FlatOut!
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Car Culture Pensatas

Como Clarkson, Hammond e May revolucionaram o jeito de se falar de carro

Em 2002 eu parei de assistir à TV. Ficamos sem grana, cortamos a TV a cabo e, sem nada interessante na TV aberta, acabei perdendo o hábito. Na época eu me interessava mais por guitarras e baixos e amplificadores valvulados. Então, quando estava entediado, eu ficava tocando, ou ligava o computador para procurar tablaturas ou trocar ideias sobre equipamento. Apesar das guitarras dominarem meu tempo livre, nunca deixei de curtir os carros — eu só me interessei menos por eles naquela época. Eu havia assistido a "60 Segundos" e, como todo moleque de 18 anos fiquei loucão pela Eleanor. Entre downloads de músicas e conversas sobre captadores Filtertron, válvulas 6L6 e tentativas de decifrar o esquema elétrico do meu amplificador velho, eu dava uma olhada nos carros antigos em classificados online, fazendo planos ingênuos para o futuro. Essa rotina semi-offline começou a mudar três ou quatro anos mais tarde. A conexão com a internet era mais rápida e uma novidade me "reconectou" à televisão: