução dos pontos de solda.
E ainda que eles sejam menos rígidos que os originais, eles certamente estarão mais alinhados que qualquer AE86 a venda no mundo hoje, depois de quase 40 anos de culto ao modelo. Em último caso, uma gaiola resolve todos os problemas, certo?
Jeremy Clarkson acha os carros modernos “uma m***”
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Agora que se retirou do segmento automobilístico definitivamente, com o encerramento de The Grand Tour e das produções com James May, Richard Hammond e o produtor Andy Wilman, Jeremy Clarkson parece se sentir ainda mais livre para falar o que pensa sobre os carros — e, por acaso, nos leva a entender a decisão do trio sobre o fim das produções.
Em uma watch party do episódio final de “The Grand Tour”, ele respondeu perguntas do público e uma delas perguntava se, “depois de 35 anos, ele ainda tem a mesma paixão por carros”. A resposta, direta como um jab de boxeador foi “Não. Sinceramente, não. Eles são todos umas m**** agora.”
Elaborando mais a resposta, ele ainda disse achar que “estamos todos na mesma em relação a isso”, e que não consegue identificar 80% ou 90% dos modelos atuais. “Não sei o que eles são. Não me importo”, disse. “Eles dizem ‘temos um novo sistema híbrido’, estou cag**** pra isso”.
Considerando que Clarkson está batendo os 65 anos de idade, isso poderia soar como uma reclamação de um velho resmungão, mas note que a opinião dele sobre os carros novos é muito comum até mesmo entre leigos. Note que encontros de carros antigos atraem público no mundo inteiro enquanto os salões do automóvel, um a um, foram desaparecendo nos últimos anos, misturando-se aos.. clássicos. Note também o que eu mencionei acima na nota do AE86: há evidências concretas de uma preferência popular por carros antigos. O futuro chegou e ele não é exatamente do jeito que a gente pediu. E isso fica cada vez mais claro, sr. Tavares.
Mansory volta a atacar com suas obscenidades sobre rodas – Purosangue é a nova vítima
A Mansory é realmente uma preparadora exclusiva. Não há muita gente no mundo que pode comprar os carros que ela modifica e há menos gente ainda com o mau-gosto necessário para requisitar seus serviços. Mas em um planeta com 8 bilhões de pessoas, há gente suficiente para sustentar essas atrocidades. É por isso que eles conseguiram colocar as mãos em uma das esgotadas Ferrari Purosangue e dar o toque exclusivo da Mansory ao modelo. O resultado, previsivelmente é [trecho removido pelo comitê gestor da internet global].
O modelo foi transformado em “Pugnator” — talvez por que ele seja deformado como um pobre cachorro pug que é a palavra latina para “competidor”, uma tentativa de fazê-la parecer mais agressiva do que ridícula. No processo, eles pegaram a Ferrari e desfizeram toda a suavidade que os designers conseguiram no desenho final do SUV/GT com muita fibra de carbono marmorizada, respiros, asas e aletas e um spoiler patético.
As rodas também são da Mansory, o modelo FC.5, e são a única coisa aceitável do pacote. Elas medem 22 polegadas na dianteira e 23 polegadas na traseira, onde os discos de freio parecem pequenos e solitários. A pintura também é um ponto que se salvou, porque é basicamente uma variação do que se espera em uma Ferrari — a tonalidade é chamada de vermelho “Vermillion Red”.
O consolo é que a Mansory deu um pouco mais de potência à Purosangue com uma “mexidinha” da ECU e um novo sistema de escape menos restritivo, por isso, ela chega aos 765 cv e 74,2 kgfm — um aumento de 40 cv e 2 kgfm em relação à original. Por dentro ela é igualmente cafona, combinando couro branco com costura vermelha e apliques de fibra de carbono vermelha marmorizada.
O que mais espanta nesse projeto, contudo, é que a Mansory — que está por aí desde 1989 —, pretende fazer outros seis iguais a este, limitando a produção a sete unidades. O preço não foi divulgado, mas a Purosangue parte de US$ 425.000, então você pode imaginar que essa atrocidade pode chegar facilmente perto do milhão de dólares.