Todo mundo meio que concorda que quem inventou o hot hatch foram os alemães quando, em 1976, a Volkswagen apresentou o Golf GTI, com seu motor 1.6 de 110 cv, menos de 800 kg na balança e dinâmica caprichada. Desde então, muita coisa mudou, e hoje em dia a potência tem um papel mais importante não apenas no desempenho de um hot hatch, mas também em sua reputação.
Claro, existem algumas gemas escondidas — o Renault Sandero RS, por exemplo: fora de contexto, 150 cv não são exatamente de fazer cair o queixo. Contudo, ao lembrar que são 150 cv vindos de um motor 2.0 aspirado em um hatchback de baixo custo fabricado no Brasil e desenvolvido com a ajuda da divisão RenaultSport francesa — sim, o Sandero RS merece a sigla —, a coisa toma outra proporção. Ainda mais agora, quando os motores pequenos, turbinados vêm tornando-se rapidamente a norma.
A gente gosta do Sandero RS, isso não é nenhuma novidade. Se os hot hatches nasceram na Alemanha, hoje em dia há outra nação que manda muito